Que o zangado Dunga volte feliz



Edson Silva


Aquele meu amigo, o Lynno Typpo, já está na África do Sul e enquanto espera rolar a bola da Copa do Mundo, ele diz estar acompanhando safáris, observando leões, girafas e elefantes. Com a internet não há mais distância e ele diz estar acompanhando tudo que se passa no mundo e no Brasil. Elogiou a postura de Lula na negociação para um acordo pacifico sobre o Programa Nuclear Iraniano e brincou, imitando os caras do Casseta & Planeta, dizendo que o presidente do Irã agora chama "Amahdilmajá".

Ele comentou também as pesquisas em que Dilma, candidata do presidente Lula, sobe e o principal adversário dela despenca, e achou estranho o fato de, enquanto o presidente Lula mostrar-se um estadista voltado para a paz e conciliação, os adversários políticos vomitam ódio e palavras preconceituosas contra outros países, lideranças políticas nacionais e internacionais ou contra jornalistas que os entrevistam, a Mirian Leitão que o diga.

O Lynno questionou se seria desespero, má educação mesmo ou forma de querer agradar ditas grandes potências, algumas delas sinônimos de "senhores das guerras" e como bem disse o saudoso, Renato Russo e sua Legião Urbana, "... o Senhor da Guerra não gosta de crianças..." e pelo jeito também de mulheres e homens. Cá no meu canto e me contentando em ver a Copa pela TV, fico pensando porque é tão difícil para alguns seres humanos buscar a paz, a harmonia, será que é sadismo ou masoquismo?

Bom, mas voltando ao Lynno, ele não gostou de o técnico da Seleção Brasileira, Dunga sequer ter tirado a mão do bolso ao cumprimentar o presidente Lula. Mas o Lynno deu um desconto. Disse que foi mais distração do que uma atitude pensada de desrespeito ao chefe de nossa nação que, ao contrário da Seleção convocada por Dunga, tem aprovação de mais de 80% da população brasileira. Particularmente, acredito que a Seleção de Dunga fará papel melhor que outras em que depositamos toda fé e entramos no já ganhou antecipado, esquecendo que havia o adversário, não é mesmo?

É uma equipe de trabalhadores e quase todos tem títulos importantes em clubes ou na própria Seleção, é esperar e conferir, deixa o chamado favoritismo para espanhóis, italianos, alemães e (sic) para os hermanos. No dia 11 de julho, quem sabe, a gente não confere o capitão Lúcio erguendo a taça e no retorno ao Brasil tenhamos um Dunga mais para feliz do que para zangado e que cumprimente devidamente o presidente de todos nós, Lula, que aliás foi decisivo ao trazer pela primeira vez na história uma Olimpíada (a de 2016) para o Brasil, sem falar que teremos a segunda Copa do Mundo em nossa história (em 2014).

Edson Silva, 48 anos, jornalista, Sumaré
Email: [email protected]

Autor: Edson Terto Da Silva


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