Minha História



 

Hospital central da cidade de Nova Iguaçu,Rio de janeiro 8;00 horas da manhã eo dia começa com um choro de bebê.

É foi assim que cheguei neste mundo,me chamo Alan Miranda Ribeiro filho de uma mãe guerreira chamada Vera Miranda Ribeiro e de um pai covarde chamado Artur Borges Fernandes de mello,antes de contar a minha historia preciso voltar um pouco no tempo pra falar de uma baiana da cidade de jequié chamada Vera,coincidentemente esse já foi o nome de nossa patria, Vera tinha 15 anos era morena cabelos longos negros e olhos tambem morava numa cidade de interior, vivia na roça e como toda menina de interior sonhava com os encantos da cidade grande, cançada da rotina de cuidar de gado, galinhas e plantações ela resolveu fugir de casa, em direção a cidade maravilhosa, catou um pouco de roupa, e pos o pé na estrada, Vera ganhou o mundo, e a unica coisa que ela não encontrou nessa jornada foi bons samaritanos,chegando no Rio de Janeiro, Vera fez amigos e começou a trabalhar fazendo faxinas.logo ela conheceria o pai de sua primeira filha Ursula, mas o romance não durou muito e pouco depois do fim desse romance ela embarcou em outro com um escandinavo que seria pai de sua segunda filha Etiene, e apesar de por algum tempo este homem cuidar com todo amor e fartura de vera e sua prolie, esse relacionamento não duraria muito tambem, e foi no final desse namoro que começaria a ser escrito a minha historia numa má fase financeira, e carente de amor e atenção sem parentes para auxiliala Vera fes uma pessoa uqe seria uma amiga pra vida toda, uma morena clara de cabelos encaracolados negros chamada Clea.

Clea pedagoga sempre aconselhava Vera já que essa não teve muita chance deestudar e pouco tempo depois surgiria na vida de Vera Artur que pra ela era um principe embora estive se mais pra sapo, Portugues ,careca e bem acima do peso, mas com um jeito conquistador e uma condição financeira muito bem resolvida e Vera foi se envolvendo, então pouco tempo depois Vera descobre que estava gravida, o problema éra que Artur já era casado e já tinha filhos e não queria mais um herdeiro, então pegou uma boa quantia em dinheiro e mandou que Vera fize se um aborto, Vera tratou de pegar o dinheiro e comprar um belo enchoval,(ainda bem.) rsrsr e assim no dia 23 de março de 1979 nascia eu, branco cabelos ralos castanhos e bem escandaloso. E dois anos depois nasceria meu irmão artur que foi a gota dagua pro Artur pai, que abandonou minha mãe de vez, que ficou agora com 4 filhos pra criar sem casa própria e sem emprego fixo, então Clea resolveu lhe ajudar , Clea que era madrinha de Ursula combinou que tomaria conta dela pra que minha mão pudesse trabalhar, um cunhado a sogra de Clea cuidaria de Etiene e Artur ficaria com a madrinha,parecia que estava tudo resolvido, só esqueceram de mim, ai minha mãe conseguiu um emprego em ipanema que era pra dormir a patroa permitiu que eu ficasse desde que não atrapalhase o problema é que eu atrapalhava e muito, o apartamento era bem chic tinham muitos enfeites e peças de decorações que eu achava que eram brinquedos e virava e mexia eu quebrava algo, então logo minha mãe teve que achar alguem pra tomar conta de mim.pra ser sincero eu morei em tantas casas e com tanata gente que nem lembro onde foi a primeira casa que fui parar, mas lembro que conheci pessoas muito caridosas e legais que acabaram ajudando muito minha mãe,até que aos cinco anos de idade minha mãe engravidou de novo e agora eram gemeas, lembro que a barriga da minha mãe era gigante,eu estava no alge das descobertas, era uma criança muito ativa,até que algo aconteceu, surgiu uma bolha de sangue na minha perna esquerda e do dia pra noite eu não aguentava andar mais, e minha mãe foi avisada no trabalho sobre a doença, minha mãe correu pra meu encontro me pegou no colo mesmo com aquela barriga gigante e começou uma peregrinação atraz de um hospital que pudesse me tratar, anadamos o dia inteiro alias,minha mãe andou eu tava no colo, até que já de noite chegamos no hospital da posse, onde detectaram que era uma doença causada por falta de calcio no osso denominada osteomilite,era raro e o tratamento naquela época não tinha avançado nada ainda, então começou uma serie de especulação dos médicosa, foi quando um doutor virou e falou, a solução é amputar a perna.minha mãe se recusou e falou que minha perna ninguem tiraria, correu para ligar para meu pai já que ele tinha condições financeiras que podiam ajudar naquela situação, ao contar tudo que aconteceu a unica atitude dele foi desligar o telefone na cara dela, o mundo de minha mãe caiu, estava perdida, mas não se abalou e começou a procurar ajuda , então uma junta médica resolveu operar mesmo sem ter certeza do que poderia acontecer,e durou 12 horas a cirurgia, lembro que tentei lutar contra o sedativo e passei metade da cirurgia com os olhos cheios dagua ate que me rendi ao cansaço e apaguei.

Acordei no dioa seguinte com dor na perna, e sem força pra mechela durante meses não tinha força pra mexer a perna e não aguentava ficar de pé então aos cinco anos voltei a engatinhar,e chegou o parto de minha mãe, estavamos na minha cama eu e ela e derrepente a cama inundou ai falei mãe você mijou na cama! E ela começou a gritar -a bolsa estourou.

infelizmente os bebês morreram no parto, acho que talves devido a força feita me carregando no colo de ca pra la.ja estavamos a muito tempo no hospital então recebemos alta forçada pra que liberacemos o leito, eu ainda não andava, e minha mãe então me levou pra casa da madrinha de meu irmão, foi bom por um tempo voltei a andar minha perna ficou torata e eu mancava muito mas voltei a andar mas eu era muito agredido e não era do tipo que aceitava apanhar de alguem que não fosse a minha mãe mesmo tendo apenas 5 anos, lembro que nessa época via muito pouco a minha mãe e tava ficando com muita saldade e tudo que queria era morar com ela então tiive uma ideia, se eu for bem malcriado, minha mãe vai vir me buscar, então fui bem rebelde até que um dia minha mãe veio me buscar, mas o que eu não sabia era que ela não podia ficar coimigo no emprego que estava, então ela me levou pra casa de uma mulher muito pobre chamada lucinda, a casa de lucinda ficava nos fundos de um quintal cheio de casas e na verdade era um quarto a sala tinha parede de madeira imendada cheia de buracois e uma cosinha com um banheiro sem porta e sem teto dentro dessa sala improvisada, lucinda tinha um marido cchamado waldir que passava a semana toda numa praça que tinha la perto com os mendigos e cachaceiros da praça, ela tinha ainda tres filhos, não lembro mais o nome deles,ela tinha a parencia de uma bruxa , cabelos crespos despenteados magra e feia,minha mãe combinou que ela tomasse conta de mim e mimnha mãe pagaria ela por isso, verdadeiramente ali eu aprenderia o que era o medo, no começo eles foram legais mais depois de um tempo me batiam por tudo que fosse motivo e era bater mesmo eu vivia roxo, cheio de ematomas, minha mãe aparecia cada vez menos e eles me batiam cada vez mais, e ali não adiantava minha rebeldia e logo amancei,mas ainda assim vivia apanhando,algumas vezes que minha mãe ia me visitar me levava pra ver minhas irmas e meu irmão, então um dia eu prestei bem atenção em todo o caminho nesseçario pra chegar na casa da vó zefinha,pessoa que tomava contra de minha irmã Etiene, o trajeto era longo, afinal lucinda morava em nova Iguaçu e vó zefinha em manguinhose eu estava na época com 6 anos, mas tinha certesa que podia fazelo, então um dia lucinda havia saidoi pra resolver alguma coisa, e estava eu e o filho deles mais novo quebrando amendoas no quintal sem querer acertei a pedra no dedo do filho deles em ves de acertar a amendoa, waldir veio correndo pegou uma camara de ar que estava no quintal e saiu me batendo , bateu muito, foi la dentro pegou uma trouxa de roupa mandou que eu ficasse nu e me fez andar nu pela rua, enquanto eu andava não para de penssar que não aguentava mais aquela situação, foi humilhante ate pra uma criança de 6 anos, mas meu troco estava por vir, no dia seguinte acordei antes do galo cantar peguei um saco de roupas e sai por uma brexa nas madeiras corri até o ponto de ônibus e esperei, ate que veio o amarelinho, da cor eu lembrava, apesar de já le alguma coisa, ainda não lia tão bem, então ao entrar pela frente na condução perguntei ao motorista se ia pra penha ele confirmou e eu segui viagem,chegando na penha eu me lembrava que precisava passar em baixo da linha do trem por um buraco e pegar um onibus que o ponto final era em manguinhos, então parei em uma cabine policial e perguntei onde pegava o onibus pra manguinhos, ele me perguntou logo minha idade, e eu pensei rapido e falei 8 anos,minha mãe ta la me esperando, ai ele explicou, ao atravessar o buraco da estação, perguntei a uma moça loira de cabelos encaracolados ccomo chegava la ,ela falou eu tambem vou pra la, ele me guiou não deichou eu passar por baixo da roleta fes questão de pagar minha passagem e me acompanhou até o ponto final, hoje chego a conclusão que devia ser mesmo um anjo de Deus, então cheguei na casa da vó e fui logo anunciando, fuji de casa, e ela perguntou logo cade sua mãe , eu respondi seila, tratei de ir procurar a minha irmã pra brincar.

A noite tio João marido da tia Clea, o parinho de minha outra irmã Ursula me levou pra casa deles, enquanto isso minha mãe ficou sbendo por lucinda de meu simiço e saiu por delegacias e programas de radio tentando me achar,naquele tempo não havia essa abundancia de telefones celulares, logo era muito mais dificil se falar com uma pessoa, dois dias depois tia clea conseguiu falar com minha mãe, que finalmente conseguiu ficar mais tranquila,ao me encontrar lembro que minha mãe me deu um abraço super apertado e pouco tempo depois a primeira surra dada por minha mãe,achou que ela tomou gosto ,pois nos anos que seguirarm ela abusou de bater, porem nunca em vão e jamais de maneira que viesse a me marcar ou coisa assim,de 4 em quatro anos surgia uma inflamação na minha perna bem em cima da cicatris, e era uma tortura, precisava de no minimo 5 para me segurar,para fazer o curativo.até meus sete anos morei com muitas pessoas diferentes umas legais outras crueis, cada vez menos via minha mãe,cheguei achar que ela tinha me abandonado, perdi minhas esperanças,até que um dia quando eu morava com uma mulher chamada por preta, muito malvada que alem de explorar eu e o proprio filho nos pondo pra arrumar a casa e descontar em nós toda ves que o marido batia nela, e ela batia em nós, mas um dia minha mãe apareceu e me levou de vez, me apresentou uma pessoa na época seu namorado chamado Stig um dinamarques muito gente boa que daquele dia em diante se tornaria meu verdadeiro pai, eles alugaram uma casa na freguesia um bairro muito pacato e cheio de verde , proximo a praia na ilha do governador, aqueles foram os melhores anos da minha vida,fis grandes amigos que infelismente se perderam com o tempo. Depois mudamos pra bonsucesso e moramos la até começar uma guerra de facções quando minha mãe tomou duas decisões, uma que tava na hora de sair daquele lugar, e outra que tava na hora de ter sua casa propria, assim mudamos para são gonçalo, devo informar que o fato de eu e meus irmãos termos crescidos distantes nos tornou mais unidos que tudo, hoje não perdemos o contato por nada, e nos fez dar maior valor ao existencia de cada um de nós na vida um do outro.

Em são gonçalo eu cheguei com 15 anos, e apesar de ser um lugar muito pouco desenvolvido e com cara de roça eu acabei aprendendo a gostar, aqui fis muitas amisades, e conheci uma pessoa em especial, ela chama se Viviane, ela na época tinha 12 e começamos um namoro,porem eu estava na fase da rebeldia adolecente, e formei com uns amigos o bonde do pitu, bebiamaos já pela manhã, e saiamos bebados para fazer bagunça na porta das escolas da região, foi uma época muito legal devido a minha loucura de adolescente acabei caindo da laje duas vezes e fui atropelado vindo da praia uma vez e com isso ganhei o apelido de Maclaude que era o nome de um personagem de um filme que era imortal higthlander, e acabei mais conhecido como maclaude do que como Alan, nas festas do bairro estava sempre rodeado de muitos muitos amigos no minimo trinta. Eu chegava a me sentir como um lider de gangue, muito embora, eu não costumace participar de brigas, só em algumas exeções, em que algum amigo meu estivesse envolvido,em uma dessas acabei arrumando um problema, um bandido de perto de minha casa tentou fazer uma covardia com um amigo meu eram mais de 15 contra 1, ai tive que interferir, era em uma apresentação de capoeira e eu estava muito bem acompanhado, a porrada comeu solta, e esse cara acabou me jurando de morte,mas eu era abusado, e não dava muita ideia pra isso ,não, eu tinha um thaco (asseçorio de arte marcial feito com dois bastões e uma corrente)e manusiava bem passei a anadar com ele e fazia presença me amostrando isso almentava minha moral,coisa de adolescente, por outro lado viviane não aprovava meu comportamento e por causa da bebida e da briga ela terminou comigo,sofri muito,ela alem de parar de falar comigo jurou que nem olharia mais na minha cara, então me mudei de novo pra bomsucesso pra casa de minha irmã mais velha agora já casada,fiquei la dois anos , consegui meu primeiro trabalho em um lava jato, foi quando comeceiu a entender o valor do dinheiro, namorei outra menina, e conheci a dor da traição, e tambem comecei a cantar, funk e pagode,participei de alguns grupos de pagode, e amava aquilo tudo, eu e Ursula buscamos uma ajuda pra operar minha perna e corrigir a deformidade, em 2000 conseguimos fiz uma cirurgia no Into(instituto Nacional de Trauma ortopedia)e foi um sucesso, com pinos na perna e de muletas voltei pra são gonçalo, e meus amigos mais próximos montamos um grupo de pagode chamado melodia e tocavamos quase todo final de semana mesmo de muletas e pino,num desses pagodes Viviane passou e ficou olhando, mas não deu o braço a torcer.porem pouco tempo depois ela veio pra me apresentar uma amiga que estava intereçada em min, mas acabanmos voltando a namorar, eu começei a trabalhar de carteira assinada como vendedor e descobri outra paixão a venda, namoramos noivamos e casamos, usei a recisão de um emprego pra reformar e montar nossa casa humilde, mas nossa ela começou a trabalhar, já estava impaciente , mas sempre lhe falei que tudo é no tempo de Deus,comprei meu primeiro carro, um corsa, e praticamente comi esse carro de tão acabadinho que o bichinho ta, mas mesmo assim nunca me deichou na mão,tenho tido muitas bençãos de Deus. Eu sei que ficaria bem legal se esta historia terminasse assim.

E Alan fechou um grande negocio e se tornou um milionario. Mas nós vivemos no mundo real e eu ainda estou com apenas 31 anos, quem sabe isso não venha acontecer,rsrsrsr.

Mais uma coisa eu posso afirmar, eu sou um homem bem sucedido, sabe porque?

Quase perdi a perna e hoje esta aqui perfeita corro pulo brinco até chuto.

Quase perdi minha mãe e familia e hoje estão mais próximos de mim que qualquer outra coisa.

Quase perdi a mulher da minha vida e hoje é minha esposa.

Vendo deste ângulo o que perdi não me faz falta, e me sinto muito bem sucedido, dinheiro a cada dia a gente ganha , mas amor,respeito,saude e familia é o que realmente importa.

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Autor: Vilan De Souza Ribeiro


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