Doenças ósseas, uma marca da menopausa
As mães dizem: "É, depois dos 45 começa aparecer problema em todo lugar!". E não é que ela pode ter razão até certo ponto? Uma das doenças marcantes deste período é a
osteoporose.
Essa doença óssea é a mais famosa desta faixa etária, marcada pelo enfraquecimento dos ossos. A relação entre as dores ósseas e a menopausa é exatamente o hormônio feminino chamado estrogênio, que a partir deste períoso, a mulher produz em baixíssima quantidade. O estrogênio ajuda manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea e uma diminuição desta taxa acarreta no enfraquecimento dos ossos.
O que aumenta os riscos da doença?
* História familiar positiva para osteoporose
* Tabagismo
* Alimentação deficiente de cálcio
* Sedentarismo
* Retirada dos ovários
* Uso excessivo de antiácidos ou hidróxido de alumínio (comum em pacientes que têm muita azia)
* Períodos longos de repouso durante uma doença.
Quais os sintomas?
Isso é uma parte curiosa. A paciente portadora pode não sentir nada e, de repente, apresentar uma fratura óssea. Os ossos da bacia, braços e punhos são os que mais quebram. A dor nas costas, a perda de força e a postura curvada são resultado do enfraquecimento também das vértebras.
Para diagnóstico da osteoporose, o principal exame é a Densitometria Óssea, existindo ainda outros exames que podem diagnosticar perda de massa óssea em relação ao adulto jovem. Porém, muitas vezes esse diagnóstico é feito por um Raio-X pedido rotineiramente, além de revisão da história clínica e exames de sangue.
Tem cura? De fato não existe cura, o que se faz é uma tentativa de diminuir a perda óssea e recuperar alguns. A melhor forma é através da reposição hormonal com o estrogênio. Porém, há uma ressalva em relação a isso:
* O estrogênio atua tanto contra osteoporose quanto na prevenção de doença do coração. Porém, mulheres com história familiar de câncer de mama ou história de AVE (derrame). Além disso, sem o acompanhamento da progesterona na reposição, o estrogênio isoladamente também aumenta o risco de câncer de útero.
A reposição de cálcio através de suplementos e alimentação também atua no tratamento, bem como os exercícios físicos.
Mas há como prevenir? Sim!
* Faça exames periódicos de avaliação geral. Alguns especialistas recomendam que se inicie a pesquisa a partir dos 50 anos.
* Ingestão adequada de cálcio, que pode ser adquirida em alimentos como derivados do leite, vegetal verde-escuro, amêndoas e peixes.
* Reposição hormonal na menopausa
* Exercícios físicos regulares
* Evitar ingestão de álcool
* Evitar cigarro
Portanto, já pode se preocupar com uam alimentação adequada e uma vida saudável bem cedo, para colher os frutos de uma velhice sem fraturas!
Autor: Osteoporose Osteopenia
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