Satisfação E Frustração



Tudo é satisfação ou frustração.

A maneira como vamos conviver com essas duas situações é que vão fazer a diferença.

Vários aspectos diferem os seres humanos dos animais, desde matar somente por prazer até ter na boca uma chupeta, quando criança (quem continua depois de adulto é outro assunto), que não tem nenhum sentido maior alimentar, a não ser o de dar uma sensação de puro prazer.

Segundo Freud, pessoas que se fixaram na fase oral, as que sentem o máximo prazer na boca; os fumadores, os bebedores e os grandes gastrônomos, exageram nesses itens, como que retornando para a fase da chupeta ou do seio materno.

Muito cuidado então, ao advertir quem bebe demais, principalmente se você for uma mulher, pois corre o risco do mesmo dizer que troca a garrafa por um belo par de seios.

Ainda, segundo Freud, o prazer excessivo na acumulação de riquezas, seria um reflexo de fixação do prazer, na retenção das fezes, na fase anal.

Nesse grupo estariam os avarentos, os sovinas, os ultra-conservadores bem como os vingativos.

Logo, podemos concluir que diarréia é coisa de pobre, pois não consegue acumular nada, nem mesmo as próprias fezes.

Dentro desse perspectiva, se algum dia quiser vender alguma coisa para os ricos, uns produtos que seriam um tiro certo são os laxantes e supositórios.

Se caso algum sovina negar algum empréstimo para você, não adianta mandar ele tomar naquele lugar, pois ele entenderá essa manifestação como um elogio, já que está permanentemente na fase anal.

A inclusão dos ultra-conservadores é um aspecto que me chama a atenção, já que todos aqueles revolucionários dos tempos da ditadura poderiam ter tido êxito total em suas empreitadas, bastando colocar laxante na bebida dos militares ou, se tivessem uma maior proximidade, introduzindo um simples supositório.

Quanto aos vingativos, também incluídos, já se sabe agora que os ataques de onze de setembro, foram executados durante um tremenda prisão de ventre.

A verdade é que não importa o comportamento que você venha a apresentar, sempre terá uma explicação para um caso mal resolvido em sua infância.

Lembro até de uma piada em que um psicanalista que via desvios comportamentais em tudo, perguntando como foi a infância do paciente e esse respondendo que teve muito carinho, pois todos os tios e avós o pegavam no colo, o médico sentenciou:

-Já sei! No colo de todos! Você era uma verdadeira boneca!

Sérgio Lisboa.


Autor: Sérgio Lisboa


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