Despedida



O tempo não volta para eu dizer o amor que guardei na garganta.
Não pára à espera do meu passo lento e não apaga a emoção contida.

Ah! Tempo de ausência e saudade agora!
Ah! Tempo da mais profunda solidão de menina.
Eu quero a minha mãe!

Senhor de mim e de todos nós, misericórdia!
Ensina-me a tua perfeita ordenação do universo
E se entender que mereço tal carinho
Entrega à minha mãe a dor da minha saudade.

Ah! Vontade de viver um último dia ao seu lado, mãe querida!
Ah! Necessidade de segurar na tua saia e dizer tolices!

Diz a ela, Ó Deus Supremo, que a amei sem saber dizê-lo.
E que quando eu me apresentar no desembarque da estação
Que sejam dela os braços a me receber.


Autor: Nara Junqueira


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