Ciúme
Nego-me a sentir ciúme ou apenas pensar que posso senti-lo,
Pois não quero em minhas entranhas, tão doloroso sentimento,
Tão absurda angústia,
Coisa descabida.
Não quero deixar aflorar em mim
Esse sentimento exacerbado de posse,
Esse desvairado.
Não quero a simples suspeita
De que faço do amor uma propriedade privada,
Um grande latifúndio.
Enfim, não quero adoecer
Por saber que o ciúme
Atormenta o que eu sinto por você.
Autor: Débora Santos Vianna
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