Factores de Risco da Aterosclerose



Existem dois tipos de factores de risco de desenvolver aterosclerose.

O primeiro tipo, incluem-se os casos passíveis de mudança de estilo de vida:

* Stress - resultante do dia-a-dia extremamente agitado a que a sociedade obriga;
* Sedentarismo - quando se cai num ritmo de vida sedentário, deficiente em actividade física aumenta o risco de obesidade, diabetes tipo II, hipertensão e provoca a diminuição dos níveis de HDL. Devemos então aumentar o nível de actividade física, para diminuir o risco de desenvolvimento da doença.
* Obesidade - eleva a pressão sanguínea, os níveis de lípidos no sangue e o risco de contrair diabetes, além de ser um factor de risco independente;
* Diabetes de tipo II - o risco de desenvolvimento de doença coronária é duas vezes superior em homens e três vezes maior em mulheres diabéticas, sendo que a taxa de mortalidade devido à aterosclerose coronariana em mulheres diabéticas parece ser tão grande quanto a taxa para homens não diabéticos com a mesma idade;
* Hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia secundárias - resultam quando é praticada uma alimentação desequilibrada, com excesso de gorduras;
* Hipertensão arterial - as alterações de pressão do fluxo sanguíneo prejudicam a parede interna das artérias;
* Tabagismo - os fumadores vêem a sua probabilidade de desenvolverem aterosclerose coronária aumentada em 70%. O número de anos em que se é fumador, bem como a profundidade com que o fumo é inalado aumentam o risco. Para isto contribui o facto do acto de fumar aumentar a aderência das plaquetas, provocando lesões no endotélio arterial. Contribui para o espessamento das artérias, aumenta os níveis de colesterol LDL e potencia o aumenta da pressão sanguínea. Estes perigos também se aplicam nos fumadores passivos, embora naturalmente, com uma percentagem menor.

No segundo tipo, encontram-se situações que não são passíveis de alteração:

* Sexo do indivíduo - o sexo mais afectado é o masculino, sofrendo também normalmente mais cedo. A mulher parece beneficiar da secreção hormonal específica dos ovários, nomeadamente dos estrogéneos, situação que, naturalmente, cessa após a menopausa;
* Predisposição hereditária - nestes doentes, a hipercolesterolemia surge logo à nascença, com taxas situadas no dobro do normal;
* Idade - com o aumento da idade, certas lesões vão desenvolvendo mais, sejam elas mais ou menos graves.

Fonte: "Doenças Cariovasculares - Medicinas Alternativas & Métodos Naturais"
Autor: An O.


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