A INFLUÊNCIA DA ENFERMAGEM NA ÁREA DA SAÚDE



AS INFLUÊNCIAS DA INFORMÁTICA NA ÁREA DA SAÚDE

BARREIRAS ? BAHIA
JUNHO / 2010

NAJLA MEIRE

AS INFLUÊNCIAS DA INFORMÁTICA NA AREA DA SAÚDE

Trabalho apresentado à Faculdade São Francisco de Barreiras - FASB, como requisito parcial para avaliação na disciplina de Informática, sob orientação do Prof°. João Batista.

BARREIRAS ? BAHIA
JUNHO / 2010

INTRODUÇÃO

Essa pesquisa é de fundamental importância, abordando o tema "as influências da Informática na área da saúde". O uso da internet foi apontado por 94,9% (225) da comunidade, sendo o correio eletrônico (92,0%) e a web (55,6%) os recursos mais utilizados, diariamente. O assunto trata genericamente dos meios de informação, processamento e comunicação na prática médica, incluindo a tecnologia necessária para a maior agilidade e eficácia no atendimento, assim como a diminuição dos gastos, sem que se perca a qualidade.
Dentro do assunto da influência da informática na área da saúde será citado bem resumidamente, a sua importância, suas dificuldades, o meio da internet com a saúde, entre outros preceitos que fazem parte deste, como: aspectos históricos, o que precisa ser mudado, entre outros princípios peculiares à própria.
Essa pesquisa tem como objetivo, verificar a influência da internet nas atividades relacionadas com a saúde da comunidade. Tendo em seu contexto, conceitos e modalidades que tiveram como fonte várias doutrinas e sites.

ASPECTOS HISTÓRICOS

Comparada com outras áreas da medicina, a informática em saúde é uma ciência jovem. A introdução de computadores no campo da saúde ocorreu inicialmente nos Estados Unidos, por volta da década de 50. Este uso no princípio era mais direcionado para a realização de analises médicas estatísticas, controle de material, controle de folha de pagamento e assim por diante (Hannah, 1990). Com o aparecimento dos microcomputadores nos anos 70 houve importante avanço na tecnologia da comunicação, abrindo portas para os sistemas de integração de diferentes departamentos; programas foram desenvolvidos tanto para aplicações hospitalares tais como admissão, troca e transferência, quanto para aplicações acadêmicas no treinamento de estudantes de graduação e pós-graduação.
Inicialmente os esforços tecnológicos foram limitados devido à estrutura elementar da database e à onerosa estrutura do hardware. Por volta do final da década de 70 surgiram os Sistemas Modulares que permitiam que dados fossem compartilhados entre diferentes módulos instalados. Este módulo continha elementos básicos de informações. Entretanto, não era possível fazer registros presentes no chamado prontuário contínuo do paciente. Este sistema não disponibilizava de tecnologia para ligar diversos equipamentos e sistemas dentro e fora da instituição. Surgiram então, por volta da década de 80, os sistemas distribuídos, que são baseados na tecnologia de comunicação em rede.
Com os avanços na tecnologia da comunicação o sistema foi conectado juntamente com aplicações centrais tais como a: ADT (admissão, descarga e transferência), disposição de entrada e sistema de comunicação de resultados. Os vendedores trouxeram muitos destes sistemas ao mercado e por volta do meio de 1980 muitos hospitais instalaram um sistema de informação hospitalar. Os anos 90 trouxeram um conhecimento explosivo para vir de encontro às necessidades de informação em medicina. É uma época na qual a informática em saúde é definida como o campo que concentra meios de entendimento, informação, processamento e comunicação na prática médica, educação e pesquisa incluindo a ciência e tecnologia da informação no seu suporte conforme Greenes & Shortliffe definiram em 1990.
A viabilização das necessidades não deve, no entanto, ser entendida como concretização. Existe, de fato, um background tecnológico disponível, porem não adequadamente aproveitado. Ao mesmo tempo em que vivemos em uma era na qual se fala sobre informática corriqueiramente, é difícil de acreditar eu dentro das universidades ainda existam alunos e até profissionais formados sem o conhecimento necessário para usufruir da informática tudo o que ela pode oferecer ? isto constitui em entrave na informatização do sistema de saúde, superável, contudo, com programas de ensino em informática.

INTERNET E SAÚDE

Potencialidades da Associação Internet e Saúde: A rede de computadores mundial internet veio proporcionar, como nenhum meio ate então, uma via que pode tornar disponível em qualquer lugar, uma serie de informações e serviços só presentes nos grandes centros.
Entre outras coisas, a internet possibilita acessar milhares de bancos de dados em universidades e outros centros de pesquisa, ler jornais e revistas eletrônicos, comprarem produtos, trocarem informações e opiniões com colegas, obter interpretação de exames, telemonitorização de aparelhos, enviar e receber correio eletrônico.
O médico pode localizar e acessar tópicos de seu interesse localizando-os através de buscadores médicos e usufruir de programas de ensino a distancia, consultar literatura cientifica especializada. Usufruir de programas de reciclagem, sistemas de apoio à decisão médica on-line, conferências on-line, livros, manuais, etc.
Dispõem-se tutoriais e ferramentas de apoio a o aprendizado, bem como atualizações de terapias, reunindo as facilidades do método baseado em hipertexto, natureza intuitiva e interface gráfica atraente, com o dinamismo com que se pode gerar atualizar e distribuir a informação.
HTML e outros Plug-ins têm permitido aos Navegadores tornar capazes de apresentar todo tipo de informação, tal como prontuário informatizado do paciente e outras informações, não só técnicas como administrativas.
A informação pode estar distribuída em múltiplos servidores. Muitos pacientes já são familiarizados com as opções da Internet. Esta como um todo e os web-sites especializados tornam a informação médica mais democratizada. Estes pacientes passam a ser mais bem informado e avaliar e questionar mais condutas médicas.
O médico, pressionado pó essa nova realidade, bem como pelo crescente volume de informações, o bombardeio de propaganda da Indústria Farmacêutica, o surgimento de novos testes laboratoriais, a otimização do atendimento para contenção de custos e a falta de tempo para atualização pode lançar mão da Internet para encontrar algumas soluções.


A INFORMÁTICA MÉDICA

Comparada a outras áreas da medicina, a informática médica é uma ciência relativamente nova. Entretanto, desde a década de 60, o computador vem sendo introduzido no campo médico com especial destaque para os anos 90, quando houve um incrível crescimento na tecnologia voltada para suprir as necessidades médicas, como, por exemplo, a informatização dos registros de pacientes, que sem dúvida alguma tornou mais dinâmica e eficiente o manejo das informações referentes aos pacientes. Existe uma grande expectativa quanto às transformações nesta área, principalmente em vista dos recentes investimentos neste novo sistema. Dessa forma, cada vez mais os profissionais da saúde necessitarão do conhecimento de informática. Para que se consigam acompanhar as mudanças deste novo cenário, que exige o acesso rápido às informações e a capacidade de analisar-las para se efetuar as decisões adequadas.
Quanto à esfera de ação, as informações médicas podem ser grosseiramente classificadas em administrativas e clinicas. Historicamente, as funções administrativas foram dominantes neste campo, devido alguns motivos que estaremos apresentando a seguir.
Segundo o paper "an information systems and technology primer" o desenvolvimento de sistemas clínicos ficou para trás devido 3 razoes principais. Primeiramente, ao contrário das funções administrativas, que alcançaram recursos através do aumento de seus próprios rendimentos, as aplicações clinicas, tal como o sistema de apoio à decisão médica, sofreram com a falta de um suporte financeiro. Em segundo lugar, houve uma ampla falta de consenso entre os modelos clínicos que foram desenvolvidos. Para exemplificar, não há um acordo a respeito dos componentes que devem constituir um arquivo médico informatizado. Por último, a transferência de tecnologia foi prejudicada pela falta de padrões e critérios, dessa forma, muitos excelentes programas clínicos foram desenvolvidos em avançadas estruturas computadorizadas, onde linguagens de programação especializada e necessidade de armazenamento de dados obrigaram a transferência para outras estruturas mais convenientes ao gasto.



INFORMATICA MÉDICA: ATRASADA?


Motivos:

Primeiramente, ao contrário das funções administrativas (que são auto-sustentáveis economicamente através do aumento de eficiência), as aplicações clínicas, tais como o sistema de suporte à decisão médica, têm sofrido a falta de suporte financeiro. Isto se deve em parte ao fato de não estar claro se tais sistemas têm um efeito direto em abaixar o custo do cuidado à saúde ou mesmo de auto se sustentar.
Atualmente o mercado tecnológico coloca à disposição de seus usuários uma gama de possibilidades que chega até mesmo a proporcionar dificuldades quando se tem que optar pela melhor escolha. Os administradores de saúde vivenciam diariamente o problema de ter de escolher entre diversas alternativas (tecnologias) aquelas que trarão maior benefício considerado os limitados recursos para o setor. O problema tem despertado mais atenção dos envolvidos, em face do grande apelo pela melhoria da qualidade dos serviços de saúde e pela contenção de gastos. No sentido de disponibilizar a metodologia de apoio multicritério à decisão vêm sendo desenvolvidos em ambiente hipermídia, sistemas integrados para estabelecimento de prioridades em saúde. (Almeida, A.C. 1998) deve ser dedicado ao treinamento. Usuários não treinados e que não reconhecem o potencial, a capacidade ou mesmo as funções que o sistema pode comprometer a viabilidade do mesmo.
Analisando retrospectivamente o processo de informatização na saúde, nota-se que tem havido grande dificuldade em se chegar a um consenso entre os modelos clínicos que foram desenvolvidos. Não há um acordo universal a respeito de que componentes devam constituir um registro médico computadorizado.
Outro ponto a ser destacado é a limitação na transferência da tecnologia, pela falta de padrões. Muitos sistemas clínicos excelentes foram desenvolvidos em computadores "mainframe", onde linguagens de programas especializados e exigências de armazenamento de dados impediram a transferência para outras montagens devido ao custo.
Assim, de padrões para representação de conhecimento e as dificuldades de integração com outros sistemas fizeram com que grande parte dos sistemas fossem utilizados apenas nas instituições que os criaram.

Perspectivas para o futuro:

A confecção de sistemas de apoio à decisão médica constitui-se num projeto dispendioso e que consome grande quantidade de tempo. Sendo assim, ser ia fundamental que houvesse a possibilidade de reutilizar os sistemas construídos.
Felizmente as novas tecnologias de componentização de software e os esforços para construção de um padrão para criação de um sistema de apoio à decisão na área de saúde estão se apresentando como soluções que irão permitir a interoperabilidade e a reutilização de tais sistemas. Com este suporte tecnológico espera-se chegar a sistemas melhor adaptados a cada cenário, melhor integrados entre si e de manutenção facilitada (Nardon. F.B.1998).

O que precisa mudar:

Em quase todos os setores de negócios, a informação é importante porque sustenta o valor proposto do empreendimento. A frustração sentida por aqueles envolvidos no cuidado à saúde com relação ao sistema de informação, disponibilidade e gerenciamento da mesma refletem um período de latência na aplicação da tecnologia, mudanças no fluxo de trabalho, aceitabilidade de novos usuários e, é claro, política e dinheiro.
Não é fácil destrinchar de uma maneira clara as influências da capacidade tecnológica e a mudança da visão empresarial, mas no passado, os sistemas de informação em saúde basicamente eram voltados a um mundo centralizado no hospital, servido por ambientes computadorizados e centralizados. A saúde ficou para trás em relação a outras áreas no que se refere à sua capacidade de processar informação em geral, mas mais do que isto, os sistemas focavam um modelo de negócio que dizia: captar a unidade da atividade e cobrar por isto. O modelo não tinha quase nada a ver com a prática da medicina de qualidade, que foi assumida e essencialmente deixada para o médico, e conseqüentemente os sistemas de informação foram resumidos a mecanismos de cobrança. Portanto não é surpresa olhar para os maiores investimentos em informação em saúde feitos por hospitais e verificar que os sistemas tinham uma visão financeira.
A partir de 1996, o aumento do cuidado médico gerenciado (EUA), sistemas de entrega integrada, competição entre fornecedores de baixo custo e produto de qualidade assegurada propiciam tremendas mudanças em relação aos sistemas e usuário. Encontra-se novas organizações tentando centralizar o paciente através de varias ligações institucionais, inclusive a instituição do consultório médico. Isto, para fornecer um produto em saúde que satisfaça empregadores que buscam diminuir o custo da saúde, ou o governo tentando controlar os custos enquanto mantém uma responsabilidade sobre a qualidade. Os compradores estão colocando um freio nas despesas, mas o produto final, saúde, não mudou.
Como isto influi nos sistemas de informação? Se os sistemas visam sustentar o valor da atividade proposta, eles precisam captar controlar, trabalhar e tornar a informação disponível. Os usuários do sistema são diferentes, por isso as exigências sobre os sistemas são diferentes. Os sistemas financeiros precisam de dados retroativos ligados para maximizar a atividade. Atualmente, os administradores médicos, que são responsáveis pelas decisões no atendimento à saúde, precisam da informação no momento de indicar o cuidado médico, para maximizar a atividade.
Os "comercializadores" dos sistemas estão sendo pressionados para serem mais abertos de tal forma que os sistemas possam interagir uns com os outros dentro e fora das fronteiras organizacionais. Não é surpreendente verificar o lado clinico compreender que eles são os únicos capazes de gerenciar o custo e a qualidade do cuidado médico e que este gerenciamento é otimizado no momento de cuidado direto ao paciente. A informação, que era anteriormente conhecida por poucos, agora precisa estar disponível para uso imediato da equipe que propicia o cuidado médico. As novas propostas de negócio requerem fácil acesso de informação no local de uso e no momento em que é necessária.
Grandes transformações já se caracterizam. Hoje os gerenciadores do produto são médicos e equipe clínica. Os sistemas de informação em saúde e os requisitos de seus usuários estão sob pressão para encontrar um novo modelo no gerenciamento de custos e da qualidade de atendimento. Assim, é fácil ver porque novas tecnologias nos sistemas de informação estão achando proteção.


A INFORMAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE


A informação na área da saúde é um dos principais, senão o principal recurso que o profissional precisa ter às mãos para exercer sua profissão com eficiência e qualidade. Ter ou não acesso á informação pode implicar em ter ou não sucesso na aplicação de algum tratamento, algum cuidado que se está prestando ao paciente.
Dados relevantes para uma tomada de decisão clinica e atividades tais como melhoria de qualidade e relatos de resultados ainda residem primeiramente no registro no papel. Em nossa realidade, a perda no registro de informações nos prontuários da maioria dos hospitais é muito grande, sem contar com as falhas nos mecanismos de armazenamento destes prontuários e na conseqüente dificuldade gerada ao se tentar recuperar dados para fins de analise e pesquisa.


Esforços atuais são focados para computadorizar os dados do paciente.

Médicos e executivos em saúde têm sido solicitados a investirem maciçamente no novo sistema de informação, embora o mesmo, sendo nova tecnologia, signifique ainda uma aplicação imatura e tenha pouco valor provado, além de faltar também à validação acadêmica. Estes executivos são compelidos pela crescente influência da competição no ambiente do cuidado e da rápida integração de instituições e sistemas de assistência. É necessário que um executivo médico tenha acesso a informação e seja capaz de analisá-la para auxiliá-lo numa tomada de decisão efetiva. Ele precisa conhecer o campo da informação em saúde e decidir em quais áreas será concentrada a informação para cumprir as suas tarefas. Isso não é fácil, visto que há áreas com grande quantidade de informações e aquelas onde a informações adicionais são necessárias.
Em quase todos os setores dos negócios a informação é importante porque dá assistência a projetos de valor nos empreendimentos.
Como os negócios de assistência em saúde continuam a suportar tremendas a suportar tremendas mudanças, faz sentido haverem também mudanças no sistema de informática em saúde. As inovações estão nos sistemas de informação, na disponibilidade e administração dessas informações, com a tecnologia aplicada mais moderna, com fluxo de mudanças no trabalho, uma nova aceitação dos usuários e, é claro, no que rege política e dinheiro.
De acordo com Melville Hodge, que gastou sua carreira desenvolvendo, vendendo e compreendendo sistemas de informação hospitalares, estamos em uma nova era onde o paciente se tornou uma responsabilidade e em uma era de contenção e custos, necessitando, portanto, de uma refocalização dramática do sistema de informação e do investimento neste.
No passado, os sistemas de informática em saúde eram basicamente focados em hospitais centrais do mundo, sendo este centralizado. Atualmente não é surpresa saber que os hospitais têm um foco financial do seu investimento nos sistemas de informação.
Após 1996 os sistemas estão permitindo uma melhor administração e captação em assistência, tendo integração dos sistemas de entrega, baixo custo e promovendo competição e qualidade garantida dos produtos, gerando mudanças no seu requerimento e no seu uso final. Atualmente os próprios médicos possuem sistemas de informação nos seus consultórios.
Agora médicos executivos fazem sistemas de assistência à decisão em suade e precisam da informação no momento da assistência para maximizar os negócios. Agora o negocio é: Fazer a coisa certa na hora certa para atingir o melhor resultado clinico, enquanto se administra bem os gastos da assistência em saúde.
Informações que previsivelmente era apenas sabida por poucos, agora são disponíveis de imediato para o médico, sendo um novo recurso para o clínico. Como os clínicos são extremamente ocupados e têm responsabilidades críticas, estes sistemas de informação satisfazem o crescimento de seus negócios.
A nova proposição de valor dos negócios requer fácil á informação no ponto para usar e no momento que é necessária.
Agora se visa encontrar um novo modelo de Informática em Saúde que mantenha a qualidade da assistência e uma contenção de custos.
Atualmente, a internet nos proporciona grande facilidade de acesso a pesquisas, artigos e dados estatísticos na área de saúde, além de muitas outras. Devido a isso, é extremamente importante saber selecionar e fazer uma analise crítica de tudo o que é veiculado na rede. Como exemplos seguem abaixo algumas análises de sites nacionais e internacionais, além de um comentário sobre o site di DATASUS.
O presente site tem o objetivo de introduzir a todos os interessados a informática médica, uma área da medicina em pleno desenvolvimento. É apresentado em dois tópicos principais. No primeiro tópico são apresentados: a história da informática em saúde, as dificuldades sofridas por ela para ser implantada, as dificuldades técnicas que impossibilitaram o uso precoce da informática em saúde e no final são apresentadas as mudanças que estão ocorrendo no seu uso atual. No segundo tópico é enfocada a importância do uso da internet na saúde, seguida de comentários a respeito do (site do departamento de informática do sistema único de saúde) e de outros sites na área da saúde.
A maioria dos links estão funcionando, sendo que 3 dos testados não funcionaram. O interessante é que o site possui uma seção de suporte (novamente não esclarecedor), que traz um formulário para que o usuário possa listar os problemas encontrados no site.
Outro problema encontrado foi o uso de figuras para representar Hyperlinks. Infelizmente as figuras não eram muito boas, chegando a um momento em que enquanto se navega só se encontra as figuras sem suas denominações, dificultando um acesso mais rápido. Assim, toda vez precisávamos retornar à página inicial para descobrir do que se tratavam. Os links não são uniformizados, algumas vezes há frames; em outras é aberta nova janela, e mesmo a formatação varia, o que pode causar confusão.
Quanto à busca de "Informações em Saúde", achamos excelente este recurso, e relativamente fácil de manipular. Podem-se selecionar informações do país ou regiões especificas, e outra vantagem é uso do CID 10 como padrão, que é bem conhecido. Possui um link de "Ajuda" bem explicativa e simples que é de fato de grande ajuda, assim como o link de "Notas Técnicas" que esclarece a origem dos dados, as variáveis, como são obtidos os dados, e esclarece melhor de quais são os indicadores epidemiológicos possíveis de serem montados com os dados disponíveis.
Outra vantagem é a possibilidade de dar download de alguns programas e bancos de dados, facilitando a manipulação dos mesmos. Em destaque aparecem as informações mais recentes.
O site possui também uma lista de outros links relacionados, que é de grande utilidade. No entanto, cremos que a principal utilidade deste site é a possibilidade de fácil acesso aos dados de atendimentos e programas do SUS. A quantidade de informações é surpreendente. De fato este atinge seu objetivo de promover uma democratização das informações em saúde.
O site CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo) traz orientações sobre a epidemiologia das doenças, campanhas de vacinação, situação atual das doenças epidêmicas no país, histórico das doenças de notificação compulsória e dados estatísticos variados (incluindo gráficos e tabelas). Em destaque na sua página de introdução traz links para páginas relativas as campanhas atuais de vacinação, campanhas preventivas como "Dia Nacional de Combate ao Fumo", informações sobre surtos atuais e um boletim informativo do CVE. É de grande utilidade, pois traz informações que interessam a leigos e a profissionais da área. Seções como "Perguntas e Respostas", que traz informações básicas sobre sarampo, ou ainda, "Unidade de Referência" que informa local para tratamento de doenças como Tuberculose e Hanseníase, são um excelente meio de orientação para a população em geral. Em paralelo encontramos algumas páginas de interesse para qualquer profissional da saúde, como "Planos Nacionais de Erradicação de Sarampo e Rubéola", "Calendário de Vacinação", e outras destinadas aos que trabalham com saúde pública especificamente. O grande problema é que não há um agrupamento destas categorias dentro do site. Assim, um leigo ao visitar o site pode abrir logo no inicio um dos informes técnicos que aparecem em destaque na página inicial, trazendo textos enormes, aborrotados de termos específicos da área e de difícil leitura. Por outro lado um médico poderá sentir-se desestimulado ao deparar-se com conteúdos muitos básicos. Nota-se ainda, uma deficiência na atualização do site, sendo que esta atualização seria fundamental, já que se espera informações recentes sobre as endemias/epidemias. O site abriga um rico conteúdo, principalmente sobre epidemiologia das doenças de interesse para saúde pública do estado de SP. Sendo assim, tem importância internacional, já que a maioria destas são doenças infecto-contagiosas. Esperar-se-ia, portanto, que houvesse opção de apresentação em outros idiomas. Um dos fatores que traz para este site especial importância na ara de saúde pública é a presença de uma página destinada à Notificação de Casos o u Surtos, oferecendo aos profissionais de saúde em meio prático e seguro para notificação dos agravos. Além disso, traz ainda endereços eletrônicos dos principais setores do CVE possibilitando comunicação com sua diretoria.
O Hospital Virtual Brasileiro se auto define como uma metáfora arquitetônica de um hospital real. Especialidades e serviços gerais podem ser visitados. Está divido em especialidades médicas, biblioteca, arquivo médico Dentro de cada especialidade, o usuário pode encontrar casos clínicos, endereços na World Wide Web de recursos existentes. Também poderá entrar em contato com os profissionais filiados, consultar casos clínicos ("pacientes virtuais"), acessar associações e sociedades médicas da área, bibliografia on-line e informações sobre congressos e eventos, empresas e produtos. Trata-se de uma fonte de material informativo, brasileira, bem apresentada, com interface fácil de consultar;
Já o site da World Health Organization. A página inicial é de muito boa estética e fácil de navegar, contém basicamente informações sobre o WHO e seus programas. É bem explicativo e bem feito. Não dá margens a muitas críticas, somente em relação ao seu sistema de procura, em que é difícil achar o que quer.
O HealthGate trata-se de um portal na área da suade que oferece informações para o publico leigo (saúde da mulher, Alimentação, Esportes, Medicamentos...) e também uma sessão voltada para os visitantes profissionais, que dispõem de mecanismos de busca (medline, cancerlit,...) Ferramentas de referência (informações sobre drogas) Notícias, Jornais, entre outros. Pode ser muito útil.
O Salutia.com é um site de informações sobre saúde e temas relacionados à área da saúde. Destina-se a leigos que já possuam uma certa noção dos assuntos abordados, já que não traz informações elementares. O visual é muito bonito e a navegação é simples. Possui um sistema de busca, que muitas vezes não funciona bem. Para facilitar a navegação, os temas são agrupados em áreas (saúde da mulher, homem, criança, adolescente, terceira idade, temas de saúde, doenças). Todos os textos são curtos e de fácil leitura, sendo que antes de acessar a íntegra tem-se um resumo introdutório para informação. Em destaque estão assuntos polêmicos. Não é útil para obtenção de informações ordenadas, como por exemplo, na seção Adolescência, onde se sente falta de discussão sobre o processo da adolescência, as mudanças do corpo, o uso de drogas... Os textos abordam diretamente assuntos específicos, como em jovens querem parar de fumar. É um bom site para buscar informações resumidas sobre os temas. Também conta com seções mais interativas como bate papos, depoimentos, "consultas"... E além de abranger as doenças, oferece uma seção abordando a promoção da saúde como alimentação e exercícios, que é interessante no aspecto preventivo. Causa certo incômodo ao leitor a freqüência com que surgem propagandas de medicamentos ao longo do site.
Já o Healthy.net é um site que apresenta muito mais informações que o anterior, mas enfoca a medicina alternativa. As páginas que acessamos só discutem terapêutica e prevenção baseadas em medicina alternativa, acupuntura, alimentação, ervas... Por isso seu interesse restringe-se a esta área. Não contém informações básicas sobre temas de saúde, funcionamento do copo humano ou sobre doenças. É fácil de navegar, bem claro... Apesar de não informar previamente que é desta área. Possui um bonito mapa do site. Desagrada o marketing excessivo da livraria mantenedora do site (surge cada vez que se acessa uma página). Os textos são curtos, de fácil leitura e escritos para leigos, mas exigem conhecimento básico dos assuntos.

DIFICULDADES RELACIONADAS


A dificuldade maior encontra-se em uma das ciências mais antigas da humanidade: a linguagem. A variabilidade de códigos e símbolos, mesmo dentro de comunidades próximas torna praticamente inviável a uniformização das informações, condição para o sucesso da informatização.
Um fato a ser destacado é a existência entre os profissionais de um certo grau de resistência com relação ao uso de computadores. Talvez isto seja devido ao desconhecimento da ferramenta já que muitos profissionais em plena atividade na pratica da profissão não tiveram a oportunidade de entrar em contato com o computador quando da época de sua formação. Isto porque a introdução de computadores no ambiente de saúde em nosso país ainda é bastante recente. Muitos de nossos profissionais não tiveram nenhum preparo fornecido nas universidades para a utilização deste instrumento. Muitas universidades ainda hoje, não incluem em seu currículo o ensino de informática nos seus cursos de graduação e pós-graduação. De fato, no país, nem todas as escolas fazem algum investimento neste sentido.
Sistemas hospitalares isolados primeiramente designados pra tomar todo cuidado prestado ao paciente tinham utilidade limitada. Tais sistemas tinham uma flexibilidade quase nula devido aos impedimentos de ordem técnica e econômica e, por isso eram destinados mais a processar dados financeiros para atividades operacionais e não para análise e planejamento. Estes sistemas integram e comunicam bem a informação, porém dificultam a otimização, tornando o acesso à informação muitas vezes mais demorado. Vale destacar ainda o fato de que o tempo que se leva para construí-lo pode ser relativamente grande e, neste intervalo, é de se esperar que novas tecnologias sejam introduzidas no mercado, tornando o sistema, ainda em fase embrionário, obsoleto.
No que diz respeito ao processo de implantação existe uma certa dificuldade, uma vez que precisam ser implantados de forma global e assim, conseqüentemente todas as áreas do hospital sofrem o processo de mudança de forma simultânea.
Este método de implantação muitas vezes traz dificuldade para realização dos processos de adaptação dos usuários e pra controle de variáveis outras que possam surgir.














CONCLUSÃO

A Demonstração no que diz respeito às influências da informática na área da saúde nesse trabalho de pesquisa, que se apresenta de forma bastante resumida, clara e objetiva, mas, que através dele pode-se ter boa compreensão sob vários aspectos: dificuldades, inovações e modalidades de acesso a pesquisas, artigos e dados estatísticos na área da saúde. O assunto trata genericamente dos meios de informação, processamento e comunicação na prática médica, incluindo a tecnologia necessária para a maior agilidade e eficácia no atendimento, assim como a diminuição dos gastos, sem que se perca a qualidade.
Dos aspectos históricos, do vinculo da internet com a saúde, e de todos os assuntos que são incluídos no tema da "influência da informática na área da saúde" há uma vasta e ampla bibliografia de muitos conhecidos autores, que tratam o assunto de forma complexa e detalhada, como também sites disponíveis para estas questões, vão muito além do que oferece o disposto nesse trabalho, que tem como intuito apenas dar noções básicas necessárias para qualquer um que deseje ou a quem delas precisar.
Conclui-se que essa pesquisa foi bastante prazerosa e de extrema importância para o conhecimento de todo o processo da influencia da informática na área da saúde, focando bem as suas modalidades, importância, a informática médica, a informação na área da saúde, entre outros preceitos.
















REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A.C.; TROTTA, L.T.F.; ALMEIDA, R.T.; NOBRE, F.F... Sistema Hipermídia para Estabelecimento de Prioridades em Saúde. VI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde: Curitiba-PR, 1998.

LEE, Nicholas; MILLM, Andrew. ABC of Medical Computing. [online] Disponivel na Internet via WWW. URL: http//www.bmjpg.com/data/abcmc.htm. Arquivo capturado em Agosto de 2000.

MARIN, H. de Fátima ? Informática em Enfermagem. EPU ? 1995.

MOURA, Gevilacio Aguiar Coelho de. Citações e referencias a documentos eletrônicos. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: HTTP.//WWW.quatrocantos.com/tecweb/refere/índex.htm. Última atualização em 24 de abril de 2000.

NARDON, F.B.; FELDENS, M.A. Integrando Sistemas de Apoio à Decisão na Área da saúde. VI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde: Curitiba-PR, 1998.

www.virtude.epm.br/material/tis/curr - med (temas/med5/med 5 t33 2000/ grupo 4/nacional.htm.

Autor: Najla Meira Chevier


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