A INFLUÊNCIA DO ACONSELHAMENTE DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO



A IMPORTÂNCIA DO ACONSELHAMENTO DE ENFERMAGE NO PRÉ-NATAL SOBRE O ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO



Nájla Meira


RESUMO

Este artigo tem como abordagem a importância do aconselhamento de enfermagem no pré-natal sobre o aleitamento materno exclusivo. Pois cada vez mais, pesquisas vêm comprovando a superioridade que ele possui do desenvolvimento do recém-nascido. O objetivo geral deste estudo é de descrever a importância do aconselhamento de enfermagem nas gestantes sobre o aleitamento materno exclusivo, e também compreender qual a sua importância do recém-nascido. Assim, os objetivos específicos são de esclarecer sobre uma melhor nutrição que o leite pode proporcionar para o recém-nascido e também identificar as vantagens que o aleitamento traz para a mãe e para o bebê. A metodologia usada é de natureza exploratória, com uma abordagem qualitativa, também bibliográfica, no qual é elaborada baseada em bibliografias existentes. Portanto, é necessário que os profissionais de enfermagem compreendam e identifiquem os processos do aleitamento materno, para que possa adotar uma prática saudável para desenvolver um bom aconselhamento para gestantes.



PALAVRAS-CHAVES: Aconselhamento, enfermagem, aleitamento materno,pré-natal, gestantes.


1 INTRODUÇÃO

O aleitamento materno não é só uma forma de nutrição da criança, mas sim estratégia natural, no qual proporciona vínculo afetivo profundo entre a mãe e o filho. Sendo que também desenvolve seu sistema imunológico, evitam diarréia, problemas respiratórios e preveni de grandes distúrbios nutricionais .
Por isso é necessário além de manter um aleitamento materno exclusivo ter boas orientações dos profissionais sobre a sua importância tanto pra a mãe como para o bebê.
Afirmando o foi que foi dito anteriormente, Brasil (2009), recomenda aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois na os ou mais. Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança, pois a introdução precoce de outros alimentos está associada à maior numero de episódios de diarréia, maior numero de hospitalização por doença respiratória, risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno.

Outro fator que também influi no método de escolha para alimentação são os fatores psicológico, sociológicos e físicos da mãe. Existem algumas mães que possui ansiedade para amamentar o seu bebê; já outras alimentam, mas acham que tem pouca diferença se precisar em mudar o aleitamento exclusivo para o artificial; algumas tentam amamentar mesmo quando preferem oferecer o alimento artificial e já outras se opõem o aleitamento exclusivo, pois acredita que o seu leite não é tão bom para o seu bebê, ou ainda não sabem exatamente a quantidade de leite o bebê esta ingerindo em cada mamada, sendo assim preferi oferecer outros alimentos para seu bebê.



Diante dessas necessidades, é de tão importância tanto o interesse do marido como também da equipe de profissionais que acompanha a gestante aconselhar sobre a importância do aleitamento exclusivo.

Segundo Zielgel e Cranley (1985, p.534):

A atitude do médico e da enfermagem com r elação à amamentação e o valor
da assistência dada à mãe no hospital enquanto está se instituindo a amamentação freqüentemente determinam o sucesso materno nos cuidados do bebê. A mãe pode necessitar de muita assistência no início, principalmente se ela for insegura, ou se seu bebê não mama bem inicialmente.


A assistência de enfermagem na importância do aleitamento materno exclusivo deve ter o seu início desde acompanhamento desses profissionais do período do pré-natal. Sendo que no decorrer dessas consultas deve iniciar investigando a vivência, experiências, como também suas crenças e atitudes. Pois, a partir da confiança estabelecida pela sua paciente deve se iniciar suas orientações da importância do aleitamento exclusivo, com intuito de proporcionar informações realmente corretas e tirar as dúvidas existentes. Porém, não bastam só os profissionais de Enfermagem ter o conhecimento sobre a importância do aleitamento materno exclusivo, mas sim a equipe precisa ter competência para passar uma boa orientação às mães, no qual nos profissionais podem utilizar a técnica do aconselhamento em amamentação (BRASIL, 2009).
De acordo Brasil (2009) aconselhar não significa dizer à mulher o que ela deve fazer, mas significa ajudá-la a tomar decisões, após ouvi-la entendê-la e conversar com ela sobre os prós e contras das opções. No aconselhamento, é importante que as mulheres sintam que o profissional se interessa pelo bem-estar delas e de seus filhos para que elas adquiram confiança e se sintam apoiadas e acolhidas. Sendo assim, o aconselhamento através do diálogo, ajuda a mulher a tomar decisões, além de desenvolver sua confiança no profissional.
A realização deste artigo tem com intuito de descrever a importância do aconselhamento de Enfermagem nas gestantes sobre o aleitamento materno exclusivo, e também compreender qual a sua importância do desenvolvimento do recém-nascido. Assim, os objetivos específicos são de esclarecer sobre uma melhor nutrição que o leite pode proporcionar para o recém-nascido e também identificar as vantagens que o aleitamento traz para a mãe e para o bebê.


2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Anatomia da mama e fisiologia d lactação

A mama feminina é constituída pelo parênquima mamário, tecido conjuntivo e tecido adiposo. Internamente o parênquima é composto por alvéolos, no qual é responsável pela síntese do leite; canalículos que são finos canais que transportam o leite dos alvéolos para os ductos; ductos lactóforos são canais de maior calibre, por onde o leite escorre até chegar ao mamilo; e ampolas lactóforas porção do ducto situada sob a aréola, no qual dilata formando uma bolsa onde o leite é acumulado. Os ductos voltam a estreitar-se, atravessando o mamilo, até atingir a parte externa (BARROS, 2006).
Ainda de acordo com o mesmo autor a parte externa da mama é recoberta de pele e no centro encontra-se o mamilo. Quando à forma, os mamilos, ao serem estimulados, podem apresentar como protuso, quando são bem delimitados na junção mamilo-areolar, protraindo-se com facilidade. Já os semi-protuso, apresentam-se pouco saliente, não há delimitação precisa entre o mamilo e aréola e, quando estimulado, protrai com dificuldade. O invertido é considerado malformado, pois se apresenta em sentido oposto ao normal e, após estímulos, continua inalterado, sem protrair-se. O pseudo-invertido também conhecido como pseudo umbilicado é também considerado malformado porque se encontra em sentido oposto ao normal, mas, após estímulo e exercícios, exterioriza-se pobremente, voltando logo a seguir ao estado anterior de inversão.
Ao redor do mamilo, encontra-se uma zona hiperpigmanetada denominada aréola. Na aréola, encontram-se glândulas sudoríparas e sebáceas, que na gravidez encontra-se em evidência e são responsáveis pela lubrificação local. Durante a gestação, por efeito do estrógeno e da progesterona, a mama sofre alterações preparando-se para iniciar a produção do colostro em torno da 16ª semana de gestação, que continua ainda nos primeiros dias após o parto. O seu volume nos primeiros dias varia de 2 a 20 ml em cada mamada, num total de 50 a 100ml por dia (BARROS, 2006).

Segundo Rezende e Monte Negro (2006, p.2016):

A secreção da glândula mamária na primeira semana pós-parto, conhecido como colostro, segue-se um "leite de transição" por 2 a 3 semanas, para finalmente, surgir o "leite maduro " ,definitivo. O conteúdo protéico elevado do colostro é, pela metade, composto de globulinas, que parecem idênticas às gamaglobulinas do plasma, por esse meio, há proteção imunológica pós-natal, posto que anticorpos maternos assim veiculados são absorvidos no intestino sem digestão.


De acordo com Barros (2006) a saída da placenta, após o nascimento, ocorre uma queda acentuada nos níveis de estrógenos e progesterona, o que estimula o hipotálamo-hipófise anterior a liberar prolactina, que vai estimular os alvéolos mamários a produzirem leite. Por esse mesmo estimulo, a hipófise posterior é estimulada a liberar a ocitocina, no qual é um hormônio responsável pela ejeção do leite para os ductos.
Em torno de 48 a 72 horas, ocorre apojadura, período chamado de descida do leite, o que provoca na mulher a sensação de mama pesada, sensível e quente. No quarto dia, o volume de leite produzido se aproxima de 550 ml/dia. O leite produzido a partir do 7° e 15° dia é chamado de leite de transição, e o seu volume tende a aumentar gradativamente. Já a partir do 15° dia, o organismo começa produzir o chamado leite maduro, no qual seu volume corresponde de 850 a 1000 ml por dia (BARROS, 2006).
Ainda de acordo com o mesmo autor, a prolactina, que é responsável pela síntese e secreção do leite, será liberada mediante a sucção do recém-nascido e o esvaziamento da mama, garantindo uma produção láctea interruptada. Sempre que houver a sucção e o esvaziamento da mama, haverá a sua produção. Sendo que existem determinadas situações que pode esta inibindo a produção do leite, como por exemplo, o estresse, no qual atua na ação da adrenacina e noradrenalina, interferindo diretamente na célula mioepitelial e no estimulo hipotálamo-hipófise. A liberação de ocitocina, decorrente da sucção da criança, promove a contração das fibras musculares uterinas, determinado a contração do útero durante a amamentação.

2.1.1 Fatores que influenciam o método de aleitamento materno

De acordo Ziegel, Cranley (1985) as preocupações, fadiga, dor, conflitos emocionais ou outras perturbações podem está interferindo no reflexo da descida do leite, e isso faz com que o bebê ingira menos leite do que deveria se esses fatores não existissem. A dor do mamilo e contrações uterinas dolorosas algumas vezes torna difícil a amamentação, sendo que a inibição da descida pode provocar uma deficiência na amamentação e conseqüentemente diminuirá a nutrição adequada pra o desenvolvimento do recém-nascido.
Medo, tristeza, ansiedade ou qualquer distúrbio emocional acentuado podem resultar na diminuição, talvez apenas temporariamente, de uma quantidade de leite que antes era satisfatória. Posto, que as emoções influenciam a secreção de leite de diversos modos, o principal para o sucesso da amamentação parece ser o verdadeiro desejo materno de nutrir o seu bebê. Pois o desejo de amamentar, um bom estado de nutrição, o repouso adequado e uma atitude relaxada são fatores importantes no estabelecimento da amamentação e na manutenção da secreção de um suprimento adequado. (ZIEGEL; CRANLEY, 1985).

Ainda de acordo com Ziegel; Cranley, (1985, p. 541):

A influência psíquica na produção de leite materno é tão significativa que a serenidade emocional e a ausência de preocupações são mitos importantes. A falta de confiança da mulher na sua capacidade de amamentar, especialmente se a quantidade leite demora para aumentar, pode provocar um efeito adverso e ela necessita com freqüência de apoio e segurança, cuja persistência levara a bons resultados.



2.1.1 A Importância do aleitamento materno para gestante e recém-nascido

O aleitamento materno exclusivo não é mais indispensável somente por proporcionar uma boa alimentação do bebê, ou para assegurar sua sobrevivência, como ocorria antes do desenvolvimento de alimentos artificiais satisfatórios, mas ele tem vantagens importantes, pois cria um processo profundo afetivo com a mãe, ou seja, torna um vínculo entre mãe e filho. Sendo que se dieta da mãe é satisfatória, o bebê receberá através do leite materno os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

O leite humano tem uma distribuição ótima de proteínas, hidratos de carbono, gorduras para as crianças. Além disso, essas substâncias são especialmente adequadas para a necessidade da criança. O leite humano contém também todos os outros nutrientes de que a criança precisa para o crescimento e a boa nutrição. A suplementação de nutrientes não e indispensável, pelo menos nos primeiros quatro a seis meses de idade (ZIEGEL; CRANLEY, 1985).


Ainda segundo tais autores o colostro é o primeiro leite humano, pois possui numerosos fatores de resistência do bebê, especialmente contra infecções das vias respiratórias superiores e gastrintestinais, pois o leite do seio também, possui a imunoglobulina secretores de IgA e outras que proporcionam anticorpos protetores para os sistemas citados acima, ele contém um fator de crescimento, no qual age interferindo na colonização intestinal de patógenos entéricos.

De acordo com Ziegel; Cranley (1985, p.533):

O leite materno é livre de impurezas, fresco e prontamente disponível
na temperatura adequada. O aleitamento materno dispensa a necessidade do preparo d formulas e aquecimento do leite antes que
o bebê seja alimentado. O fluxo de leite do seio é bem regulado. O bebê pode sugar o seio se satisfazer, e há menor tendência a se tentar controlar sua ingestão de alimento.


2.1.3 Aconselhamento de Enfermagem

Segundo Brasil (2009), não basta ao profissional de saúde ter conhecimentos básicos e habilidades em aleitamento materno, mas sim a equipe precisa ter também competência para se comunicar com eficiência, no qual esses profissionais podem empregar a técnica de aconselhamento, sendo que é necessário oferecer poucas informações em cada aconselhamento, as mais importantes para a situação do momento, para que a mulher possa ter uma compreensão.

Os principais recursos empregados no aconselhamento, segundo Brasil (2009) são:

? Praticar a comunicação não-verbal (gestos, expressão facial);
? Usar linguagem simples, acessível a quem está ouvindo;
? Dar espaço para a mulher falar. Sendo que para isso, é necessário dedicar tempo para ouvir, prestando atenção no que a mãe está dizendo e no significativo de suas falas;
? Demonstrar empatia, ou seja, mostrar à mãe que os seus sentimentos são compreendidos, colocando-a no centro da situação e da atenção do profissional;
? Evitar palavras que soam como julgamentos;
? Aceitar e respirar os sentimentos e as opiniões das mães, sem, no entanto, precisar concordar ou discordar do que ela pensa. Porém esses recursos não só devem ser utilizados no aconselhamento da amamentação, mas sim em diversas circunstâncias do pré-natal.



2.1.4 Atuação de Enfermagem no aconselhamento sobre a importância do aleitamento materno no pré-natal.

A assistência no aleitamento materno deve ser iniciada desde a gestação, no qual a mulher irá receber orientações em relação aos vários aspectos dessa prática. A consulta de enfermagem deve, primeiramente, identificar a vivência e experiência que a mulher traz consigo assim com crenças e atitudes. Depois de isso ser trabalhado os conhecimentos a fim de reforçar as práticas corretas e discutir as incorretas. É necessário que a mulher saiba o motivo que deve amamentar não somente do ponto de vista das vantagens para a criança, mas também em relação às vantagens para ela e para a família (BARROS, 2006).
Segundo Barros (2006) a realização do exame físico das mamas se faz necessário para identificar alterações que possam prejudicar ou dificultar uma amamentação futura. A alteração mais comum é a do mamilo, conhecido como pseudo-invertido, no qual deve proceder a sua higiene diariamente e, após o banho, ser enxuto adequadamente. Recomenda-se o banho de sol nas mamas pela manhã, entre oito dez horas, ou à tarde às dezesseis horas, até vinte minutos, com intuito de aumentar a resistência da região mamilo-areolar. Sendo que esse procedimento é ainda mais recomendado em casos de mamilos mal-formados, porque a pele desses mamilos é mais sensível.
De acordo com a mesma autora no último mês de uma gravidez normal, a mulher pode ser aconselhada a realizar a expressão do colostro, com objetivo de desobstruir os ductos lactíferos, preparando para a lactação. Não é recomendada a utilização de cremes hidratantes ou qualquer o outro tipo de produto na região mamilo-areolar, porque pode deixar a pele sensível, predispondo ao aparecimento de traumas no pós-parto.
Durante o pré-natal a gestante deverá ser orientada pelo enfermeiro quanto aos benefícios do aleitamento materno, visto que deste antigamente já se conhecia a importância desse alimento rico em cálcio, ferro, e sais minerais para a sobrevivência das crianças. O leite materno vai direto do peito da mãe para a boca do bebê, evitando a contaminação por micróbios e bactérias e está sempre pronto na temperatura ideal, e com grande vantagem para a mulher: reduz o sangramento após o parto, o desenvolvimento de anemia, protegendo ainda contra uma nova gestação e depressão pós-parto (AMORIM, 2009).
O leite materno é fundamental para a saúde física, mental e bem-estar das crianças nos seis primeiros meses de vida, pois o aleitamento é importante para favorecer as relações afetivas entre mãe e filho. A partir dos seis meses de vida do lactente, somente o leite materno não é suficiente para suprir as necessidades que a criança precisa para continuar seu desenvolvimento saudável, sendo assim é necessário que sejam complementados com outro tipo de alimentação. Nesta fase poderá ocorrer um grande risco de contaminação dos alimentos, favorecendo a ocorrência de doenças diarréicas e até mesmo a desnutrição. Por isso é necessária a atuação do enfermeiro, para oferecer boa orientação às mães quanto à forma adequada da introdução desses alimentos, no qual deve ser de forma de gradativa, iniciando-se primeiramente com "papinhas" de legumes e frutas que podem ser em forma de suco ou raspadas e oferecidas em colher e logo após oferecer água para a criança. Porém o aleitamento materno deverá continuar pelo menos até os dois anos de idade (Brasil, 2009).
Ainda de acordo com o Brasil (2009) a promoção na gestação, tem pontos positivos na importância do leitamento materno, principalmente entre as primíparas. Sendo que o acompanhamento pré-natal é uma boa oportunidade para os profissionais para motivar as mulheres a amamentarem. É necessário que pessoas importantes para a gestante, como companheiro e mãe, acompanhem no aconselhamento. Durante o acompanhamento pré-natal, quer seja em grupo, quer seja no atendimento individual, é importante dialogar com as mulheres, abordando os seguintes aspectos:

? Planos da gestante com relação à alimentação da criança, assim como experiências prévias, mitos, suas crenças, medos, preocupações e fantasias relacionados com o aleitamento materno;
? Importância do aleitamento materno;
? Vantagens e desvantagens do uso de leite não humano;
? Importância da amamentação logo após o parto, do alojamento conjunto;
? Possíveis dificuldades no momento da amamentação e ajudá-la a prevenir.
? Observar comportamento normal do recém-nascido.

Sendo assim, um bom aconselhamento de Enfermagem no pré-natal, vai proporcionar a mulher não só o entendimento na importância que o leite materno exclusivo possui para seu filho, mas também os sues benefícios que ele trás para a gestante, por isso os profissionais de Enfermagem precisam ter uma boa atuação das suas consultas, para que possam ter um vínculo de confiança de suas clientes.


3 METODOLOGIA

Este artigo é de natureza exploratória e qualitativa, no qual tem como intuito de identificar a importância dos profissionais de enfermagem no aconselhamento do aleitamento maternos. Segundo Gil, (2002 p.43) "a pesquisa exploratória é o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas".
Também é de pesquisa bibliográfica, pois se caracteriza num estudo, a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet (GIL, 2002). Sendo assim, esses recursos ajudarão do desenvolvimento teórico como também no enriquecimento do nível de conhecimento sobre a importância do aconselhamento de Enfermagem nas gestantes sobre o aleitamento materno exclusivo.


4 CONCLUSÃO

O estudo deste artigo permitiu conhecer a importância do aconselhamento de enfermagem no pré-natal sobre o aleitamento materno exclusivo, pois é de suma necessidade que haja um diálogo entre a gestante o profissional para que possa criar um vínculo de confiança e assim, passar as orientações corretas sobre a importância da amamentação para o bebê.
No pré-natal, o profissional deve está capacitado para aconselhar precocemente as gestantes sobre a importância do aleitamento, informando as suas vantagens para mãe e para o filho, sendo que essas orientações podem ser feitas através de reuniões, palestras, no qual deve ser utilizada uma linguagem clara com intuito de conscientizar as gestantes a importância do aleitamento materno exclusivo.
Enfim, o enfermeiro como responsável pelo pré-natal, alem de possuir saber técnico ? científico deve está incentivando as gestantes na amamentação exclusiva, promovendo e explicando a sua importância para proporcionar uma melhor qualidade de vida tanto para mãe e filho.


REFERÊNCIAS

AMORIM. Marinete Martins, Atuação do enfermeiro no PSF sobre aleitamento materno. Disponível em: http;//perspectivasonline.com.br. Data de acesso: 01/09/2009.

BARROS. Sonia Maria Oliveira. Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal. pag.(223 a 236). Barueri: Manole. São Paulo, 2006.

BRASIL. Saúde da criança: nutrição Infantil (aleitamento materno e alimentação complementar). Disponível em: htpp;//www.saude.gov.br. Data de acesso: 01/09/2009.

CRANLEY. Meccas S.; ZIEGEL, Erna E. Enfermagem Obstétrica. 8ª Ed. pag. (533 a 568). Guanabara. Rio de Janeiro, 1985.

GIL. Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de pesquisa social ? 5ª edição, pag.43: Atlas. São Paulo, 1996.

REZENDE. Jorge de, MONTENEGRO. Carlos Antônio Barbosa. Obstetrícia Fundamental. 10ªed. pag. (211 a 217). Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.

Autor: Najla Meira Chevier


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