VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLECENTES



1-Introdução
Neste trabalho retratando a violência e abuso sexual contra criança e adolescente é de grande valia além do enriquecimento do contexto, retratar obras como; "História Social da Criança e da Família "de Philippe Ariès.
Pesquisando o desenvolvimento e acontecimentos históricos, inicialmente na obra citada acima, compreende-se que a concepção de infância inicia-se no século XVII, pois anteriormente a criança era misturada aos adultos. Sendo assim não era considerado um ser que necessitava de cuidados, a própria família não o protegia, não eram consideradas importantes, se morressem eram logo substituída por outra, não existia afeto.
As crianças eram consideradas adultas em miniaturas, trajavam roupas como os mais velhos e não existia segredo e pudor em relação ao sexo, participavam de tudo, além de jogos e palavras pornográficas, relatadas nas histórias pelos mais velhos.
Diante dos acontecimentos a respeito da violência sexual infantil e adolescente, observa-se que pouco se evoluiu e a sociedade, pensando que o problema não é dela, permanece conservadora perante tal situação.
O abuso sexual apresenta-se em gráficos alarmantes conforme mostra o anexo1°, falando a nível mundial, estando presentes em todos os tipos de sociedade e etnia.
Em sua especificidade o abuso sexual é; caricias fazer com que a criança toque as genitálias de um adulto, observar maliciosamente uma criança nua ou fotografá-la em posições sensuais além da violência física. Até mesmo crianças ou adolescentes obrigados a prostituir-se visando o lucro do abusador.
Para a ABRAPIA (Associação Brasileira de Proteção á Infância e Adolescência):
O agressor ou modelador social, na maioria dos casos de violência sexual, é alguém da própria família ou de confiança do jovem. Por isso, ás vezes a vítima tem dificuldade de delatar o molestador por vergonha, achar-se culpado e cúmplice de serem julgados moralmente (1997).
Segundo pesquisas, e estas mesmas contidas no site Wbartigos, na maioria os agressores são considerados pessoas normais, e a minoria apresenta distúrbios psíquicos, sendo errônea a afirmação de pessoas desqualificada sem dizer que um abusador foi abusado quando criança, pois esta afirmação muitas vezes do criminoso, sem provas para tal, tentando justificar o inconcebível. Assim a vítima torna mais uma vez violentada pelos comentários maldosos, ou ainda o adolescente abusado é acusado de seduzir e incentivar o agressor a cometer o ato.
Analisando o último parágrafo conclui-se que a dor da criança violentada, ás vezes não é física, mas em sua totalidade abstrata que só ela sente não tendo a maturidade suficiente para lidar com a situação torna-se prisioneira de si mesma.

Autor: Jocelaine Cristina De Oliveira Belchior


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