A ENFERMAGEM EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Cátie Borba de Carli1
Hélida Nogueira Nobre1
Gutiane Soares de M. Santos1
Maria Eleniza Almeida Santos1
Maria Tereza Xavier1
Luciana Ângelo Leal Campos2
RESUMO
Sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica que pode comprometer múltiplos órgãos inclusive o sistema nervoso. De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente, Terciária ou Tardia e Sífilis Congênita. Para a formulação deste trabalho realizou-se um estudo bibliográfico. Tendo como objetivos conhecer os tipos, sinais, sintomas, tratamento e prevenção da sífilis buscando orientar quanto à postura, intervenções e condutas diante da abordagem, tratamento e cuidados dos enfermeiros. Conclui-se, portanto que A sífilis não é uma doença exclusiva, podendo atingir todas as classes sociais independente de cor e sexo. O problema de lidar com a sífilis surgem primeiramente do paciente que cria um preconceito sobre si mesmo, interferindo sobre as intervenções e tratamento agravando ainda mais o caso, e que com as devidas prevenções, podem-se amenizar os episódios de sífilis e melhorar a qualidade de vida da população.
Palavras-chave: Sífilis, Promoção, Educação permanente.
1. INTRODUÇÃO
A sífilis é uma doença conhecida desde o século XV, mas o seu agente, Treponema pallidum, só foi descrito no século XX.
Apesar de a penicilina constituir um tratamento eficaz para esta doença, e ser distribuída gratuitamente pelos serviços públicos de saúde verifica-se que a sífilis ainda é hoje uma realidade e persiste quase inalterável ao longo dos anos, e que ainda permanece desconhecida por muitas pessoas. Daí a justificativa para a elaboração deste trabalho que se trata de uma pesquisa de revisão bibliográfica, tendo como objetivos esclarecer quanto aos tipos, sinais, sintomas, as terapêuticas utilizadas, prevenção e as características epidemiológicas. O tratamento imediato e eficiente das DST é fundamental para o seu controle. Deve ter como princípios: a cura da doença, a prevenção das complicações e seqüelas e impedir a cadeia de transmissão.
A abordagem Sindrômica constitui o método mais rápido de identificação de um agravo e, como não necessita de recursos laboratoriais, os indivíduos poderão ser tratados no momento da consulta. Baseia-se na identificação de sinais e sintomas verificados no momento da avaliação clínica e para as DST esta forma de abordagem é bastante resolutiva, pois, independentemente das DST serem causadas por um grande número de microorganismos, estes apenas determinam um número limitado de síndromes. Assim o atendimento do enfermeiro tem um papel importante na promoção da saúde, pois visa proporcionar à pessoa condições para que avalie seus próprios riscos e tome decisões realistas quanto a sua prevenção e aos problemas que possam estar relacionados às DST/HIV/AIDS e às Hepatites Virais (MS, 2003).
Na busca material utilizaram-se as mesmas palavras-chave e os mesmos critérios anteriores, sendo rastreadas as dissertações e teses disponíveis na internet como ferramenta de busca e foram consultadas as seguintes bases: "Alta Vista", "Scielo" e "Medline". Portanto, do presente ensaio surgiu à necessidade de obter maior compreensão sobre o tema buscando um conhecimento mais aprofundado sobre a patologia.
Autor: Gutiane Soares
Artigos Relacionados
Sífilis
Contra A Dst – O Preservativo Deve Ser Parte Integrante Da Atividade Sexual.
Avaliação Do Conhecimento E Realização Dos Métodos De Detecção Precoce Do Câncer De Próstata
Atuação De Enfermagem Na Prevenção Da Transmissão Vertical Por Sífilis Gestacional
AtuaÇÃo Do Enfermeiro Na PrevenÇÃo Da TricomonÍase
Prevenção Da Loucura
HansenÍase: Nível De Informação Sobre O Diagnóstico E Tratamento