MEMÓRIA E MEMÓRIA COLETIVA NA PERSPECTIVA ZILDA KESSEL



Ao analisar o texto de Zilda Kessel, podemos notar que o conceito de memória e a maneira como ela funciona vem sendo um tema de estudo para filósofos e cientistas que busca identificar as problemáticas com relação a contribuição para a história.
Para os antigos a memória era trabalhada como a arte da fala ou seja da oralidade que busca levar o conhecimento de seus ancestrais; uma das formas que o indivíduo carrega em si e a lembrança, promovendo a interação das sociedades, dos grupos e das instituições.
Mas devemos apontar que a memória se modifica e se rearticula conforme a posição que ela ocupa em meio as relações que se estabelece nos diferentes grupos que tem por objetivo enfatizar a luta pelo poder entre classes, grupos, indivíduos. Em meio ao processo devemos observar que a memória se divide em duas categorias a memória coletiva e individual se elevando ao status de memória história.
A história como a memória está associada a uma aceitação coletiva, onde o espaço da memória pode ser visto como um processo de manutenção de determinadas tradições. Segundo Rousse " a memória é uma construção e reconstrução do passado em função de interesse do presente".
A memória perpetua o passado mas junto a este processo também notamos a parcialidade dos contribuidores como os historiadores que em muitos momentos utilizam o "juiz de valor" para promover a análise do passado ou do mundo contemporâneo.
Na aurora da análise observamos que a memória é um dos fatores primordiais para á história se estruturar em quanto acontecimento e passado, a fim de compreender como aconteceu os longos processos históricos, trazendo atona a complexidade do ser humano, perpetuando os sentimentos, a fala, a imagem e o conhecimento de marcas indeléveis de um passado que está em uma longa construção do mundo contemporâneo.
Autor: Dhiogo José Caetano


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