Cadeias, Correntes, Elos...



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CADEIAS, CORRENTES, ELOS ...
Raul Santos

As cordilheiras infindas são montanhas em cadeias,
Orogenéticas formas que deformam continentes,
Formam divisores d?água e pelos riachos, corredeiras...
E a erosão na epirogênese deforma lentamente.

Dos navios, pesadas âncoras resistem as correntes,
Nos infinitos oceanos, quedam-se imóveis titãs...
De raiva e dor esbravejam loucos escravos, dementes,
Debaixo de feroz açoite, ao claro sol das manhãs.

Cadeias, correntes, elos, argolas, aros, gavinhas,
Fluxo eletrônico passa celeremente nas linhas...
Tratados cobram lealdade dos regentes das nações...

São todas frágeis correntes que perduram por instantes,
Na infinitude dos tempos, quebradiças, inconstantes...
Os mais poderosos elos são os que prendem corações.

(Castanheiras / RO, 31/07/1994)

Autor: Raul Santos


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