O FADO DO ELEITOR
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No ermo que cala os ideais das massas
Insídias
manobras são instigadas
No intuito de impedir que nela nasça
Uma consciência sã e acurada
Velados proveitos são abocados
Na vil obstrução da consciência
Do homem os conceitos malogrados
Comerciando a sua casta inocência
São vilões na política criados
Saciando-se dos justos direitos
Açambarcando-lhe o nobre legado
Na estreita via que lhe confere o mundo
Segue ele nos seus ideais desfeitos
A alimentar os nefários imundos
Autor: Francisco Sobreira
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