O Risco Que Não Compensa
Na República Federal da Alemanha, num teste que abrangia cerca de 1.600 quilômetros, dois carros idênticos foram adaptados com instrumentos que registravam cada pormenor da sua condução. Um motorista recebeu instruções de dirigir no limite de sua capacidade e fazer o percurso tão rápido quanto possível.
O segundo motorista recebeu instruções de fazer a viagem em estilo descontraído evitando qualquer risco e só avançando tão rápido quanto o fluxo de trânsito permitisse. O motorista "rápido" só chegou 31 minutos na frente do outro. Teve de usar seus freios 1.339 vezes, inclusive quatro freadas de emergência. O motorista "lento" só freou 652 vezes, não tendo de fazer freadas de emergência.
O motorista mais rápido utilizou 38 litros de gasolina a mais, e seu carro sofreu maior desgaste, nas lonas dos freios, suspensão, motor e transmissão. Sem dúvida sentiu maior desgaste e cansaço em seu próprio sistema nervoso também. Concluiu um observador: "Estará fazendo bem a si mesmo e ao seu veículo por reduzir a velocidade. E apenas perderá alguns minutos ou segundos, no fim das contas." Além disso visto que a velocidade excessiva é uma das principais causas de mortes e ferimentos no trânsito, a tentativa de "poupar tempo" poderá, deveras, resultar muito custosa.
Autor: Theobaldo Magalhães
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