Fardo
FARDO
Meu fardo é tê-lo na mente
Permanente, como a cicatriz de uma guerra
Meu pesadelo é inconsciente
Insistente, como raízes na terra.
No inverno, quando o frio era quente
Pertinente, e a dor era bela
Eu não via a incandescente
Chama insistente destruindo a vela
Hoje, com o coração latente
Que mente ter sarado a ferida
Choro desesperadamente
Pela dor da ilusão falecida
E com a mentira que não mente
Rente, com a tristeza da vida
Vivo a beleza inconseqüente
De uma paixão nunca vivida.
Autor: Ana Claudia Bechte Plate
Artigos Relacionados
Do Suor Da Cajuína
SolidÃo...
"amor E Paixão"
Um Ato De Encarar A Mente...
ImaginaÇÃo (soneto)
O Milagre Reside No Coraçâo Do Eu
A Minha Mente.