Filhos da Africa: grupo afro na região de messejana
Este grupo nasceu na decada de 90, com a proposta de aglutinar força em prol da cultura negra na região metropolitana de Messejana, com apoio de vários militantes dos bairros vizinhos. Tinha a missão de estudar a consciencia negra e fortalecer a luta racial para a igualdade racial na igreja e na sociedade, com apoio de sacerdotes e leigos engajados das pastorais sociais e Comunidades Eclesiais.Foram protagonista destes grupos as lideranças: Leda, Kim, Joelma (Santa Maria), Iara (Palpina), Pe. Luis e Chico (Palmeiras), Frei Fernãncio (Seminario Serafico), Frei Cicero, Frei Evandro, Chiquinho, Frei James, Pe. Chico, Conceição, Cristiane, Maura (Palmeira), Maria, Adelmo (Otávio Bonfim), Jane (São Bernardo), Claudio, Marcos e Reginaldo (São Bernardo), Jose (São Bernardo), João (São Bernardo). Os grupos de reflexão eram acompahados com assessoria de Frei Fernancio, Pe. Luis, Pe. Chico e os militantes da pastoral da comunicação e Pastoral Operaria, eram integrantes ativos: Joelma, Kim e Maura, Dona Maria.
Haviam diversos shows e caminhadas nos dias 20 de novembro de cada ano, geralmene convidavam Zé Vicente e Luis Axé e artistas da comunidade. Diversos Grupos específicos eram articulados para animar festas e comícios: grupo de dança afro afoxé, grupo de teatro, grupos de capoeira nas seguintes comunidades: São Bernardo, Palmeira, Palpina, Janguruçu, Conj. Mimbó e Conj. Santa Maria, tinha o Grupo de Teatro: Conjunto da Marinha; Grupo de Reflexão: Santa Maria e Palmeira, com este grupo realizaram vários seminários temáticos e projetos alternativos com grupos de Capoeira de Angola e Regional, o mestre Assis deu apoio pelo menos por dois anos, depois veio o mestre chibatinha e cria o grupo específico de capoeira de Angola no conjunto Renascer perto da Palpina. Com o crescimento do grupo um dissidente cria o Grupo de pagode ( São Bernardo ), com este grupo chegaram a gravar um cd, mas aos poucos o grupo desintegrou e terminou sem continuidade de seus membros.1996, o grupo termina seu ciclo de orgnização criando tendências diversas que multiplicaram outros grupos de atuação em outros aspectos além da negritude. Foi criado o grupo politico: com novos militantes engajados na busca politica e poder negro. Ao encerrar o grupo que deu uma oportunidade para os jovens da época. Hoje fica a lembrança de um tempo em que os Agentes de Pastoral negros foram os protagonista desta idéia que partiu de um grupo de capoeira para depois se tornar um grupo de reflexão.
Autor: Fernancio Barbosa
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