Borboletas no Jardim



Borboletas no jardim Aqui estou mais uma vez, me escondendo ou me expondo, isso não sei... Ainda é muito confuso pra mim. Penso e não consigo enxerga como tudo pode ser tão colorido e ao mesmo tempo tão obscuro, assim como eu,talvez. Tudo aqui nesse circulo de boas vivências é tão mais ou menos esquisito, improvável... Eu daria o nome de a caixinha da incerteza, nunca é bom o suficiente, mas também não é tão ruim ao ponto de jogarmos tudo pra o ar e esquecemos-nos dos prazeres que essas coisas supérfluas nos proporcionam. Mas o que me incomoda mesmo é com quão freqüência e normalidade que as borboletas vêem e vão, entram e saem dos nossos jardins. Deixam rastros e tão pouco se importam com as rosas, vão demoram pra voltar, ás vezes nem voltam. Ah essas borboletas. Bem, que elas embelezam e deixam nossos jardins bem mais coloridos cheios de vida, isso fortalece nosso bem estar emocional e espiritual. Rendemo-nos a elas, isso é o que nos resta. Fica aqui a incerteza, a única coisa que podemos fazer para que elas fiquem ou voem e não voltem, é cultivar o nosso jardim. Pergunto-me e me deparo sem resposta, sempre me vêm mil questionamentos sobre tal hipótese, cultivar sinônimo de desenvolver, aperfeiçoar algo, disso tem certeza e não discordo. O que na verdade me pergunto é a forma adequada para cultivá-las, não sei por que elas vão e não voltam, acho que pode ser as essências das rosas que não as agradam, talvez o ambiente em que o jardim se instala ou será que o comportamento das rosas incomodam as belas e complicadas borboletas ? Não sei. Minha sugestão seria tentar esclarecer as minhas insubstituíveis amadas, que as rosas mudam seu estado de acordo com a época do ano, com a umidade, com a luminosidade, com o ar que elas respiram e inquestionavelmente inspiram, posso afirma que as rosas também são bipolares, então minhas sublimes borboletas não deixem de nos visitar, pois essa era a nossa única certeza, que borboletas sempre voltam. Não quebre paradigmas, eu não os quero. by: RaianielleFreire
Autor: Raianielle Freire


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