JOGOS E BRINCADEIRAS NA ESCOLA



RESUMO: As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre uma nova descoberta, e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar. Quando brinca, a criança toma certa distância da vida cotidiana, entra em seu mundo imaginário e ilusório, não estando preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física. O que importa, neste caso, é o processo em si de brincar, algo que flui naturalmente, pois a única finalidade é o prazer, a alegria, a livre exploração do brinquedo. Diante dessas informações sobre o prazer de se aprender brincando, sobre a facilidade que o professor tem em conduzir uma aula, partindo da curiosidade dos alunos, atualmente, muitos educadores pensam que dinamizar as suas aulas utilizando jogos e brincadeiras é pura "perda de tempo". Todavia é fundamental conscientizar esses professores da importância do brincar. Mas como fazê-lo? O brincar sendo direcionado, seguindo uma linha de aprendizagem para o alcance de objetivos é o caminho. Torna-se importante levar o educador a refletir sobre a sua prática pedagógica no que diz respeito à utilização de jogos e brincadeiras, no decorrer de suas aulas, e também de buscar informações, sobre a prática de ensino de alguns educadores que trabalham com crianças e que conciliam as suas aulas com os jogos e com as brincadeiras. É importante também investigar sobre algumas brincadeiras e jogos que, ainda que pareçam sem importância para os adultos, testam diversas habilidades e conhecimento da criança. Palavras chave: Jogos. Brincadeiras. Professor. Aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO

Associar a educação da criança ao jogo não é algo novo. Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. Entende-se que o sentido da vida de uma criança é a brincadeira. Ao brincar ela reproduz situações concretas pondo-se no papel dos adultos, isso reflete na atitude de imitação, pois tenta entender o seu comportamento.

Para a criança a brincadeira não é apenas um passatempo. Seus jogos estão relacionados com um aprendizado fundamental; seu conhecimento de mundo através das suas próprias emoções. Por meio de jogos, cada criança cria uma série de indagações a respeito da vida. As mesmas que mais tarde, na fase adulta, ela voltará a descobrir e ordenar através do raciocínio.

É um importante instrumento pedagógico, nem sempre valorizado. Muitas vezes, quando utilizado, é feito de forma aleatória, sem objetivos bem definidos. Os jogos têm o poder de valorizar uma área quase sempre desprezada pela escola: a intuição. Os jogos podem ser classificados em duas grandes categorias: jogos de movimento e os sedentários, em que predomina a atividade mental. Esses últimos são os mais utilizados nas salas de aula, pelas professoras regentes.

Os cursos de formação do magistério e pedagogia, não ensinam o trabalho de forma lúdica. Os professores admitem que não sabem jogar e, portanto, têm dificuldade em lidar com jogos em sala de aula. Esse é um aspecto urgente que precisa mudar, além da falta de espaço para os jogos no Plano Político Pedagógico das escolas.

2 AS ATIVIDADES LÚDICAS NA ESCOLA

Lúdico significa brincar e neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e são relativos também à índole, os costumes, as qualidades de quem joga, brinca e por consequência diverte.

No jogo sempre existe o desafio, sempre um caráter novo, uma novidade o que é fundamental para despertar o interesse e a curiosidade dos alunos, e este despertar torna o jogo um excelente integrador.

Vygotsky (1999) afirma que os processos de criação são observáveis principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que aquilo que viu.

Todos conhecemos o grande papel que nos jogos da criança desempenha a imitação, com muita freqüência estes jogos são apenas um eco do que as crianças viram e escutaram aos adultos, não obstante estes elementos da sua experiência anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual e como acontecem na realidade. O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança (VYGOTSKY , 1999, p.12).

À medida que joga, a criança compreende a realidade e se adapta espontaneamente a ela. Enfim, a criança, através do jogo, constrói interiormente o seu mundo. (REVISTA CRIANÇA, 2002).

O aluno incentivado a utilizar e manipular o brinquedo, os separando por faixa etária, estimula o desenvolvimento psicomotor, ajudando a descobrir novas aprendizagens. Através do brinquedo se descobre, experimenta, reinventa, analisa, compara, cria imaginação, desenvolve habilidades e estimula a linguagem e o aumento de vocabulário.

Dessa forma Dias comenta:

Infelizmente, nossas crianças, na maioria das escolas, recebem regras prontas, não significações. Elas devem aceitá-las para poder se transformar num "bom adulto". E o mesmo acontece com os professores, (DIAS, 2001, p. 54)

Quando o aluno consegue adquirir com o uso constante de suas brincadeiras, noções de regras e críticas, com formulações de idéias usando a imaginação e a criatividade, poderá perfeitamente em seu dia-a-dia escolar, aprimorar-se diante novas regras que o ambiente escolar dispõe.

CARVALHO afirma que:

"e o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se portanto em jogo."(1992, p. 28)

Tudo isso se desenvolve naturalmente no cotidiano do aluno, pois é justamente esta maneira descontraída que desperta no aluno a sua naturalidade perante as regras do mundo real

Pensar a importância do brincar nos remete às mais diversas abordagens existentes, tais como a cultural, que analisa o jogo como expressão da cultura, especificamente a infantil; a educacional que analisa a contribuição do jogo para a educação, desenvolvimento e/ou aprendizagem da criança e a psicológica que vê o jogo como uma forma de compreender melhor o funcionamento da psique, enfim, das emoções, da personalidade dos indivíduos (REVISTA CRIANÇA, 2002).

A escola deve se propor a oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.

 

2.1 O BRINCAR NA ESCOLA

Segundo Piaget (1998), a atividade relacionada ao jogo não poderia ser vista somente com um olhar de entretenimento para a criança jogar fora sua energias, ela deve ser vista como algo mais sério. Isso porque, o jogo contribui para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral.

Através dele acontece a construção do conhecimento, em diversos quesitos mas principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Quando a criança age sobre os objetos, na visão de Piaget as crianças, estruturam seu espaço e seu tempo, obtendo a noção de casualidade, chegando à lógica.

Dessa forma comenta o autor:

O Brincar da criança é a manifestação mais profunda do impulso que conduz ao fazer, sendo que neste fazer, o homem tem a sua verdadeira essência humana. Não seria possível imaginar uma criança que não desejasse ser ativa, como o é quando brinca, pois o brincar representa a liberação de uma atividade que deseja se libertar do cerne do ser humano. (HUIZINGA, 2005, p. 79)

Utilizando o lúdico, para deixarem as crianças mais pré-dispostas os estimulando a usarem a inteligência, fazem com que queiram jogar bem. Portanto elas se esforçam para ultrapassar suas próprias barreiras tanto na aprendizagem como emocional estando mais motivadas, ficam mais ativas.

Através do jogo, a criança forma conceitos, idéias, relações lógicas, integra percepções, estimativas compatíveis com o seu crescimento físico e desenvolvimento e, o mais importante, se socializa.

Vygotsky (2003) considera que, ao afirmar que o brinquedo é uma atividade que proporciona prazer a criança, pode estar incorreto por algumas questões. Existem segundo ele, muitas outras atividades, como por exemplo, mamar, chupar chupeta, dentre outras atividades, que proporcionam muito mais prazer na criança que o próprio brincar. A idéia do autor retrata ainda, que se o jogo não condisser com as necessidades da criança, pode lhe causar algum tipo de frustração pela perda do jogo, não trazendo os resultados de prazer nesta criança. Sendo assim comenta Vygotsky:

Existem jogos nos qual a própria atividade não é agradável, como por exemplo, predominantemente no fim da idade pré-escolar, jogos que só dão prazer à criança se ela considera o resultado interessante. (VYGOTSKY. 2003, p.12)

A criança quando brinca, aumenta seu quadro de experiências vividas. A escola tem o papel de proporcionar tempo e espaço para que a criança brinque, contribuindo com suas evoluções nos aspectos sociais, intelectuais, físicos e motores.

Nas brincadeiras a criança terá a oportunidade de viver e reviver situações de seu mundo cotidiano e real, construindo dessa maneira sua marca pessoal e sua personalidade. É impressionante a capacidade que a criança desenvolve durante as brincadeiras, de distinguir um objeto da sua função significativa. E é nesse processo que a fala da criança ganha seu espaço real e definido como algo significativo.

O brincar infantil não é apenas uma "brincadeira superficial desprezível" pois no verdadeiro e profundo brincar, acordam e avivam forças da fantasia, que, por sua vez, chegam a ter uma ação plasmadora sobre o cérebro. (KISHIMOTO 2001, p.52)

De acordo com Vygotsky, o processo de desenvolvimento ocorre no percurso e ao longo da vida, no entanto o contato social e a troca de experiências é uma maneira que auxilia nesse processo pois o mesmo possibilita a observação durante a sua própria formulação de conceitos.

Vygotsky sugere que é importante o professor tomar conhecimento da sua teoria, pois as brincadeiras que são propostas as crianças, devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento motor, psicológico e cognitivo que ela se encontra.

3 O JOGO COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Consideramos que o jogo educativo é uma estratégia que pode estimular inicialmente, vale ressaltar que a criança não vai a pré-escola apenas para se alfabetizar. Freire (1989) não acredita, que o jogo seja o único recurso pedagógico na alfabetização, porém porque não valorizá-lo, sendo que o mesmo como qualquer outro recurso pedagógico, tem conseqüências importantes no desenvolvimento da criança.

Como ressalta Freire:

Do ponto de vista pedagógico, a importância do jogo de construção na escola é inegável, uma vez que através dele é possível perceber como a criança está se socializando, como esta se inserindo no mundo social. (FREIRE. 1989, p. 69)

Freire afirma que, não se deve padronizar o movimento da criança, a mesma deve ser livre para expressar suas idéias, como também seus movimentos corporais, ou seja, não existem padrões de movimentos.

Dessa forma Freira coloca: [...] O ser humano é uma entidade que não se basta por si. Parte do que ele precisa para viver não está nele, mas no mundo fora dele [...] (FREIRE, 1989, p. 23).

O jogo como recurso pedagógico na alfabetização, facilita o trabalho do professor, pois garante o interesse da criança, pelas atividades propostas, e um dos jogos mais importantes. Como salienta o autor, é o jogo simbólico onde a criança, pode imaginar, refletir, raciocinar, adquirindo um saber físico e mental, dando-lhe um prazer da realização da ação. E como podemos ver as idéias de Freire vem de encontro com a concepção de Piaget.

O jogo dentro da escola não é o mesmo de fora, onde não tem distinção de idade e muito menos a orientação de um adulto. Portanto, a criança necessita da ajuda do adulto e seus semelhantes para que aprenda a brincar, assim se torna muito importante à intervenção do adulto nesse brincar. Quando o adulto ensina a criança a brincar, está ensinando o faz-de-conta, assim a criança atribui significados diferentes às suas ações. Através do brincar a criança imagina assim uma coisa pode ser outra, através de suas brincadeiras.

Os alunos trazem para a escola conhecimentos, idéias e intuições, construídos através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural. Eles chegam à sala de aula com diferenciadas ferramentas básicas para, por exemplo, classificar, ordenar, quantificar e medir. (PCNs, 1997, p.30)

Para Freire o jogo é importante não só na alfabetização, pois segundo Schiller, como mostra o autor o homem só é completo quando brinca. A criança traz consigo a necessidade de se movimentar, de se comunicar, seja através da linguagem ou do jogo, a criança brinca por natureza, assim ao incluir o jogo como recurso pedagógico, estará dando oportunidade para que a mesma aprenda com mais facilidade e prazer.

ABSTRACT

GAMES AND TOYS AT SCHOOL

Shares with the game must be created and recreated, so they are always a new discovery, and it always turned into a new game in a new way to play. When you play, the child takes a certain distance from daily life, gets into his imaginary world and misleading and are not concerned with the acquisition of knowledge or development of any mental or physical ability. What matters here is the actual process of playing, something that flows naturally, for the sole purpose is pleasure, joy, and free exploration of the toy. With this information about the pleasure of playing to learn about the facility that the teacher has to conduct a class, based on the curiosity of students, currently, many educators think that boost their classes using fun and games is simply "a waste of time" . However it is essential these teachers aware of the importance of play. But how to do it? The play is directed, following a line of learning for the achievement of goals is the path. It is important to the educator to reflect on their practice regarding the use of games and play over the course of your classes, and gaining information on the teaching practice of some teachers who work with children and that combine their classes with the games and the games. It is also important to investigate some jokes and games, although they seem unimportant to adults, test various skills and knowledge of the child. Keywords: Games. Jokes. Teacher. Learning.

4 CONCLUSÃO

O novo currículo adotado por muitas faculdades aumentou o número de disciplinas cujas ementas englobam os elementos para a compreensão dos fundamentos teóricos do lúdico, assim como o seu papel no desenvolvimento do ser humano e as implicações para a prática educativa, buscando considerar a possibilidade de uma educação voltada a formação nos aspectos: éticos, cognitivos, afetivos, estéticos, corporais e sociais atentando para a importância do prazer, da alegria nos mais variados espaços e tempos.

Mas para que isso se desenvolva realmente, cabe ao educador a tarefa de alimentar o imaginário dos seus alunos, de forma que as atividades as enriqueçam, fazendo com que se tornem no decorrer dos dias mais complexas.

Cabe a escola estipular no Projeto Político Pedagógico que o planejamento precisa ser explicitados os conceitos a serem desenvolvidos, estipulando os conteúdos que serão trabalhados e as expectativas em relação aos alunos e a si próprio. Somente a partir deste planejamento é que o desenvolvimento será pleno e os objetivos alcançados.

O brincar do aluno não pode ser considerado somente uma brincadeira ou uma atividade complementar, mas um complemento ao trabalho desenvolvido pelas formas tradicionais de ensino, deve ser um mecanismo de incentivo, buscando que o ensinar se torne mais prazeroso e interessante.

Após várias pesquisas bibliográficas, pode-se concluir que o aluno também precisa brincar e que através desse brincar o mesmo vai crescer e desenvolver suas habilidades.

A criança usa o imaginário e forma espetacular e usufruir desta imaginação para contribuir no seu aprendizado, de cultivar e satisfazer seus sonhos. O ato de brincar e jogar estimula a capacidade de transformar fantasia em realidade, desenvolve a imaginação e formando autonomia.

Preparando as com atenção e criatividade as atividades que serão posteriormente repassadas aos alunos, ajuda o professor a traçar suas metas e objetivos, mas não só isso, faz com que se tenham uma mensagem a passar, com conteúdos educacionais diversificados onde a criança deseje aprender. Quando a atividade é bem preparada e prazerosa faz com que o aluno a faça com prazer.

5 REFERENCIAS

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Autor: Aline Gomes Fernandes Da Silva


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