Apurado não é lucro
Alguns empresários ainda confundem o dinheiro que entra no caixa da empresa com o dinheiro que pode entrar no seu bolso.
Comprar e vender para comprar e vender novamente, é um fenômeno comercial que ocorre diariamente em todas as empresas.
Deste ciclo de movimentações comerciais nascem os prazos de compras de mercadorias a fornecedores e os prazos de venda de mercadorias a clientes; são entre tais datas que aparecem os somatórios das entradas financeiras no caixa, sejam em dinheiro, cheques, cartões de crédito ou duplicatas.
A gestão na circulação deste dinheiro deve ser feita observando vários critérios do "contas a pagar":
A liquidez dos títulos de fornecedores;
A liquidez dos tributos;
A liquidez da folha de pagamento;
Muitos são os "contas a pagar" a serem liquidados.
Atualmente, os valores retirados do caixa demasiadamente dantes critérios do "contas a pagar" vêm refletindo e sobrecarregando o financeiro de muitas empresas.
Ainda assim a falta determinável de um valor pró-laborial fixo para o empresário é constante.
Se seu negócio vem passando por repetidos apertos na hora de efetuar liquidez, fique atento a este problema. Analise-o atenciosamente, com a movimentação e o caminho de cada centavo que entrou e saiu no caixa da sua empresa, a resposta necessária para essa desconfortável situação financeira existente pode ser encontrada.
Disse o imortal escritor e jornalista Fernando Sabino: No fim da certo, se não deu, é porque não chegou ao fim.
Apurado não é lucro. O apurado já nasceu com dono e é apenas do tamanho do lucro desse apurado que pode nascer o tamanho da sua retirada pró-laborial. Pensem nisso. (Junior Faj, Consultoria & Palestra, www.juniorfaj.com)
Autor: Junior Faj
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