TESOURO EM VASO DE BARRO



TESOUROS EM VASO DE BARRO 2 co 4.7 "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" Paulo continua defendendo seu ministério, o qual desempenha pela misericórdia de Deus. Deixa bem claro que a mensagem que prega e o genuíno evangelho. Nesse capitulo ele se compara a um vaso de barro, pequeno e frágil, mas que guarda um grande e precioso tesouro. Essa lição nos mostra que, a despeito da nossa fragilidade, o senhor nos usa na expansão do seu reino. Na aula de hoje atentaremos para a conduta do ministério de Paulo, a fragilidade e o conteúdo dos vasos de barros, e finalmente, da glorificação final desses vasos. Veremos que o Senhor decidiu, soberanamente, concretizar seus propósitos através de vasos frágeis, os quais, paradoxalmente, conduzem um conteúdo precioso. I. PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6) 2.Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; e, assim, nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Neste versículo Paulo contrasta sua personalidade com a dos falsos apóstolos. Note que Paulo, rejeita as coisas que por vergonha se ocultam, se referindo aos falsos apóstolos,ele fala que suas obras por vergonha, baixeza, ignomínia, não são dignas de serem repetidas (Ef 5.12), são atitudes condenáveis, as quais são reveladas pela luz do Evangelho (Ef 5.13).Os Falsos apóstolos, andam com astúcia e falsificando a palavra de Deus. Apesar de Paulo não falar os detalhes das obras desses homens, ele nos revela em outras passagens que tipo de obras eles praticavam, quais sejam: Andavam com falsos discursos, artimanhas que induziam ao erro doutrinário (Ef.4.14); Adulterando, prostituindo, falsificando Palavra, interpretando conforme suas crenças; Corrompendo e explorando alguns irmãos, para atender interesses pessoais (2 Co 7.2); Mercadores da Palavra (2 Co 2.17); era comum em seus discursos, palavras de lisonjas e suaves (Rm 16.18); Eram inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18), ou seja, não sofriam por amor a obra de Deus, mas, se preocupavam com as coisas terrenas, eram materialistas (Fp 3.19).Paulo não distorce a Palavra de Deus (2) e prega a Jesus e não a si mesmo (5).A mensagem do apóstolo é simples, ele não trata de si mesmo, mas do Cristo Crucificado (II Co. 4.5), escândalo para os judeus e loucura para os gregos (I Co. 1.23). 4.Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos que não crêem, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Apesar de Paulo ter explicado várias vezes várias doutrinas elementares do ministério da Nova Aliança, que é revelado através do Evangelho de Cristo, muitos judeus e gentios estavam com o entendimento "fechado", "cego", mesmo Paulo apelando para suas consciências (4.2), afim de manifestar-lhes a verdade, mesmo assim eles não entendiam a mensagem da cruz de Cristo, conseqüentemente estavam se perdendo. Satanás cega as mentes dos não crentes, evitando que vejam a luz do evangelho. O deus deste século (Jo 12.31; 14.30; 16.11; Ef 2.2), ao chamar Satanás de "deus deste século", Paulo mostra uma força sobrenatural - maligna, nos "bastidores" da vida real da humanidade, que emana da pessoa de Satanás, que tem cegado todos os que defendem e praticam a impiedade e perversão da Palavra de Deus(MT 13,4,19). (Ef 2.2,3 ) ? ele rege o pensamento predominante do mundo(Política, cultura, artes e religião) .O apostolo se refere a "era presente" em contraste com a "era futura" . " Um bom general deve penetrar no cérebro de seu inimigo". Satanás empregas idéias universalmente aceitas, para convencer as pessoas que suas sugestões ardilosas são validas, " Todos estão usando drogas, que mal faz experimentar ?", " Ninguém mais e fiel no casamento", " Virgindade e coisa ultrapassada, careta", " Seu casamento esta ruim, tente ser feliz com outra pessoa", "Ter essa criança vai atrapalhar sua vida". II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12) V 7 ? "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós." Paulo retrata nosso corpo como um vaso de barro no qual Deus colocou um grande tesouro, o evangelho. No antigo oriente os vasos de barro eram comumente encontrados nos lares. Diferentemente dos vasos de metal ou de vidro, os de barro eram adquiridos por baixo preço e quebravam com facilidade. O que Paulo quer dizer ao usar a metáfora do vaso de barro? A figura usada fala da pequenez, da fragilidade do homem, que mesmo assim e o instrumento que Deus usa para a expansão do seu reino (I Co. 1.26-28) .O vaso só adquire valor se colocado nele algo precioso." O viver cristão não e a remoção da fraqueza, tampouco e meramente a manifestação do poder divino;e a manifestação do poder divino na fraqueza humana. O cristão não e como um ser angelical , mas continua humano e cheio de fraquezas . A presença do espinho na carne proporcionou a Paulo maior graça (2 Co 3.5; 12.7-10) A fraqueza do homem só serve para engrandecer a mensagem Saber que o poder é de Deus, e não nosso, deve nos afastar do orgulho e nos motivar a manter nosso contato diário com Ele, nossa fonte de poder. Nossa responsabilidade é deixar que as pessoas vejam Deus por nosso intermédio. Os problemas e as limitações humanas trazem muitos benefícios: 1. Ajudam-nos a lembrar o sofrimento de Cristo por nós; 2. Ajuda a não termos orgulho; 3. Ajudam-nos a ver além dessa vida tão curta; 4. Provam a nossa fé; 5. Dão a Deus a oportunidade de demonstrar seu grande poder. Não se ressinta por seus problemas. ?Veja-os como oportunidades de adquirir experiências com o Senhor?" Neste ponto da carta, Paulo discute a realidade do sofrimento na vida cristão e a forma como devemos agir. "8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" . As aflições são inevitáveis, porém o consolo divino traz refrigério e descanso, 2Co 1.3,4 " Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus." ATRIBULADOS ? NÃO ANGUSTIADOS PERPLEXO ? NÃO DESANIMADO PERSEGUIDO ? NÃO DESAMPARADO ABATIDO ? NÃO DESTRUIDO De quatro maneiras Paulo enfatiza que o poder de Deus vencia sua fraqueza no ministério: 1) Os problemas pressionavam severamente de todos os lados (ou de todas as formas), mas por causa do poder incomparável de Deus, eles não podiam angustiá-lo ? o que também pode significar que eles não podiam nem mesmo restringi-lo de disseminar o Evangelho; 2) Ele às vezes via-se perplexo diante das muitas adversidades, e nem sempre entendia o que lhe sobrevinha e os motivos de tais coisas estarem acontecendo, mas nunca tinha o tipo de desespero que duvidava de Deus; 3) Ele era perseguido (no grego, inclui as idéias de ser expulso e perseguido de lugar em lugar; cf. At 14.5,6; 17.13), mas não ficava desamparado. O Senhor não o abandonou, nem seus companheiros o deixaram em apuros; 4) Ele era abatido pelos inimigos, mas não destruído ou arruinado" (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203). "Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos"(10); Paulo faz uma descrição dessas experiências, identificando-as com os sofrimentos e morte de Jesus Cristo. E um relacionamento intimo, profundo Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele ? Fp 1.29 Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte ? Fp 3.10 Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja ? Cl 1.24 Sofre pela igreja 11,12 III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18) Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco - 4.14 ( I Co. 15.20-23 ) .Um corpo ressurreto (1Co 15.52-54) Paulo fala do homem interior e do exterior HOMEM EXTERIOR HOMEM INTERIOR E CORRUPTIVEL RENOVA-SE DE DIA EM DIA SOFRE TRIBULAÇÃO GLORIA INCOMPARAVEL AS TRIBULAÇOES SÃO LEVES A GLORIA E PESADA AS TRIBULAÇOES SÃO MOMENTANEAS ATENTA PARA O QUE N SE VE ATENTA NO QUE SE VE ATENTA PARA AS COISAS TEMPORAIS ATENTA PARA A ETERNIDADE Os sofrimentos do tempo presente não são para ser comparados com as glórias por vir que em nós serão reveladas (Rm. 8.18). As tribulações de Paulo foram leves e momentâneas apenas no seu modo de ver (I Co. 1.8,9; 2.4; 4.8,9; 6.4-10; 11.24-27), pois ele não atentava para as coisas visíveis, mas para as invisíveis e eternas (II Co. 4.18; Rm. 8.19-23; Fp. 3.20-21). Paulo mostra que o vaso, ou seja, o homem exterior esta se desgastando, mas o tesouro que esta nele continua intacto. Ele insta com eles para que não deixem que as coisas temporais e visíveis os façam perder a visão das coisas invisíveis e eternas. O cristão não deve se preocupar tato com o cuidar do "vaso" a ponto de negligenciar o tesouro que nele há. O homem exterior não deve merecer mais atenção que o homem interior CONCLUSÃO Somos frágeis vasos de barro, mas em nos esta um grande tesouro. Nossa força vem do Senhor Não perca a perspectiva da eternidade Valorize mais o homem interior (parte espiritual) que o homem exterior Carlos Roberto Alvarenga Allvabaxter.blogspot.com
Autor: Carlos Roberto


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