Jovens e o Álcool



Jovens e o Álcool
O que o futuro os aguarda


Hoje em dia cada vez mais cedo os jovens começam a consumirem bebidas alcoólicas, pois são influenciados pelos grupos que freqüentam e principalmente pela falta de apreensão e de cuidado de seus pais.
No Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens se inicia por volta dos 12 anos de idade, na pré-adolescência.
Em conseqüência a isso cada vez mais vem crescendo a porcentagem de álcool consumido no Brasil, aumentando assim a quantidade de alcoólatras necessitando de ajuda com seu vicio.
Mais este problema não esta apenas na educação dada pelos pais ou pela companhia do jovem, mas também a falta de comprimento com a lei, pois ao mesmo tempo em que a lei brasileira define como proibida a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos (Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996), é prática comum o consumo de álcool pelos jovens ? seja no ambiente domiciliar, seja em festividades, ou mesmo em ambientes públicos.
Por dia, 290 mil pessoas dirigem sobre o efeito do álcool em todo o Brasil.
Em 2007, a porcentagem subiu para 17,5%. Em São Paulo, ficou em 13,4%, no Distrito Federal, em 18,6%, e em São Luís, em 23%. Na maior parte das outras capitais, a ingestão abusiva foi três vezes maior entre os homens (27,2%) que entre as mulheres (9,3%).
No Brasil as leis de trânsito (resolução 476 de 1974) consideram dirigir em estado de embriaguez, quando o nível de álcool no sangue (alcoolemia) for igual ou superior a 0,8g/l ou o nível de ar exalado (no bafômetro) for 0,00038g/l.
As porcentagens de álcool encontradas nas bebidas mais comuns são: Uma dose aproximadamente de 1 ml/kg de etanol absoluto (92 a 99% etanol) geralmente resulta em níveis no sangue de 100 a 120mg/dl.
Esse consume que os jovens fazer acaba afetando não apenas eles mais a sociedade em si, já que as bebidas são a porta de entrada para as drogas, transformando os jovens em seres agressivos, fazendo com que eles venham a brigar constantemente por motivos fúteis e não medindo suas conseqüências podendo ocasionar ate mesmo em morte.
Ou como muito visto nos jornais cada vez mais jovens vem pegando o carro dos pais, muitas das vezes embriagados e acaba ocasionando acidentes, ferindo e ate mesmo matando terceiros.
Um exemplo muito forte da falta de fiscalização não apenas dos poderes públicos mais sim também dos responsáveis pelos adolescentes foi o caso que ocorreu em Lagoas, na madrugada do dia 3 de setembro de 2006, cinco jovens morreram num acidente violento na Avenida Borges de Medeiros, o Honda em que os jovens estavam estava registrado no nome da mãe de I R G, de 18 anos, que dirigia o veículo. Também estavam no carro M B R, de 16; A C R P, de 17; F T A, de 22; e J K C, de 17, totalizando três meninas menores de 18 e dois homens maiores de idade. J K C chegou a ser levada para o Hospital Miguel Couto, mas morreu logo após dar entrada na emergência. M B R ainda viveu por cerca de dez minutos antes da chegada dos bombeiros.
De acordo com testemunhas, o carro pegou fogo depois de bater na árvore, mas outros motoristas que passavam pela avenida ajudaram a apagar as chamas. O impacto foi tão violento que algumas partes do carro foram parar na calçada do clube em frente a onde ocorreu o acidente. Na hora da batida, o técnico da equipe de remo do Vasco, Marcelo dos Santos, estava remando na Lagoa e ouviu um forte estrondo. Preocupado com seus atletas, Marcelo voltou para o clube e viu o carro batido. Os corpos de F T A e M B R foram arremessados para fora do carro. Ele viu que M B R ainda estava viva.
O laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) sobre o acidente confirmou que o carro trafegava em uma velocidade superior a 100km/h. Na avenida, o limite de velocidade é de 70km/h. Apenas A C P usava cinto de segurança no momento do acidente. A maioria dos jovens mortos sofreu traumatismo crânio-encefálico.
Um laudo do Instituto Médico-Legal revelou ainda que quatro dos cinco jovens estavam embriagados. O resultado do teste de alcoolemia, feito pelo Laboratório de Toxicologia do IML, revelou que I R G, o motorista do Honda Civic, tinha uma concentração de álcool no sangue de 1,39g/L (grama por litro).
Dos cinco jovens, só A C R P, de 17 anos, namorada de I R G, não bebeu. Seu exame deu zero, mas mesmo assim ela foi uma vitima do alcoolismo, pois teve sua vida tirada pela imprudência de outro.
Para que esse problema venha a diminuir cada vez mais, não basta que a policia faça a sua parte sozinha, para que isso ocorra a sociedade devera trabalhar em conjunto, se cada um fizer o seu devido trabalho com responsabilidade e o outro não, de nada adiantara, pois os pais deveriam dar uma melhor educação, assim como os bares agirem de acordo com a lei não vendendo bebidas para menores de 18 anos, e principalmente os policiais tratarem esse assunto com um maior rigor, não apenas punindo os jovens mais principalmente os estabelecimentos que vender bebidas para menores de 18 anos.

Autor: Jair Ferreira Gonçalves Filho


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