Informática Na Educação E Os Alunos Monitores



O desenvolvimento científico e tecnológico mundial interfere diretamente nos paradigmas educacionais, produzindo alterações na educação com a efetivação de metodologias que se apropriem do uso de tecnologias.

Com a utilização dessas tecnologias surge a necessidade da melhora em desempenho e qualidade da educação, em especial a dos níveis médio e superior é notória, em face do avanço dos padrões tecnológicos e organizacionais do mundo do trabalho e das relações sociais. Esse desempenho reflete sobremaneira na metodologia adotada pelo professor.

Percebe-se a insatisfação dos alunos na forma como os conteúdos são ministrados, o que nos leva a muitos questionamentos e ao desejo de proporcionar uma mudança na prática pedagógica do professor em sala de aula. É através de relatos dos próprios alunos de como gostariam que essa ou aquela disciplina fosse repassada, que se busca uma alternativa.

Baseado nesses relatos surge a idéia de desenvolver um projeto para integrar alunos da rede pública estadual, cuja idéia principal é a capacitação destes alunos para que atuem como monitores utilizando-se dos software aplicativos pedagogicamente e a integração com outras escolas num trabalho colaborativo que possa representar segundo LITWIN (1997, p. 90):

A contribuição para a aprendizagem desde uma perspectiva inovadora, isto é, que favoreça a participação solidária entre os alunos; possibilite a pesquisa, a aprendizagem por descoberta e a recriação dos conhecimentos; apresente uma visão integradora em sua concepção, e propicie o tratamento interdisciplinar dos temas do currículo.

Utilizando-se do computador como ferramenta pedagógica a interdisciplinaridade pode constituir-se num incentivo para a inclusão e letramento digital no enriquecimento e na transformação da prática pedagógica do educador em sala de aula.

Nesta perspectiva e frente ao novo paradigma que se traduz na criação e implementação do Almanaque Virtual do Estado do Paraná apresentamos mais esta possibilidade didática enquanto uma metodologia que se descortina em mais um recurso de interação, fonte de pesquisa e apropriação de conhecimento.

OBJETIVO GERAL:

Preparar alunos tornando-os monitores, e a integração de escolas para um trabalho colaborativo e interdisciplinar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Capacitar alunos para atuarem como alunos-monitores nos laboratórios de informática da escola utilizando como ferramenta os software aplicativos e a Internet a fim de que o computador seja mais uma ferramenta no processo ensino-aprendizagem;

• Construir um sitio para intercâmbio entre os estabelecimentos de ensino onde possam publicar seus trabalhos;

• Incentivar a participação dos alunos no processo ensino-aprendizagem;

• Explorar as capacidades criativas inerentes ao ser humano.

• Melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

• Provocar mudanças na atuação do professor, superando o papel de transmissor de conhecimento, e auxiliando a construção do papel de gestor do processo de aprendizagem.

JUSTIFICATIVA:

Os avanços tecnológicos vem possibilitando diferentes transformações na sociedade contemporânea. De modo geral, essa tecnologia vem interferir no processo educacional.

Além de facilitar a comunicação e disponibilizar a troca de novas informações a implementação deste possibilita novas formas de ordenação da experiência humana especialmente no que tange a cognição e a atuação com a máquina e sobre si próprio.

Na atualidade nosso cotidiano é permeado por diferentes tecnologias que estão intimamente ligadas a um desenfreado desenvolvimento mundial.

Neste contexto, a educação é vista como parte integrante da sociedade que caminha na direção de integrar, a estar aberta às inovações, a atuar e implementar novos hábitos, a despertar diferentes percepções, a contribuir para um comportamento mais ético, junto aos indivíduos que buscam uma sociedade mais justa, voltada ao ideal da emancipação plena, onde a autonomia seja o arcabouço da tão propalada socialização.

É próprio deste inicio de século a competição, a retórica pelo excelência oriunda de novas descobertas em todas as áreas do conhecimento, da genética a tecnologia robotizada que por sua vez definem novas exigências ou um novo perfil de cidadão que certamente abarca os jovens educandos que se preparam para ingressar no mundo do trabalho. Dessa assertiva, este projeto pode vir a representar aqueles em formação mais uma oportunidade de estarem efetivamente inseridos no campo do uso das tecnologias da comunicação e da informação, para que possam delas extrair, apropriar, interagir, produzir e socializar conhecimentos com parceiros mais experientes.

Embora a nova LDB (Lei nº 9394/96) inclua a Educação para o Trabalho como principio norteador para a construção da cidadania como base fundamental para que se tenha uma educação de qualidade, sobretudo, que esteja voltada para a adequação e utilização das novas realidades tecnológicas todo esse processo tem caminhado de forma muito lenta.

Embora haja estabelecimentos que ainda não tenham recebido computadores, a utilização dos Laboratórios de Informática (LI) em alguns estabelecimentos tem sido realidade, especialmente no desenvolvimento de projetos pedagógicos onde, o educador que se encontre motivado ou que tenha recebido formação continuada vem fazendo uso dos recursos disponíveis.

Verificou-se a necessidade de preparar os alunos das escolas públicas do Estado do Paraná para que pudessem estar permanentemente contextualizando e construindo conhecimentos, internalizando as novas exigências da sociedade.

É uma preparação que se justifica, diante da necessidade a que está afeto todo individuo que busca a valorização de sua auto-estima, a compreensão de suas diferentes capacidades, enfim colaborar na construção da cidadania e de sua própria identidade vislumbrando novas perspectivas.

A tecnologia está presente em todas as ações de nosso cotidiano e precisa ser utilizada para cumprir sua função. Para COLOM CAÑELLAS (1994) cit in LION (1994 p. 29):

A tecnologia, esta desempenhará um papel diferente do desenvolvido até o presente. Parece estar aí para propiciar o desenvolvimento de possibilidades individuais [...] utilizando a informática o homem alcança novas possibilidades e estilos de pensamento inovador jamais postos em prática, o que quer dizer que o ambiente organizador, em vez de alienação, procura novas perspectivas e reatualização das múltiplas capacidades mentais que possui o homem... A tecnologia vai transformando também nossas mentes porque de alguma maneira temos acesso aos dados, mudamos nosso modelo mental da realidade e nossa representação do mundo, já que chegamos a mais informação [...] Os integrados entendem a tecnologia como neutra, objetiva, positiva em si mesma e científica. Incorporá-la é sinônimo de progresso. De qualquer forma nos ensinam a resgatar as possibilidades, as virtudes e o vigor da tecnologia.

Urge, portanto, que este progresso se viabilize através da inserção das novas tecnologias na sala de aula, através da capacitação de alunos-monitores sem, no entanto, deixar de lado as tecnologias tradicionais (giz, quadro-negro, flip sharp, fitas de vídeo, televisão, jornais, revistas, livro didático, etc.), estas que nos tem servido tanto e ainda nos são muito úteis.

DESENVOLVIMENTO:

O desenvolvimento deste projeto teve início no mês de agosto de 1999 com dois encontros semanais no laboratório de informática do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) instalado no CETEPar – Curitiba – PR.

Inicialmente foram indicadas por afinidade dos coordenadores do projeto e pela disponibilidade dos diretores em desenvolverem o projeto, as escolas estaduais Colégio Estadual Ivo Leão EFM e Colégio Estadual Pedro Macedo EFM, ambas da cidade de Curitiba - PR que contavam com laboratórios de informática provenientes dos programas PROEM e PROINFO instalados e em funcionamento. Os alunos foram indicados pelos diretores pelo conhecimento na operacionalização básica do computador e pela comunicação interpessoal.

Efetuou-se um levantamento junto aos alunos para se verificar o domínio da máquina, de posse das informações, procurou-se aliar o aplicativo às disciplinas Biologia, Inglês, Matemática, História, Geografia, Física, etc. ou aquela de maior afinidade do aluno cuja finalidade é caminhar na direção da qualidade no ensino em cada estabelecimento envolvido.

Os educandos iniciam as atividades utilizando-se de software editor de textos, de apresentação, artístico, das planilhas eletrônicas, além de um recurso para criação de páginas web sempre, elaborando, construindo atividades interdisciplinares, oportunizando aos estabelecimentos envolvidos mudanças em suas práticas pedagógicas, bem como possibilitando um novo enfoque na aplicação da grade curricular como processo de ensino e aprendizagem. Especificamente elaboraram um texto integrando disciplina X ferramenta; criaram histórias em quadrinhos, efetuaram pesquisas na Internet, criaram folder, banner e cartão de visita além da página na web. Como recursos tradicionais foram utilizados livros, periódicos e outros materiais de consulta.

Afora isto, para vivenciar na prática a função de monitores nos laboratórios de informática elaboram uma aula, cada um na disciplina de sua preferência e aplicaram-na nos Colégios de origem, pois compreendiam que era assim que o processo deveria se viabilizar. Para SANDHOLTZ, RINGSTAFF E DWYER cit in LITWIN (1997 p. 83), os “alunos haviam-se tornado especialistas no uso de determinadas aplicações do computador, software e hardware e sabiam mais do que seus professores e colegas” o que se configurou quando os monitores apresentaram as atividades em sala de aula, para exemplificar o que era possível realizar na máquina enquanto um mero recurso no processo da construção do conhecimento, que jamais irá substituir o professor de sala de aula.

Planeja-se e constrói-se uma maquete, cuja finalidade é a de sensibilizar para uma melhor qualidade de vida demonstrando os conteúdos curriculares aplicados no plano material, que estão presentes no cotidiano do aluno e que também podem ser elaborados e trabalhados no computador, conforme o tema gerador.

Para verificar a aplicabilidade das atividades, os alunos elaboraram e aplicaram uma aula na disciplina de maior afinidade no colégio de origem. Os resultados da pesquisa, as expectativas levantadas pelos alunos e pela apresentação do projeto no V Encontro Nacional do PROINFO realizado em Faxinal do Céu no período de 08 a 12 de novembro de 1999 e, no Workshop da Oficina de Projetos promovido pelo NTE - Curitiba - CETEPAR de 29 a 30 de novembro de 1999, nos levaram a concluir que os laços de relacionamento se estreitaram entre a os gestores dos estabelecimentos e seus alunos.

A fim de divulgar o projeto, os alunos criaram também cartões de visita, elaboram e construíram um sitio (w.w.w.angelfire.com/nt/ntevida), para disponibilizar todos os trabalhos elaborados, as apresentações, fotos e resumos das disciplinas com seus tópicos desenvolvidos.

Assim, tem-se presente que as tecnologias tradicionais como giz, quadro- negro, flipsharp, vídeo, programas gravados da televisão, revistas, jornais, material concreto, livro didático e tantas outras continuam presentes e não devem ser abandonadas, pois significam enriquecimento da prática pedagógica do professor.

As expectativas de cada professor e também o receio de trabalhar os conteúdos de suas disciplinas com o auxílio do computador repercute na mudança da prática pedagógica. Os professores passam a se sentir motivados a se tornarem pesquisadores que refletem a própria prática bem como sua atuação no cotidiano.

Segundo DEMO (1997, p. 14) "quem ensina carece pesquisar; quem pesquisa carece ensinar. Professor que apenas ensina jamais o foi. Pesquisador que só pesquisa é elitista explorador, privilegiado e acomodado" é, pois, o educador quem pode e deve buscar a integração do uso dos computadores dentro do domínio das suas disciplinas, de forma a atingir os objetivos da alfabetização e letramento digital.

O computador, em comparação com o professor construtor do conhecimento, sempre estará em desvantagem, pois repassar informações escritas em um livro didático qualquer um pode, mas ensinar nem todos conseguem, e isso influi na qualidade do conhecimento adquirido pelo aluno.

Os alunos-monitores tem como uma das funções, auxiliar os professores a vencer as barreiras desse novo paradigma que é a utilização do computador, essa máquina tão mística para alguns; SANDHOLTZ, RINGSTAFF E DWYER em LITWIN (1997, p. 83), relata que enquanto “professores experientes com conhecimento do currículo, gerenciamento da sala de aula e princípios de aprendizagem – alguns professores não se sentiram à vontade em saber pouco mais que seus alunos sobre a tecnologia” bem como a dificuldade em se trabalhar em parceria nos laboratórios de informática. Só se aprende a fazer fazendo.

No desenvolvimento do projeto foi elaborada e aplicada uma enquete: "Como você gostaria que fosse nosso colégio?", onde, por amostragem, uma turma de cada série de cada turno respondeu esta pesquisa. O resultado é surpreendente, as sugestões as mais diversificadas possíveis. Os alunos ao responderem esta pesquisa, realmente se empenham em fazer dela um veículo de comunicação e expressão de suas idéias. Os resultados obtidos são organizados em gráficos, e os dados plotados em planilha eletrônica.

Depois de desenvolvido o projeto, efetua-se uma avaliação do processo pelos diretores das escolas envolvidos, os quais se comprometem a implementar as inovações sugeridas pelos alunos conforme resultado da pesquisa realizada em seus respectivos estabelecimentos.

A avaliação do processo se dá de forma diagnóstica, priorizando o paradigma do aprender a aprender ao qual nos remete DEMO (1993), o ensino com pesquisa, o desenvolvimento cognitivo e o afetivo, visando sempre o trabalho colaborativo e a parceria nas atividades.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A sociedade tem exigido mudanças no aprimoramento dos professores, pelo fato de estarem inseridos em uma instituição educacional a qual pertence à comunidade. Com o intuito de situar as exigências do mercado atual frente o processo de globalização, elucidando assim a necessidade do professor adotar em sua prática pedagógica os recursos tecnológicos disponíveis para a execução de suas atividades e buscar informações atualizadas a serem transmitidas aos alunos, visando a melhoria na qualidade do ensino.

As mudanças nos paradigmas educacionais se faz por pioneiros que devem ter em mente que o que parece ser impossível hoje, poderá ser o padrão de amanhã e, todos nós como cidadãos, mas principalmente como professores e educadores temos a chance de sermos pioneiros em nossas áreas de atuação, pois temos a oportunidade única de trabalhar com as novas gerações, estas que incorporarão os novos paradigmas como desafios naturais em seu desenvolvimento na construção do saber.

Este pioneirismo ocorre no momento em que os alunos se encontram predisposto a atuarem como alunos-monitores, se capacitando, elaborando e aplicando atividades em ambientes informatizados, sobretudo se utilizando das novas tecnologias disponíveis no mercado.

Acreditamos que o desenvolvimento deste trabalho possibilitou e possibilitará auxiliar no processo de implantação das novas tecnologias nas escolas e que é possível instigar os educadores a buscarem um paradigma emergente para sua prática pedagógica. Nesta caminhada de reconstrução da docência que possa vir a atender as exigências da sociedade do conhecimento, em especial a utilização do computador como ferramenta a serviço das novas metodologias educacionais.

Os alunos inicialmente tímidos e retraídos, com receio de expor suas idéias, se tornaram inquisidores, críticos e sem medo de colocar suas opiniões aos professores e diretores. Com este incentivo do aprender a aprender os alunos se revelaram grandes pesquisadores e muito criativos.

Através de conteúdos escolhidos dentro do planejamento curricular os alunos-monitores apresentam aos demais parceiros formas diversificadas de trabalhar estes mesmos conteúdos com software específicos do Office97 enriquecendo assim a metodologia da prática pedagógica interdisciplinar no computador e em maquete, sem esquecer as demais tecnologias.

Assim, a busca pela integração dos educandos da rede pública de ensino estadual para atuarem como alunos-monitores nos laboratórios de informática dos estabelecimentos onde estudam, terá alcançado sua real finalidade quando educadores e sociedade compreenderem que para aprender é necessário disponibilizar os diversos recursos tecnológicos presentes em nossas comunidades, partindo para uma conquista do compartilhamento do aprender pela pesquisa auxiliando seus parceiros (colegas de classe) na construção do conhecimento, ocupando o espaço que lhes cabe na sociedade.

Bem, a realidade é que a educação está mudando e vai mudar cada vez mais em nossas escolas. Digamos que ela é a grande alavanca para a formação do cidadão, o que nos resta é dar o impulso para que isso aconteça.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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AMARAL, Marco Antonio. Software aplicativos: como avaliá-los? Monografia apresentada para conclusão da Especialização em Informática na Educação. SEED/CEFET. Curitiba, 1999.

BEHRENS, Marilda Aparecida. Formação Continuada dos Professores e a Prática Pedagógica. Curitiba: Champagnat,1996.

CHAVES, Eduardo O C. & SETZER, Valdemar W. O Uso de Computadores em Escolas: fundamentos e críticas. São Paulo: Scipione, 1998.

DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados,1996

KUSMAN, Noeli de Fátima. Informática Educativa: pressupostos para alicerçar uma metodologia inovadora no ensino da Química. Monografia apresentada para conclusão da Especialização em Informática na Educação. SEED/CEFET Curitiba,1999.

LITWIN, Edith.(org.) Tecnologia Educacional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

MACHADO, José Nilson. Epistemologia e Didática. As concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente . São Paulo. Cortez. 1995.

NIQUINI, Débora Pinto. Informática na Educação: implicações didático- pedagógicos e construção do conhecimento Brasília:UNIVERSAUCB,1996.

PAPERT, Seymour. A máquina das crianças. Repensando a escola na era da informática. Trad. Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

SANCHO, Juana M.(org.) Para uma tecnologia educacional. Trad. Beatriz Affonso Neves Porto Alegre: Artmed,1998.

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação: professor na atualidade. São Paulo: Ërica,1998

* Mestre em Educação pela UNESPAR/FAFICOP. Professor licenciado em Ciências, Química e Matemática. Atua na Coordenação Regional de Tecnologia na Educação –Cornélio Procópio – PR e-mail: [email protected]


Autor: Marco Antonio Amaral


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