Desigualdade intelectual



Somos governados por números, estatísticas e mais estatísticas. Para tomarmos uma decisão recorremos aos números. Nada mais óbvio e sensato, diria. Mas e quando estes números são manipulados? Quais são as decisões que tomaremos?

É um verdadeiro absurdo o que ocorre no setor de educação no Brasil. Prá começar, verifica-se que existe uma prática governista estratégica de fazer com que os números de analfabetos se reduzam e não apareçam na estatistica;

Ter um diploma de segundo grau não significa saber muita coisa.

As práticas políticas para se alcançar estes números são assombrosas; O ENEM permite que a pessoa que não se formou ou não concluiu o segundo grau consiga seu diploma através de uma prova de únicos dois dias.

Os diretores de escolas públicas recebem abonos se a escola deles aparecerem como as melhores em aprovação e desempenho. O que faz um diretor para conseguir o abono? Manda os professores baixarem o nível das provas a fim de que todos passem.

Práticas e mais práticas dessas são comuns no Brasil, o que interessa é a satisfação pessoal, o lucro imediato.

Porém estamos criando uma desigualdade intelectual muito grande, um contraste que surgirá e refletirá nas gerações seguintes, fadadas a continuar a viver de forma subserviente a nações mais desenvolvidas tecnologicamente. E o caminho para se conseguir tecnologia avançada não é senão outro de possuir uma alta performance educacional. Gente que pense, e para pensar é preciso estudar.

I nfelismente a educação no Brasil é manipulada para fins eleitoreiros. Se não fosse assim, teríamos um sistema de ingresso na faculdade igual aos dos EUA, onde o candidato manda um curriculum e só assim é admitido ou não, segundo o seu perfil histórico de desempenho nas instituições a que passou.

E teríamos, também, o voto não compulsório, cada um votaria e participaria da eleição no Brasil, se quisesse. Penso eu que, se isso acontecesse, as praias e as estradas estariam cheias.

Infelizmente, o patriotismo do Brasil só aparece na Copa do Mundo. Vai aí mais uma metáfora: se no "país do futebol" não somos campeões mundiais (e olha que fazemos feio nas copas do mundo a tempos) quanto mais na educação.






Autor: Ghost Writer


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