O PROCESSO DE LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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Orientadorar(a) Drª. Marli Lúcia Tonatto Zibetti
RESUMO: A reflexão sobre o ensino da leitura na educação infantil é muito importante nos dias atuais. Nesta reflexão é primordial analisar os fatores que levam a formação de sujeitos leitores para que se possam apresentar caminhos de renovação e qualificação na prática pedagógica. Considerando que é imprescindível aprimorar a oralidade, pois o gosto pela leitura se constrói através de um longo processo, onde sujeitos desejam encontrar nela uma possibilidade de interlocução com o mundo. Espera-se que o educador seja um agente fundamental na mediação entre alunos e material, um impulsionador e guia no sentido de um contato cada vez mais intenso e desafiador concernente a leitura.
PALAVRAS-CHAVES: CRIANÇA, ORALIDADE, LEITURA, ALFABETIZAÇÃO, LINGUAGEM.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como fundamento o processo de leitura na alfabetização, a observação e pesquisa de campo ocorreram em uma Escola de Educação Infantil da rede municipal de ensino. Durante os meses de março a junho de 2008. Desvelando o princípio básico da formação de leitores. Num primeiro momento abordaremos o processo de leitura na escola maternal I (creche). Expondo a significação do incentivo a leitura. Em seguida falaremos sobre oralidade e letramento no maternal II. Enfatizando a formação de sujeitos leitores.
Partindo do pressuposto da importância da aprendizagem da leitura, buscamos compreender formas, métodos, valores e conceitos que cercam o tema, e o seu significado na formação docente em que concerne a teoria e a prática pedagógica. O aprendizado da leitura é um momento importante na educação, que começa na alfabetização e se estende por toda educação básica. Consiste em garantir que o aluno consiga ler e compreender textos em todo e qualquer nível de complexidade. Durante essa fase, faz-se necessária a prática da leitura e da interpretação de textos. Uma vez alfabetizado, é possível ao indivíduo ampliar seu nível de leitura e de letramento, de forma a tornar-se um sujeito autônomo e consciente. Por outro lado, a alfabetização por si só não assegura o desenvolvimento do cidadão, como uma panacéia para todo e qualquer mal oriundo da falta do saber.
Assim, ler é produzir sentido, é estar contextualizado no texto, interpretando-o e atribuindo-lhe algum significado. Portanto, torna-se importante a criação de situações para que o exercício da leitura e escrita produza reações, interação, e construção de subjetividade e conhecimento, não servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de decodificação dos sinais gráficos, alienando os alunos do contexto em que estão inseridos. Na medida em que a definição de alfabetização torna-se cada vez mais precisa e expansiva, a concepção de leitura acompanha esse curso, haja vista que o ler é imprescindível na vida do ser humano.
O processo de leitura na escola maternal I (creche)
Remetemo-nos às creches que, historicamente, atenderam às crianças com idade até seis anos, oriundas de famílias com menor poder aquisitivo, que estiveram durante muitos anos vinculados à área de assistência social com ênfase na função de guarda. A partir da nova Constituição, a Educação Infantil, ofertada em creches para crianças de zero a três anos de idade, passou a ser considerado um direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família. A creche é, assim, pela primeira vez na história do país, reconhecida como um serviço de natureza educacional, devendo atender crianças de até três anos, que muitas vezes, só têm acesso efetivo a leituras e escritas unicamente nas instituições.
Autor: Ilenirce Alonso Fenalli
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