ORIENTAÇÃO SEXUAL PARA ADOLESCENTES: UMA PROPOSTA DE PSF



Autora: Katharina Soares Accioly Lins Grande Ramalho
Orientadora: Maria das Graças de Paiva Nicotte (Dra).
Co-Orientadora: Patrícia Jeanne Belo de Vasconcelos Monteiro Cavalcanti (Profª).

ORIENTAÇÃO SEXUAL PARA ADOLESCENTES: UMA PROPOSTA DE PSF

RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo analisar a orientação sexual de adolescentes dentro da proposta da enfermagem no PSF. Tendo importância fundamental na realidade vivenciada, na tentativa de oferecer melhores serviços de educação, saúde e qualidade de vida para os adolescentes sob a orientação de profissionais do Programa de Saúde da Família que atuam nas Unidades Básicas de Saúde. Que os adolescentes sejam informados sobre a sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis; a gravidez na adolescência e os métodos contraceptivos, de uma forma compreensível. Adotou-se a pesquisa bibliográfica, por permitir maiores informações ao tema em estudo, proporcionando conhecimentos aprofundados cientificamente e detalhado a respeito do comportamento sexual humano. Conclui-se que o trabalho educação sexual envolve o PSF, de uma forma preventiva, oferecendo informações para que os adolescentes realizem a auto-proteção e planejamento familiar, de forma que venha viabilizar uma melhor qualidade de vida e um futuro mais promissor para eles. Recomenda-se reforço, por parte dos profissionais de saúde, sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo PSF, ressaltando, junto a pais e adolescentes, a abrangência das ações da equipe de Saúde da Família e a necessidade de participação de todos. Somente numa construção conjunta entre comunidade, escola e equipe de Saúde da Família, e que poderá ocorrer mudanças efetivas mudanças efetivas.

Palavras-chave: Educação sexual. Adolescentes. PSF.

1 INTRODUÇÃO


A adolescência é a etapa da vida compreendida entre a infância e a fase adulta, caracterizada por profundas mudanças nos aspectos físicos e psicológicos, com repercussões individuais, familiares e sociais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência compreende a faixa etária de 10 a 19 anos (OMS, 1995).
Já o estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera a adolescência como sendo a pessoa com idade compreendida entre 12 e 18 anos (BRASIL, 2006a).
Nesta face considera-se o movimento especifico de desenvolvimento do individuo, pois não marca só a aquisição da imagem corporal, como também a finalização da estrutura da personalidade. Por isso só poderemos compreender adolescência, se estudarmos os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. (OLIVEIRA; CARVALHO; SILVA, 2008).
A atividade sexual, na adolescência, está ocorrendo cada vez mais cedo. Sabe-se que o exercício da sexualidade é um direito de todo ser humano, e os adolescentes, ao optarem em exercê-la, devem ser orientados quanto às implicações de uma gravidez não desejada. Logo, para evitar a gravidez, é preciso fazer uso de métodos anticoncepcionais. Atualmente, mediante o desenvolvimento de novas tecnologias reprodutivas, as mulheres passam a ter acesso a alguns métodos contraceptivos, o que facilita a decisão sobre o ter ou não ter filhos (BIÉ et al, 2006).
Apesar dos programas de saúde pública terem passado por um processo de evolução, as ações voltadas para saúde reprodutiva, ainda precisam de uma atenção especial. As orientações quanto ao uso dos métodos contraceptivos, assim como a sua oferta, são realizadas por profissionais de saúde, que atuam nas Unidades Básicas de Saúde. Esta atividade é realizada com a finalidade de prevenir a gravidez indesejada da clientela atendida (XIMENES, 2005).
A falta de informação sobre os métodos anticoncepcionais entre adolescentes pode contribuir para o aumento de gravidez, como também para aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); ambas poderão acarretar complicações, que envolvem a criança, a mulher, a família e a sociedade (BIÉ et al, 2006).
É importante que os profissionais da educação e da saúde, como membros de uma equipe multi e interprofissional inseridos no Programa de Saúde da Família ? (PSF) possam desenvolver e promover ações que tornem o relacionamento entre adolescente e profissional mais clara e consistente, trazendo o jovem para a instituição, no caso unidade de saúde, e resultar em um trabalho resolutivo e concreto.
Autor: Katharina Soares Accioly Lins Grande Ramalho


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