História e Memória: Alguns Conceitos



Introdução
A intenção do presente trabalho é abordar algumas das reflexões realizadas em sala de aula durante o curso História e Memória: historiografia e narrativa de modo a construir um entendimento acerca dos aportes teóricos.
A partir da leitura de textos e do entendimento do pensamento de alguns autores, expoentes nas questões de História e Memória, objetiva-se estabelecer uma linha comum entre este tema com as demais ciências sociais, tais como a sociologia e ciência política, entre outras.
A metodologia utilizada foi a comparação dos textos lidos expondo em um único documento as principais idéias sobre os aspectos inerentes à grande área que é a Memória.
O trabalho usa como fonte o material fornecido para as discussões em sala de aula e também outros textos que serviram de apoio à compreensão dos conceitos.
Para a construção do texto, primeiro tenta-se definir o que seria a memória abordada por tais autores. Em seguida o trabalho ocupa-se dos assuntos que compõem o quadro de estudos da Memória, tais como as categorias da memória (voluntária ? involuntária), os ressentimentos e o esquecimento. Outros temas são abordados com o desenrolar do trabalho. O fato de não figurarem como um subtítulo não significa necessariamente que estes têm uma importância menor que os outros citados acima.
Por último aborda-se a função do historiador no trato desse material.
Todo este assunto constitui uma novidade para o autor deste trabalho que não se considera competente para desenvolver uma crítica suficientemente fundamentada do pensamento dos autores estudados. Entretanto, vale ressaltar que o trabalho desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento da capacidade analítica além de suscitar uma reflexão sobre os pressupostos teóricos trabalhados.

Memória
A memória é a matéria prima do historiador. É uma construção psíquica e intelectual que acarreta uma representação seletiva do passado, que nunca é somente aquela do indivíduo, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional.
A história vivida de um lugar, de uma pessoa, um momento, um objeto arquitetônico, etc. pode transformar-se em um fundamento para o conhecimento do próprio cotidiano, onde a memória torna-se essencial para a ciência da mesma, podendo também por decorrência de ações ou simplesmente por acaso, essa história ser dissolvida na lembrança, esquecida.
De acordo com Henri Bergson, a memória em sua forma geral envolve uma questão perceptiva. Ainda de acordo com este autor, a percepção envolve uma capacidade intelectual.
Maurice Halbwachs afirma que a lembrança é uma reconstrução do passado com o auxílio de dados cedidos pelo presente e, além disso, preparadas por outras reconstruções feitas em ocasiões anteriores e de onde a imagem de outrora se explanou bem deformada. Segundo este autor, a lembrança pode, a partir da convivência em sociedade, ou em grupos dentro de uma sociedade, ser construídas e simuladas. Esta simulação acontece quando as lembranças entram em contato com as lembranças de terceiros sobre assuntos em comum que por sua vez implicam na percepção do passado, aumentando a quantidade de informações sobre o mesmo fato. Halbwachs completa afirmando que não existe uma memória que seja uma "imaginação pura e simples" ou representação histórica que não passe pelo sujeito referencial.
A memória pode apresentar-se de forma documentada ou ainda adquirida através da oralidade, por meio de depoimentos, testemunhos, contos, entre outras modalidades.
A transmissão oral da memória foi algo muito praticado até uma época relativamente recente. Ainda hoje há culturas indígenas, por exemplo, que transmitem suas tradições, crendices, ensinamentos, etc. através da oralidade. Algumas vezes estes ensinamentos passam a ser escritos. A própria Bíblia é um exemplo dessa prática.
Historiadores que trabalham com a história oral devem uma atenção maior à questão da subjetividade implícita no discurso, que no caso da oralidade é muito maior que nas fontes documentadas originalmente. Os bancos de dados também podem ser uma fonte de memória documentada.
A literatura, embora não seja uma ciência e sim uma das categorias artísticas, também é levada em consideração na confecção de um trabalho histórico. É importante ter em mente que na literatura estão implícitos os aspectos da sociedade da época em que foi concebida ou da época a qual o autor se dedica a descrever.
O advento de meios modernos de comunicação e mudanças sociais incluindo espaço urbano trouxeram mudanças importantes na sociedade e na percepção do indivíduo e seu mundo. Na transição da Era Medieval para a Era Moderna, a sociedade que se baseava na transmissão oral de seus conhecimentos e saberes necessários às suas necessidades ? que geralmente se resumiam a seu trabalho local ? via-se em novas ocupações, tais como o comércio e a vida nas cidades. Esse simples fato demandou registros de operações, transições, etc. que provocou um desenvolvimento de artifícios cada vez mais elaborados para guardar e disseminar a memória em textos e em imagens. De certo modo, a memória do cotidiano tornou-se um pouco mais concreta e precisa. Este processo culmina, em uma realidade relativamente recente, com o computador, capaz de guardar amplas quantidades de informações e abranger todos os meios inventados anteriormente para registrar e armazenar a memória.
O desenvolvimento da memória no século XX, segundo Jacques Le Goff, "constitui uma verdadeira revolução da memória" [1], sendo a memória eletrônica o elemento mais espetacular.
As discussões sobre História e memória estão sempre presentes nas comunidades acadêmicas. Um tema bastante recorrente são as reflexões sobre as dimensões da memória, assim como suas implicações práticas.
Por envolver uma dimensão psicológica a memória figura-se como algo subjetivo. O caráter psicológico da memória sugere a presença de outras ciências tais como a psicologia e a psiquiatria. A principal função do historiador seria ordenar este material de uma maneira coerente, dando sentido a seu próprio trabalho. Ao fazer isso, o historiador deve, ao mesmo tempo, filtrar os aspectos subjetivos da memória colhida. Eric Hobsbawm sugere que a subjetividade, tanto do historiador quanto do material estudado ? seja ele um documento oficial ou um depoimento ? é algo impossível de se discriminar, entretanto, é possível estabelecer um controle sobre ela. De certa forma, Max Weber afirma algo parecido quando descreve a concepção do tipo ideal[2].

Memória Coletiva
As discussões sobre História e Memória geralmente ganham certa ênfase quando acontece a destruição de documentos que remetem a um marco relevante. Pode-se fazer um paralelo com a própria história judaica. A destruição do templo/sinagoga de Jerusalém, símbolo religioso e cultural de toda uma sociedade, pelos romanos no primeiro século da Era Cristã, é lembrada até dias atuais servindo até mesmo como um símbolo de identidade e unidade desse povo. A construção desta memória tem como ponto comum a partilha dos mesmos sentimentos, dos ressentimentos vividos por uma sociedade. Este é o conceito de memória coletiva concebido por Maurice Hawbacks. Para este autor, toda memória é coletiva.
Foi Halbwachs quem primeiro abordou o conceito de memória coletiva. Para ele,

a memória é produto social, produto de um sistema posto sobre determinadas características ou fatos socais, espaciais e temporais, e composto por grupos de pessoas que nas suas relações compartilham ou assimilam informações, e com isso constituem memórias. A memória coletiva fornece dados para a constituição das memórias individuais. Sendo assim, a memória estaria contida na sociedade que a (re) constrói. Para essas memórias, são pinçados do passado fatos que de alguma forma se relacionam com o presente, na medida em que outros tantos podem ser literalmente esquecidos. É inegável a existência de diversas memórias coletivas, por discutível que possa ser, seja a respeito de ideais de vida, valores nacionalistas ou religiosos. Ao apontar a memória coletiva como próxima da "soma" das memórias individuais, fica claro que Halbwachs não ignora a existência de uma memória que pertence ao indivíduo. No entanto esta memória só é possível, segundo Halbwachs, por conta da integração deste indivíduo em seu grupo social, que mediante a sua memória coletiva fornece os dados para que este se integre ao meio, possa agir, e formar a sua memória individual, sendo que a memória coletiva seria o "fato" mais influente[3].


A memória coletiva é pautada na continuidade e deve ser vista sempre no plural (memórias coletivas), justamente porque a memória de um indivíduo ou de um país estão na base da formulação de uma identidade, que a continuidade é vista como característica marcante.
A memória individual não está isolada. Ela vincula-se às percepções produzidas pela memória coletiva. O convívio em vários grupos durante a vida é a base da memória autobiográfica, pessoal. Ela apóia-se em um passado vivido que permite construir uma narrativa sobre o passado do indivíduo de forma natural. Também importante neste processo são as percepções acrescentadas pela memória histórica. Os aspectos coletivos da memória não se resumem em datas, nomes, fórmulas, eles representam correntes de pensamento e de experiência que influenciaram o passado de uma forma geral.
A memória, dessa forma, cumpre seu papel social, que é ecoar o passado formando ou não identidades. Este eco dos acontecimentos se dá principalmente através da linguagem.

Ressentimentos
O rancor, o ressentimento também são elementos históricos, fazem parte da memória coletiva, portanto da história que cada ser carrega em si. Intrínseco ao ressentimento estão os sentimentos de medo e de humilhação.
De acordo como psicanalista Sigmund Freud, citado no artigo de Pierre Ansart[4], o ressentimento é algo intrínseco ao indivíduo. Deste modo, hostilidades aparecem de diversas formas na sociedade. Os homens, segundo ele, criam os ressentimentos para poderem viver em sociedade.
Os ressentimentos em relação a algum fato do passado faz deste um eco no futuro. Algumas vezes tais ecos podem tornar-se bastante visíveis em uma sociedade. Tal fato é bastante recorrente.
Alguns exemplos podem ser apontados: o ressentimento dos armênios em relação ao genocídio cometido pelos turcos contra esse povo ainda é bastante presente e influi em ambas as sociedades. Um exemplo que ultrapassa o sentimento e torna-se algo concreto é o caso da Bolívia, que expressa a parda do seu litoral na Guerra do Pacífico mantendo até hoje uma marinha lacustre e com esta a esperança de um dia recuperar o território perdido.
O líder carismático tem um papel chave na formação de um ressentimento histórico-social. O caso do Irã é um bom exemplo. Quando o Aiatolá Ruhollah Khomeini chegou ao poder através da Revolução Cultural Iraniana de 1979, usou do ressentimento da população com a política implantada neste país até então para inserir um novo regime, baseado no fundamentalismo muçulmano. Tal mudança mudou a percepção da sociedade sobre si mesmo e sobre a cultura ocidental de uma forma geral.
Os ressentimentos também são retransmitidos através da educação. Este aspecto está ligado muitas vezes às formas ideológicas. A ideologia democrática, por exemplo, é contra a permanência dos ressentimentos. A eficácia da democracia permitiria, em tese, que os seres humanos desistissem de suas limitações rancorosas. As hostilidades seriam transformadas, então, em reivindicações racionais. Regimes democráticos dão mais espaço para o ressentimento, entretanto, esta mesma democracia deve ser capaz de moderar esses ressentimentos sociais.
Nas sociedades onde há uma desigualdade entre seus segmentos, nas sociedades de castas, por exemplo, o ressentimento é inibido, visto que há uma conformidade com as condições de vida.
De outro modo, em regimes totalitários, o ressentimento é usado como forma de conduzir o ódio contra um inimigo externo, dissipando assim, as diferenças internas. Um bom exemplo disso é a política nazista e fascista e toda a motivação que levou à Segunda Guerra Mundial.

Memória voluntária e involuntária.
A memória obedece a um raciocínio lógico latente nas relações sociais. Em sociedades de cultura ocidental existe um apreço muito grande às questões racionais. Tal apreço tende a desconsiderar e descartar tudo o que não obedece a tais critérios. Apesar disso, existe uma memória involuntária que exerce uma influência na sociedade e na produção científica em geral que não está ligada aos conceitos racionais da sociedade. Essa memória involuntária constitui justamente em um conjunto de sensações que vem de forma espontânea a partir de algo que suscite ou que liberte esta lembrança. Uma maneira fácil de compreender o que seria essa memória é compará-la com a memória involuntária. A memória voluntária é daquela que evocamos quando necessária. A memória involuntária é aquela que nos chega à mente sem nós desejarmos.
Para o cientista francês Marcel Proust a memória voluntária está ligada à inteligência ou uma outra interpretação. Bergson afirma que a memória voluntária é aquela adquirida pelo hábito, pela recorrência de um mesmo esforço, de um mesmo ato. Trata-se, pois, de uma lembrança-hábito, de uma lembrança-adquirida, conquistada pelo esforço e dependente de nossa vontade.[5]
Por outro lado, a memória involuntária ou lembrança-espontânea independe de nossa vontade, surge de uma lembrança e é imprevisível. Há como que uma amplificação de um ponto do passado. É o resultado de uma emoção, de uma sensação, que pode ser olfativa, auditiva, gustativa ou pelo tato, considerando que a percepção pela visão é representante da memória voluntária.
Vale ressaltar para fins de compreensão das idéias que Proust e Bérgson viveram praticamente na mesma época e tiveram os mesmos professores. Como denominador comum entre ambos podem-se estabelecer os seguintes pontos: o tempo, a memória, a dupla vida do eu, o papel da intuição e da sensibilidade em face da inteligência[6].
A memória involuntária é a chamada memória coletiva de Halbwachs, já citada. De acordo com Proust essa memória involuntária é a mais pura, pois não sofre influência do intelecto enquanto que a memória voluntária, ou seja, aquela que invocamos, é enganadora por não ser totalmente verdadeira e sim construída pela percepção que se tem de determinado fato a partir do olhar do presente.

Esquecimento
A memória envolve o esquecimento. Concluímos, deste modo, que não há total controle sobre este, pois o que lembramos e esquecemos não é algo totalmente vinculado às vontades pessoais. Muitas vezes lembra-se de detalhes aparentemente pouco importantes e se esquece de faces, nomes e lugares que seriam fundamentais. O esquecimento de experiências traumáticas pode acontecer independentemente de nossas vontades.
O esquecimento pode ser algo sadio quando se refere a algo psíquico. Alguém que se recorde de todos os momentos vividos possui certamente um distúrbio mental, chamado por estudiosos de Hyperthymestic Syndrome[7], ou seja, não compartilha do que consideramos ser socialmente normal.
O esquecimento é usado freqüentemente para manipular lembranças a fim de construir ou desconstruir uma identidade. Um exemplo literário deste tipo de ação está em "A revolução dos Bichos", de George Orwell. Na história, que faz um paralelo com a Revolução Comunista, os donos do poder, representados emblematicamente por porcos, usa da fragilidade da memória das ovelhas, no caso, cidadãs de um novo regime, para manipular todo o entendimento da sociedade governada por eles de modo a faze-lo como lhes é conveniente.
O esquecimento também pode vir a ocorrer voluntariamente. Traumas, a vivência de situações-limites ou simplesmente momentos desagradáveis podem fazer com que alguém almeje o esquecimento destes. Entretanto, não basta somente querer esquecer. Algumas pessoas precisam de ajuda para esquecer seus traumas. Isso depende de quão significativo este foi para determinada pessoa.
O esquecimento pode passar pelo ato de perdoar. Nem sempre perdoar significa esquecer, entretanto, significa que aquela lembrança, embora existente, não teria mais efeito.



O Historiador, a Memória e a História.
A memória, tanto individual como coletiva, constitui um objeto de manipulação. Isso acontece com bastante freqüência considerando que todos manipulam suas memórias, mesmo que não intencionalmente.
Sendo a memória o instrumento do historiador, este resgata o passado tendo como função mediar as manipulações da história ao mesmo tempo em que possa discernir sobre o que de fato aconteceu e a subjetividade do indivíduo, documento ou qualquer outro meio que lhe sirva como fonte.
O historiador tem um compromisso com a verdade histórica ao mesmo tempo em que reflete sobre sua própria realidade e temporalidade.
Sobre o trabalho do historiador, Halbwachs afirma que ele deve partir da busca dos detalhes que se somará a conjuntos que resultará, por sua vez, em uma soma de conjuntos onde nenhum fato é menos importante que outro. Desta forma, geraria a visão mais imparcial possível do todo.
O historiador procura dar um significado às ações humanas e convertê-las em uma experiência exclusiva que possa delinear um novo futuro através do prestígio do presente.








BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. (Trad.) In: BRESCIANI, Stella & NAXARA, Márcia. (Org.) Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. p.15-36.
BRUM, Rosemary Fritch. História e Memória: a soldadura da imaginação. In Estudos Ibero-Americanos. PUCRS, v. XXXII, n. 1, p. 75-84, junho 2006.
COSTA, Ricardo da. História e Memória: a importância da preservação e da recordação do passado. Artigo extraído de em 18/05/2009.
CAMARGO, Flávio Pereira. Proust e o triunfo da Memória. In Espéculo. Revista de estudios literarios. Universidad Complutense de Madrid. Documento disponível em: /proustme.html>. Acesso em 20/05/2009.
CARVALHAL, Juliana Pinto. Maurice Halbwachs e a questão da memória. Revista Espaço Acadêmico. Junho/2006. Artigo extraído de .Acesso em 09/06/2009.
HEIDEN, Roberto; SILVA, Úrsula Rosa da. Arte como produtora de memória social: uma discussão a partir da obra de Vitor Meirelles. Artigo disponível em 01333.pdf>. Acessado em 17/05/2009.
KESSEL, Zilda. Memória e Memória Coletiva. Artigo extraído de em 30/04/2009.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Ed. Unicamp, 2003.
MOREIRA, Raimundo Nonato Pereira. História e Memória: Algumas observações. Artigo extraído de . Acesso em 11/05/2009.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Reflexões sobre a memória, a história e o esquecimento. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, Memória, Literatura ? O testemunho na Era das Catástrofes. p.59-90.
SEIXAS, Jacy Alves de. Os campos (in)elásticos da memória: reflexões sobre a memória histórica". In: SEIXAS, Jacy A., BRESCIANI, M. Stella & BREPOHL, Marion. (org.) Razão e paixão na política. p.59-77.
SEIXAS, Jacy Alves de. Percursos de memórias em terras de história: problemáticas atuais. In: BRESCIANI, Stella & NAXARA, Márcia. (org.) Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. p.37-58.
SOUSA, Jessie Jane Viera de. Memória e esquecimento: artimanhas da História. Artigo extraído de dados/textos/a_pdf/jessie_jane_memoria_historia.pdf>. Acesso em 20/05/2009.
[1] LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Ed. Unicamp, 2003.

[2] OLIVEIRA, Maria Lígia de; OLIVEIRA, Barbosa Márcia Gardênia Monteiro de; QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de Clássicos ? Marx, Durkheim, Weber. Editora UFMG. Belo Horizonte, 2003.
[3] HEIDEN, Roberto ²SILVA, Úrsula Rosa da. Arte como produtora de memória social: uma discussão a partir da obra de Vitor Meirelles. Artigo disponível em . pág 3. Acessado em 17/05/2009.
[4] ANSART, Pierre. História e memória dos ressentimentos. (Trad.) In: BRESCIANI, Stella & NAXARA, Márcia. (Org.) Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. p.15-36.
[5] CAMARGO, Flávio Pereira. Proust e o triunfo da Memória. In Espéculo. Revista de estudios literarios. Universidad Complutense de Madrid. Documento disponível em: . Acesso em 20/05/2009.

[6] Ibid.
[7] Termo em Inglês formulado pelo pesquisador James McGaugh ao estudar por cinco anos o caso de Jill Price, uma americana que não consegue se esquecer do que lhe sucede. Segundo McGaugh, Jill seria o primeiro ser humano a ser diagnosticado com esta síndrome.
Autor: Tiago Pedro Vales


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