O Romantismo: Transormações Na Filosofia Moderna



INTRODUÇÃO

Esta pesquisa mostrará algumas caracteristicas básicas sobre o movimento romantista. Começaremos primeiramente à tratar sobre o seu surgimento e sua expansão pelo Continente Europeu. Não deixando de mostrar sobre as modificações verificadas, na filosofia, nas artes, em fim, na forma de pensar e na forma do homem se expressar (caracteristicas do romantismo)

Achamos necéssario mostrar aos leitores o conceito epstemológico do termo “romântico” e “romântica”, a fim de facilitar a compreênção do movimento Romantista.

Verificaremos também nesta pesquisa sobre a tamanha impôrtancia do romantismo para os ramos já mencionados: filosofia das artes. Dentro do Continente Europeu. Posteriormente destacaremos alguns dos pintores, músicos e compositores, e um filosofo, que se destacaram fortemente no Romantismo.
Por fim, esta pesquisa pressupõe mostrar sobre a influência do romantismo Europeu no Brasil no campo da Literatura. Não deixando tambem, de verificar os principáis estágios, autores e os conteúdos trabalhados por estes. 

SURGIMENTO DO ROMANTISMO

Antes de falarmos das caracteristicas deste movimento denominado de Romantismo, torna-se necessário verificar onde este surgiu e quais os motivos que levaram os homens a mudarem completamente seu conceito sobre a Ilustração. Esta que veneráva tanto a razão e se esquecia de certas caracteristcas que o homem possuía. Gabriel Valle em sua feliz demonstrações nos orienta sobre a decadência do projeto da Ilustração. Vejamos.

“O ousado projeto da ilustração, sem metafisica e sem transcendência, soçobrou. A Revolução Francesa da conquista da Bastilha, e dos acordes emocionantes da Marselhase, prometendo, Liberdade, Igualdade e Fraternidade, chegou a guilhotina e a terror institucionalizado. Em vão, pois, todos os notáveis avanços da ciência e da técnica dos seculos XVII e XVIII” (VALLE, 2001, p 148)

Como podemos notar, a ilustração não teve grandes sucessos. Em nome da razão, dos avanços da ciência, sem a crença da metafisica e sem a transcedência. Surge o romantismo, que “é antes de tudo, reação a razão da ilustração. A razão, tornada absoluta pelos ilustrados franceses, deformavam o próprio homem. Esquecia-se que o homem também é coração” (VALLE , 2001, p.147).

Em conceitos genéricos, o romantismo segundo Gaarder nos mostra, “começou em fins do século XVIII e durou até meados do século passado. Depois de 1850, (...) épocas inteiras que compreendem igualmente a poesia, a filosofia, a arte, a ciência e a música” (GAARDER,1998,p368). Não resta duvida, portanto que, o romantismo foi um movimento que ampliou a capacidade do homem. Antes deste movimento o homem utilizava unicamente a razão, a matemática, a experiência, pós o romantismo, tem-se o coração, a imaginação, o amor, e anseio etc.

Gaarder entende que o romantismo começou “na Alemanha como reação à parcialidade do culto à razão apregoado pelo iluminismo” (GAARDER, 1998, p.369). Sem duvida a Alemanha irá se fixar como um dos pontos de referência de nascimento do romantismo.

É necessário, porém, verificar uma certa peculiariedade, que segundo alguns autores marca o romantismo da Alemanha. Em suma, é “justamente no campo da literatura, da arte e da estética que brota o Romantismo alemão, conhecido como o ‘Sturm und Drang’ (1766-1817)” (VALLE, 2001, p 149). é um movimento “cuja influência dominante Rousseau. (SARAIVA; LOPES, p.640).

Nota-se também que o Primeiro Romantismo alemão é preparado não só pelo Sturm und Drang, mas tambem  “pelas escolas místicas germanicas, entre as quais a de Boheme, e pela Filosofia de Fichete e de Shelling, caracteriza-se pela exaltação anarquica das virtualidades do indivíduo, e pela transposição da pura arte de um sentimento revolucionário impraticavel no campo objetivo das instituições” (SARAIVA; LOPES, ....,p.641)

Não resta duvida, que o primeiro sentimento de Romantismo na Alemanha em “perspectiva geral do Sturm und Drang, foi acentuar um forte pessimismo a respeito à sociedade e à própria civilização” (CITELLI, 1990, 17)

Já alguns autores entendem que o Romantismo surgiu na Inglaterra como
“Hauser, entre eles. (...) Daí afirmar que na Inglaterra não ocorreu, como em outros lugares, uma ruptura violenta entre o classicismo e o romantismo. O que existiu, nesse caso foi um certo desenvolvimento natural marcado, provavelmente, pela precocidade da burguesia inglesa” (CITELLI, 1990, p.16)

Na França verificamos em seu surgimento um romantismo, mais, especificamente no ambito da política. Nos orienta Citelli que a França funcionou como

“grande codificadora do romantismo, apresentava no final do sex XVIII uma paronama altamente explosivo. De uma lado uma sociedade fechada, onde a mobilidade social praticamente inexistia, de outro as massas entreges à miséria e à opressão” (CITELLI, 1990, P.17)

Verificamos, portanto, que é desta luta de classes que surge a inspiração romantica pelos françeses. Mas é importante mencionar que o romantismo neste local é complicao de ser compreendido, pois há varias fases e estas não se demonstram de forma uniforme e precisa. Nachamn Falbel citado por Adilson Citelli, ilumina o nosso caminho fazendo um breve paronama histórico, dizendo que:
“Se, de um lado, o saudosismo sentimental para com a antiga França impera nos primeiros romantiscos, já em Chateaubriand e Lamartine se visualiza uma concepção inteiramente monárquica dos Bourbons, os revolucionários parecem ao mesmo tempo querer derrrubar o romantismo difundido nos meios intelectuais françeses. Mais tarde, com Victor Hugo, que se indentifica com as idéias de progresso, fraternidade e democracia do povo, deparamos com uma nova tendência do romantismo político. Certos valores sobressaem-se nesse romantismo político, valores esses que definem melhor e o que qualificam historicamente como pertencente ao século XIX, pois ele se alimenta das evocações da Revolução Francesa e do imério que a sucede” (CITELLI, 1990, p 20)

Cláro que na França não deixou de haver traços no campo da musica, da pintura, e inclusive, traços no campo do Teatro Romântico.
A guise de conclusão, o romantismo como catégoria históriográfica (e geografica), “designia o movimento espiritual que envolveu não somente a poesia a filosofia, mas tambem as artes figurativas e a musica” (REALE, 1998, p.19) na Europa no final do século XVIII e a primeira metáde do século XIX.

ROMANTISMO E SEU CONTEÚDO EPSTEMOLOGICO

Definir o romantismo é terefa bastante difícil, havendo até quem diga ser ela impossivel ! Não é nada pacífico definir o conteudo epstemologico da palavra, pois, sabemos muito bem que nos apresenta de diversas definições. Para melhor compreendermos a difilcudade, vejamos a seguinte frase

“Alguem chegou a calcular terem sido dadas mais de cento e cinquenta definições diferentes desse fenômeno. Mittner recorda que o próprio F. Schelegel, o fundador do círculo dos românticos, escreveu ao seu irmão que não poderia enviar-lhe a sua própria definição da palavra ‘romântico’ porque tinha ‘125 folhas de extensão”! (REALE, 1991, p.18)

Reale, tambem concorda que o termo romantismo é tarefa deveras dificil. A palavra romântico tem uma longa complexidade Histórica. Reale nos mostra em sua obra que este adjetivo aparece pela primeira vez
“na Inglaterra por volta de meados do século XVII como termo usado para indicar o fabuloso, o extravagante, o o fantástico e o irreal (como é encontrado, por exemplo, em certos romances de cavalaria)” (REALE, 1991, p.18)

Portanto, antes mesmo do movimento romantista trabalhado por nós. As definições eram tratadas de forma negativa, assim verificadas na citação acima. Porém, o Romantismo com o passar do tempo, resgatou desta perspectiva negativa, passando a ser utilizado para indicar cenas e situações positivas, em poesias “românticas” etc. Assim, gradativamente “o termo ‘romantismo’ passou a indicar o renascimetno do instinto e da emoção, que o racionalismo predominante no século XVIII não conseguiu suprimir inteiramente” (REALE, 1998, p.18). E Romantica (s), passou a significar a “moderna forma de arte” (REALE, 1998, p.18)

Saraiva e Lopes, também informam em sua obra que o
“adjectivo ‘Romantico’ é de origem inglesa (romantic) e deriva do substantivo romaunt, de origem francesa (roman ou romant), que se designa os romances medievais de aventuras. O empregro da palavra genarizou-se a tudo aquilo que evocava a atosfera desses romances” (SARAIVA; LOPES, p.631)

Portanto, não nos resta duvida que romantismo, romântico (a), significa tudo o que envolve o sentidos e sentimentos das pessoas através de seus diversos modos (veremos mais adiante).

Sabendo que o termo romantismo possui, várias significações resolvemos dividir em três ponto de vista: O piscológico, o formal, e da temática..
Em seus aspectos piscológico, o romantismo “seria o predomínio da vida emocional e da visão imaginativa sobre a razão e o espírito ordenador” (SARAIVA; LOPES, p.631). Do Ponto de vista formal o romantismo caracteriza-se pela abolição de regras clássicas (SARAIVA; LOPES, p.632). E por fim, no angulo da Temática o Romantismo se caracterizaria por vários temas:

“o tema da natureza especialmente em alguns de seus aspectos (...) os temas medievais, o o tema do indivíduo em conflito com a sociedade, ou à margem dela, (...) os temas dos exóticos” (SARAIVA; LOPES, ....,p.631)


Resta agora saber qual a verdadeira importância do romantismo para a ciência, a filosofia e para as artes. Assunto que veremos de forma concisa a seguir.


IMPORTÂCIA DO ROMANTISMO PARA À FILOSOFIA E OUTROS RAMOS DO CONHECIMENTO

Sabendo que o homem não é movido somente pela razão e que este possui sentimentos e paixões que também o move. Em suma, é necessário, porantanto verificar qual a importância do advento romantista para a filosofia e outros ramos, tais como: da literatura e das artes.
Morin descreve que

“a importância da fantasia e do imáginário no ser humano é inimaginavel; dado que as vias de entrada e saída do sistema neocerebral, que colocam o organismo em conexão com o mundo exterior, representam apenas 2% do conjunto, enquanto 98% se referem ao funcionamento interno, constitui-se um mundo psíquico relativamente independente, em que ferementam nacessidades, sonhos desejos, idéias, imagens, fantasias e este mundo infiltra-se em nossa visão ou no mundo exterior” (MORIN, 2002...)


Não nos resta duvida, que tanto na filosofia quanto em outros ramos já citados, inclusive também o da ciência, devem concordar que a racionalidade necessita “reconhecer a parte do afeto, de amor e de arrependimentos. A verdadeira racionalidade conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanismo (Morin,2002...). As idéias principais, portanto, é que os filosofos não devem cair no verdadeiro racionalismo “que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e à vida” (MORIN, 2002,...) Tal decaso não seria irracional !.
E ainda, devem ser aceitas, todas as formas de expressão, tanto pelo ramo das artes (música, pintura e representação) como da literatura. Como já verificamos é valida a “imaginação”, os “sonhos” e os “sentimentos”, como forma de conhecimento.
Sobre sua importância. A título de curiosidade, Rubem Alves, mostra-nos de uma forma figurada, que o romantismo existe e não temos como negar isso. Ele tem a sua importância. Vejamos

“Alguém perguntou a Bethoven, depois de haver ele executado ao piano uma de suas composições:
‘Quer que o senhor quer dizer com esta peça musical? Que é que ela significa’
‘O que ela significa? O que quero dizer? È simples’
Asentou-se ao piano e executou a mesma peça.
Ela Não signigicada coisa Alguma. Não se tratava de uma coisa que significa outra um símbolo. Ela era a própria coisa.” (ALVES,1984, p.55)

Nota-se portanto, que assim é também o romantismo. Este não significa outra coisa, senão ele mesmo, e sua importância está em sua propría existência. Para confirmamos tal afirmação, Rubem Alves em sua segunda figuração citando Aechibald Mac Leish, dispõe que um “poema deveria ser palpável e mudo como um fruto redondo. Um poema deveria não ter palavras como o vôo dos pássaros, um poema não deveria significar coisa alguma simplismente...ser” (ALVES, 1984, p.55). Assim tambem é o romantismo.
Em suma, às idéias principais do romantismo está na subjetividade, (“identidade ontológica e gnosiológica da realidade, que dá margem à imensa subjetividade”) (VALLE, 2001, p.171), oposição a ilustração, presente o panteismo e antropodeísmo (“o homem sera o único Deus para o homem”) (VALLE,2001, p.171), e principalmente a presença da metáfisica.
Conhecendo, portanto, as estruturas e próprias do romantismo, podemos passar para à caracterização dos princípais romantistas que contribuiram para dussipar os horizontes iluministas.


PRINCÍPAIS ROMANTISTAS: TOCAR, PINTAR, REPRESENTAR E ESCREVER.


Sabendo da extensão dos ramos de conheciemento que surgiu ou se transformaram graças ao Romantismo, limitaremos apenas no campo da música, da pintura e da filosofia.
Não é de duvidar que música sempre foi muito importante para o homem. Notamos na obra de Citelli, que a música antes do romantismo era também uma

“das atividades artísticas mais significativas no contexto das sociedades aristocráticas. Até as grandes transformações revolucionárias XVIII e início do XIX, os musicos viviam basicamente vinculados às cortes ou às igrejas. Monarcas e bispos disputavam os grandes compositores”


Os compositores românticos irão romper com o pasado musical explodindo com os ritmos homogeneizados com uma carga de alta densidade emotiva. Nota-se que os “sentimenso são agoras levados ‘a sério’ (...) entre canhões e lamúrias, choros e risos irrompe o desejo de denunciar os dilaceramentos mais fundos da alma” (CITELLI, 1990, p.22). Importante notar que o romantismo rompe com à idéia de que o música e compositores estão vinculados com a igreja ou monarcas.
São os músicos e compositores importantes de serem listados: Vivald (1678-1741), Tartini (1692-1770), Haydn (1732-1809), Saint-Saëns (1835-1921), Mozart (1756-1791) e Beethoven (1770-1827). Verificaremos brevemente apenas os dois ultimos, a começar por Mozart.

“A música de Mozart, encenada em burlescos teatros populares e carregada de fantasia e vôos imaginativo (...) Foi gênio criador de A flauta mágica (...) A trajetória de Mozart representa no fundo, a tensão entre a liberdade de criar – o rompimento com fronteiras extremamente formalizada”


Pode-se-ia dizer, que Mozart é um romantista “pelas influências que recebeu do Sturm und Drang, podem ser sentidas em sua peça como a ‘Sonata em Lá menor (CITELLI, 1990, p.22) dentre outras obras. A título de curiosídade, sabemos que Mozart
“tinha oito anos quando sua primeiras sonatas (...) foram públicadas. (...) Seu pai era vionilista. (...) logo percebeu que o filh não estava interessado apenas em tocar, ele queria compor música” (TURNER, 1997, p.30)


Beethoven (1770-1827), nós mostra em sua música que uma pessoa “consegue exprimir seus próprios sentimentos e anseios. Nesse sentido Beethoven foi um artista ‘livre” (GAARDER,1991, p.369). Deste compositor e músico, Gaarder cita duas grandes obras: Sonata ao Luar e a Quinta sinfonia. Ouvindo estas peças “dá para perceber como Beethoven conseguiu dar vazão a todo o seu romantismo na Sonata ao luar e a toda a sua dramaticidade na Quinta sinfonia” (GAARDER, 1991, p.369). Outras obras são as três sonatas para piano e violino “que formam o Opus 30, em 1802, dedicando-se a Alexandre I, czar da Rússia”. (TURNER, 1997, p.33)
No ambito da pintura, podemos verificar uma paraleno entre o Renascimento e o Romantismo, “um deles é a importância que se dá ao papel da arte no processo de conhecimento humano” (GAARDER, 1991, p.369). Kant teve tamanha importância em sua estética ao investigar a arte e o que acontece qunado somos arrebatados por algo belo.

“Quando nos voltamos para uma obra de arte sem qualquer outro interesse senão o de ‘vivenciá-la, o mais (...), nós ultrapassamos as fronteiras do que podemos “saber”, ultrapassamos, portantom as fronteiras de nossa razão” (GAARDER, 1991, p.369)

Significa dizer que um artista pode muito bem nos dizer aquilo que razão se vê incapaz de falar. Poder-se ia dizer que o artista cria o seu mundo, expõe seus sentimentos, e mastra para todos vê-lo.
Alguns pintores importantes do romantismo foram: Francisco Goya, Delacroix, Jacques-Lous David, William Turner. Limitaremos apenas, em Delacroix e Willian Turner.
Delacroix, configura-se em suas obras o romantismo. Em uma delas, O combate entre Giaour e o paxá, ele demonstra

“o vigor e a força de um guerreiro, num jogo cromático caracterizado pelo contraste e pala ênfase na dispersão de luz. O fato de os guerreiros serem destacados está dentro de um contexto muito próprio dos quadros de Dekacroix” (CITELLI,1990, p.31)

Willer Turner (Londres, 1775-1851), demonstra a expressão do paisagismo, de cenas que destacam o poder da natureza, a vida no campo dentre outras. Enfim, ora a natureza aparece de forma assombrosa, hora seus ventos sopram a favor do homem. Em uma de suas obras; Tormenta de neve no vale de Aosta, William pinta uma uma situação em que há “uma revolta vigorosa da natureza. Os homens pequenos e frágeis, parecem minúsculas aparições diante da magnitude da tormenta de neve” (CITELLI, 1990, p.35). Por tal motivo consideram Willina Turner como um pintor do impressionismo.
No campo da filosofia não nos resta dúvida de que o maior filosofo desta época foi Friedrichi Wilhelm Shelling,

“que viveu de 1775 a 1854. Ele tentou suprimir a divisão entre ‘espirito’ e ‘matéria’. Shelling dizia que a natureza inteira, tanto a alma humana quanto a realidade física, era expressão de um único Deus ou do ‘espirito do mundo’.” (GAARDER, 1991, p.373)


A idéia deste filosofo portanto é que “o espirito do mundo deve ser procurado, (..) tanto na natureza quanto dentro de cada um” (GAARDER, 1991, p.373) Podemos então, concluir que o espirito do mundo esta tanto na natureza quanto na consciência do homem e estas seriam expressão única.
È importante lembrar que há vários outros filosofos do romantismo, porém nos limitamos somente a este.
È indiscutivel que o romantismo, influênciou toda a Europa, este movimento tambem ultrapassa o Atlantico e vem a atingir o Brasil, principalmente no campo das artes, mais esclusivamente na Literatura. Vejamos a seguir.


REFLEXOS DO ROMANTISMO NO BRASIL

Esta pesquisa, não teria fundamento se não verificassemos o romantismo presente também no Brasil. Sabemos que este movimento se expandiu na Europa. E seus reflexos vieram a atingir o Brasil. Golçalves de Magalhães já dizia “Hoje o Brasil é filho da Civilização francesa” (NICOLA, 1995, p.72).
O Romantismo se “inicia no Brasil em 1836, quando Gonçalves de Magalhães publica na França a Niterói – Revista Brasiliense, e no mesmo ano lança um livro de poesias romanticas intitulado Suspiros poéticos e saudades” (NICOLA, 1995, p 71).

Verifica-se portanto que o o romantismo no Brasil, está presente na maior parte a Literatura através das poesias, contos, prosa, romances etc. Alguns traços tambem são traduzidos em pintura e em teatros, porém não como naquela.

Após 1822, “era preciso configurar o rosto da nação nova, definindo seus próprios objetivos. Ao grito do ipiranga era necessário fazer corresponder os gritos da independência de outros segmentos da vida nacional” (CITELLI, 1990, p.46), tais caracteristicas já cultivada na Europa “se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar as crises sociais, financeiras e econômicas” (NICOLA, 1995, p73). 

CONCLUSÃO

Concluimos com a presente pesquisa que o Romantismo, foi uma movimento que surgiu na Europa, especificamente na Alemanha, e se alastrou pela Inglaterra, França, Espanha, dentre outros países da Europa. Notamos que suas manifestações em cada país teve suas proprías caracteristicas e importâncias.

Notamos com a presente pesquisa que o Romantismo dissipou definitivamente com a Ilustração, trazendo alguns benefícios tais como: o surgimento da metáfisica, o forte crença e aceitação em Deus ou deuses com o panteísmo, presença do existencialismo Enfim, houve a ampliação do Conhecimento Humano, expandindo-se portanto para o campo das artes, e da música e da Literatura.

Verificamos que o homem, no romantismo se completa, não é somente célebro, mas é um conjunto de razão e coração. Neste periodo, diferentemente do anterior, é valido falar em “sentimentos”, “amor”, “sonhos”, “desejos” etc. 
Tal movimento foi tão forte, que alastrou-se e chegou seus reflexos no Brasil onde foi manifestado, mais especificamente, na Literatura. O objetivo primeiro, atribuir ao Brasil uma idêntidade, mostrando sua exuberância natural, seus heróis
, etc. Dentre outros motivos.
Autor: Davi Souza de Paula Pinto


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