A serpente e o cisne branco



Ela também têm palpebras,Mas não se engane,Ele é uma cobra,Com todo os  atributos...Ela não tem venenoMas não se enganeEla é uma cobra,Ela serpenteia para seduzir,Se enrosca para esmagar,E engole sem mastigar...

O Homens ainda e o mesmo, ocila entre santas e libertinas.

Outra me promete amor,Amor de cisne branco,Amor de vida inteira,Somos dois, somos umVivendo em dois corpos.Nos amamos assim: carnalmenteSem saciar o amor,fogo não apaga fogo,E adormecemos em assim:Um dentro do outro.

Octávio GuerraJ.Nunez O IMPARCIALISMO Análise do Poema A métrica imparcialista é exposta nesses versos desse poema, nele a métrica  é feita com a mesma quantidade de palavras em todos os versos, e a quantidade desses versos resulta em um número impar, sendo duas estrofes compostas por versos pares mais o verso imparcial que somado as duas estrofes torna a quantidade de versos impar . O verso impar  ou imparcial abrange o ponto de vista das duas estrofes.


Autor: José Nunez


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