O DESAFIO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Sérgio Reis Neves da Silva
Resumo
Este artigo refere-se ao AEE (atendimento Educacional Especializado) que as crianças deficientes precisam e as escola regulares, em parceria com a Educação Especial, são obrigadas a oferecer, pois, o que presenciamos nas escolas atuais, é a ausência de alunos deficientes e quando os têm, não proporcionam condições necessárias para o acesso aos conhecimentos. Todos têm direito a educação de qualidade, independentemente da sua condição física, mental, intelectual, motora etc.
Palavras-chave: Educação, Deficiência e Integração.
Introdução
No momento da história da educação que estamos vivendo, as grandes novidades no âmbito educacional que conhecemos a cada dia, a demanda de alunos com necessidades especiais que abarcamos freqüentemente, fazem nos voltar, com muito afinco, para essa questão tão necessária e urgente que permeia nossa comunidade nos dias atuais: O AEE (Atendimento Educacional Especializado).
Vemos, em nossas escolas, alunos com necessidades especiais diversas sem receberem atendimento especializado. Isso nos faz refletir sobre esse tema e buscar melhorias para que possamos transformar as vidas desses alunos e de seus familiares. Percebemos, no decorrer de pouco tempo de estudo nessa área, uma carência exorbitante no que diz respeito aos alunos com necessidades e o tipo de atendimento que as escolas lhes oferecem.
Conhecemos alunos com surdez, de baixa visão, deficiência física, deficiência intelectual, entre outras que não recebem atendimento educacional nas salas multifuncionais e estão nas salas regulares sem nenhum atendimento adequado para sua deficiência, muitos deles, por sua deficiência ser mais acentuada (crianças cegas, crianças com paralisia cerebral, transtornos globais de desenvolvimento etc.) e por falta de conhecimento dos próprios pais sequer estão matriculados na escola regular, uma vez que, segundo a Declaração de Salamanca, a Convenção de Guatemala, a Constituição Federal e a LDBEN todos têm direito de acesso à educação, portanto, não é mais aceitável que em nossa sociedade haja alunos deficientes não matriculados na escola regular e sem o Atendimento Educacional Especializado.
Enfim, é hora de nós educadores e todos que lutam por uma Educação melhor para nossa população buscarmos o Atendimento Educacional Especializado para todos os alunos com necessidades especiais. Pois, com as legislações nos respaldando em todo contexto da Educação Especial, poderemos alcançar uma aprendizagem mais efetiva para nossos alunos deficientes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga, 1969- Aspectos legais e orientação pedagógica/ Eugênia Augusta Gonzaga Fávero, Luísa de Marillac P. Pantoja, Maria Teresa Eglér Mantoan. ? São Paulo: MEC/SEESP, 2007.
Autor: Sérgio Reis Neves Da Silva
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