GIÁRDIA LAMBLIA COMO PRINCIPAL CAUSA DE DIARRÉIA EM CRIANCAS NA ETÁRIA DE 10 ANOS



*CUNHA, Hellica

Resumo:

O interesse pela pesquisa sobre o protozoário de giárdia lamblia deu-se devido a sua incidência nas populações carentes onde o saneamento básico é mínimo e precário, pois crianças que residem nesses lugares de riscos possuem depressão imunológica já pré-disposta a desencadear desenteria por giardíase.
Palavras chave: Diarréia, Prevenção, Orientação.
Acadêmica do 4° semestre de Enfermagem da Faculdade de Quatro Marcos-FQM
1. Introdução:
As parasitoses intestinais constituem em um importante problema de saúde publica principalmente pelos que podem ocasionar problemas físicos, nutricional e mental da população infantil. A Giárdia Lamblia é um parasito que atinge ambos os sexos, sendo mais comum em crianças na faixa etária até 10 anos. A Giárdia tem sido extensivamente estudada e apesar dos esforços vários questões fundamentais ainda continuam sem respostas.

2. Desenvolvimento:
O estudo exploratório foi realizado com método induzido na biblioteca da FQM sobre a sintomatologia e os meios que favorecem a contaminação. AS parasitoses intestinais é o que mais acomete as crianças de baixa renda, sendo que a parasita pode ser encontrado em todo o intestino delgado e, excepcionalmente, no intestino grosso, além disso, apresenta duas formas evolutivas, os trofozoítas e o cisto, sua transmissão é por via normal de infecção, sendo a ingestão de cistos, sua transmissão é por via normal de infecção, que podem ser transmitidos através da ingestão de água sem tratamento, alimentos contaminados, frutas verduras mal lavadas, esses alimentos podem ser contaminados por cistos veiculados ou seja por moscas e baratas, de pessoa a pessoa, por meios das mãos contaminadas e por contato com animais domésticos infectados com giárdia.
O diagnóstico clínico em crianças na faixa etária de 10 anos é a sintomatologia mais indicada de giárdia com esteatorréia, irritabilidade, insônia, náuseas, vômitos, perda de apetite e dor abdominal, apesar desses sintomas serem bastantes característicos, é conveniente a comprovação por exames de fezes e os imunológicos são feito o de Elisa. A alta prevalência observada nas crianças pode ser devido à falta de hábitos higiênicos nessa idade, devem-se lavar as mãos, dar destino adequado às fezes, proteção dos alimentos e tratamento da água, para evitar a contaminação deve-se ferver a água por cinco minutos, pois apenas a cloração da água não é suficiente para a destruição do cisto.
O tratamento pode ser feito com metronidazol, tinidazol, furazolidona, secnidazol, os medicamentos contra a giardise em geral não são bem aceitos pelas crianças devido ao gosto desagradável.
Segundo o parasitologista Luiz Rey, "de nada adianta um tratamento medicamentoso para esta parasitoses, sendo que os afetados vivem expostos à giárdia sem profilaxia algumas de contagio" Rey também afirma que "a melhor maneira de se combater esse protozoário é por meio de saneamento básico, higiene alimentar e educação preventiva das crianças e adultos".
De acordo com Benjamim Cimeman "a patologia é mais comum em grupos etários inferiores há 10 anos", já o ultimo levantamento multicêntrico publicado pelo manual de parasitologia clínica há prevalência de 28,5% em escolares com faixa etária entre quatro a sete anos.
Nos como futuros profissionais devemos orientar e conscientizar a população sobre o meio de prevenção da disenteria causada por giárdia lamblia, deve realizar tratamento adequado nas crianças carentes, por fim temos que buscar soluções para os problemas que acompanham infecção, sendo assim enfatizar os sinais e sintomas para melhorar o diagnóstico da doença.

3. Considerações Finais
Devido às crianças carentes ter tido muito diarréia causada por giárdia lamblia nos como futuros profissionais devemos estar conscientizando a população a adotar medidas de prevenções e tratamento apropriado para que esse índice não venha repetir freqüentemente.

4. Bibliografia
CIMERMAN, Benjamin, Parasitologia Humana e Seus Fundamentos 2°Edição, São Paulo 2008;
Rey Luiz, Parasitologia Médica 4°Edição Guanabara, Rio de Janeiro 2008;
SOGAYAR, Maria, Parasitologia Humana 11°Edição São Paulo 2005.
Autor: Hellica Cunha


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