A vontade das criaturas



Pálidas mãos, tétricas e esquálidas mãos, quase sem vida que escorrem sobre meu corpo com ardor, desejo e astúcia e malícia e medo e quase sem se sentir, sem perceber o que se faz sem se sentir.
A vontade das criaturas
Suaves toques como a brisa que suave toca as faces, assim como o silêncio que provoca, ensurdece, atormenta e dilacera os sentidos...
Meu corpo, minha alma.
Entregues...
Alma pura, lúgubre, sombria, triste que se esvai por entre os sonhos de sua mente, sua mente fértil.
Corpo puro, esguio, sombrio e com olhos tristes e lânguidos que se esvai pôr entre suas mãos pálidas, tétricas, esquálidas e quase sem vida...
A vontade das criaturas
Meus olhos castanhos surgem em suas órbitas...

Autor: Ronaldo Campello


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