Levando para casa o amor



No tráfego lento e quente só o coração se acelera. Meu amor, minha amada, minha parceira, minha melhor amiga, em poucos instantes será minha... ...minha em poucos instantes... ...por poucos instantes. Chega a hora da alegria, muitos beijos e abraços, corações em festa, vidas entrelaçadas. Reafirmação, confirmação. Começa a viagem: muitos assuntos, permeados de ansiedade e muita saudade. Nesse trajeto que de longo aos meus olhos fica breve, começam os "beijinhos de sinal". Temos poucos segundos: ...vermelho = delícia ...amarelo = atenção... "ah chegou o verde!" Leves toques de buzina marcam o fim desse deleite. Assim vamos, de sinal em sinal, sentindo o amor fluir por nossos poros, narizes, olhos e bocas. Voltamos aos assuntos do dia dividindo o tempo em juras de amor afirmações de saudade legítima e verdadeira. Poucos instantes entre sinais de trânsito, o que mais importa são outros sinais: os do compromisso de vida e amor, esses sempre verdes, livres, desimpedidos, que trocamos intensamente. Ali não há cruzamentos perigosos, não há pista escorregadia, não há sequer limite de velocidade. "Tudo podemos Naquele que nos fortalece". Somos gigantes em terra de anões! Passamos a ser não mais dois mas somente um em amor. Chega o fim do trajeto: "em casa!" Mas que pena, não é a minha e sim a dela... Despedidas contrariadas, assim como em ondas que vêm, nos buscam e vão nos deixando. Nos deixamos ir, braços esticados, olhos que não se permitem ver nada mais que o outro. Emoção... Saudade em adianto... "Até amanhã amor meu... Fique com Deus! Amo você."
Autor: Leonardo Jansen


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