Nosso Mundo
Como uma bola de barro no espaço,
Bichada a girar no infinito.
Homens, bichos viventes,
Perguntam-me se acreditam em Deus.
Escravo da vida, do pecado e da morte,
Apenas crêem no invisível que vêem.
Vivem tristes, pasmados e perdidos.
Jamais crêem no que não vêem.
Resta o homem o sopro divino,
Para dar-lhe idéia de vida.
De amar e ter sentimentos,
Para em Deus poder crer.
Autor: João do Rozario Lima
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MUNDO INDIVIDUAL
Este mundo tão cruel,
Que nos leva a entristecer.
Ter força é necessário,
Contra os erros combater.
Fomos separados mestres,
Quem sabe sem entender.
Ser mestre é ser humilde,
E nunca prevalecer.
Não somos dono do mundo,
Nem o dono do saber.
Só apenas condutores,
Quando alguém quer conhecer.
Esta estrada é infinita,
Com muitas encruzilhadas.
Se eu penso saber tudo,
Por certo não serei nada.
Pra saber tem que ouvir,
Sem ouvir como aprender.
Transmitir conhecimento,
É preciso aprender.
Autor: João do Rozario Lima
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Sinceridade
Na alma sem maldade,
No olhar sem esperança.
No perdão é que nós vemos,
Um sorriso de criança.
Na benção paternal,
No coração com alegria.
É que possamos ver Deus,
Na união da família.
Só com essa aliança,
Que se unem as criaturas.
Espantando todas as tristezas,
Que estejam no coração.
Não concentra o mal nessa alegria,
Para guiar o mais divino amor.
Invadindo os corações,
Libertando-se do pavor.
Autor: João do Rozario Lima
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SOMBRAS DA VIDA
Irmãs da tristeza,
Filhos das matas.
Invadem as paisagens,
Sombrias e fecundas.
Tem forma de manadas,
A movimentar-se como o vento.
Deixando na alma,
O medo e o lamento.
Ao surgirem de manso,
O sublime terror.
Colhendo visagens,
De medo e pavor.
Que aparece tão rápida,
E tristonha sem luz.
Em um mundo confuso,
Sem paz e sem luz.
Tenho medo das sombras,
Desse imenso sertão.
Que me rouba dos olhos,
O brilhar da visão.
Tenho medo da fome,
Que invade essas vidas.
De viver neste mundo,
Sem ter paz e comida.
Autor: João do Rozario Lima
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O AMOR
Quem foi que me despertou tão loucamente,
Que me fez tão alucinante.
Quem me falou com tamanha doçura,
Que me transformou esta minha alma tão descrente.
Meus joelhos vergaram-me,
Eu senti tudo claro e perfeito.
Tive um misto receio de aventura,
Que me fazem eloqüente - estando nudo.
O amor dourou-me os dias de tristeza,
E sendo uma emoção ele é contudo.
Aquele que pendura e não passa,
E não deixa quem ama ser iludido.
Autor: João do Rozario Lima
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A INESQUECÍVEL
Tem em teus olhos ó divinal mãe,
A candura lirial de um sol nascente.
É tão formosa como a luz do dia,
Que mantissa teus cabelos docilmente.
Quando a luz da manhã acaricia,
Do teu rosto a divinal frescura.
E quanto mais eu procuro minha mãe,
Teus olhos tão singelos e puros.
Se quisesse dizer-te meus desejos,
Não seria morrer sem que eu veja.
Seu sorriso que eu possa e veja,
O resumo de tudo que eu quisera.
Entre todos os sonhos escolhia,
Pra final de toda eu diria.
Ao som da noite murmurar,
O nome da mãe que eu queria.
Autor: João do Rozario Lima
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MAIOR AMOR
Há coisa maior nesse mundo,
Que seja com todo acerto.
O nascer do amor profundo,
Que todos aqui tem direito.
Crescei e enchei essa terra,
Isso nos disse o Senhor.
Palavras tão doces e singelas,
Do bom e amado Senhor.
Não traia a beleza infinita,
Quando mergulharmos nas lutas.
Lembrem-vos dos santos conselhos,
Da coisa maior dessa vida.
Lembrai-vos daquelas palavras,
De Cristo antes de morrer.
Que o homem precisa ser salvo,
Em vida antes de morrer.
Não pode amar as riquezas,
Nem mesmo a ela apegar.
Ser rico é bom nesta vida,
Em outra não vã precisar.
Somente aqui nesta terra,
Quem sabe tu vai precisar.
Morrendo aqui deixa tudo,
No alem nada poderá entrar.
Autor: João do Rozario Lima
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Autor: João do Rozario Lima
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