Quem és tu? Homem de Deus?




Eu olho por todos os lados e nada enxergo porque não quero olhar com o coração. Sinto uma desventura infinita, uma dor que de tão forte adormece minha alma. É como engolir uma comida quente, não se sente o gosto certo.
Muitos passam por mim sem que ao menos percebamos porque a indiferença é mútua.
Não lamento, simplesmente ignoro! Não choro e nem penso no depois; o antes é que me incomoda.
Qualquer atitude que mude algo não será vinda de mim, mas posso acompanhar os ponteiros de um relógio, quando eles páram , me conforto olhando o céu , as nuvens e as estrelas. Posso tentar contá-las todos os dias de minha "vida", até que a visão se turve e eu adormeça com a boca no jornal de qualquer ano. Se disserem que morri, por favor, me enterrem, ou me deixem na madrugada sob uma mesa de bilhar.


Autor: Analia Madeira


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