Eleição é coisa séria...
Todos nós brasileiros, a partir dos 16 anos e em dia com a Justiça Eleitoral, estamos a pouco mais de um mês de nova eleição para eleger presidente, governadores, dois senadores por Estados e os deputados federais e estaduais. Portanto, serão seis votações diferentes na Urna Eletrônica. O primeiro voto, com cinco números é para nosso candidato escolhido a Deputado Estadual; o segundo com quatro é para o Federal; o terceiro e o quarto com três números são para os Senadores; o quinto e o sexto, com dois dígitos, são respectivamente para Governador e Presidente. O processo é rápido, além do Título de Eleitor e de um documento oficial com foto (RG ou Carteira de Habilitação), que é uma exigência nesta eleição, recomenda-se que se leve a famosa "colinha" para não errar na hora de votar.
No campo das discussões, há quem defenda que Eleição seja facultativa e não obrigatória e de nossa parte ficaria a questão e se no dia da votação ocorrer uma tempestade daquelas jamais vistas e ninguém ou quase ninguém sair para votar? Há também quem defenda, e isto eu acho interessante até por questão de economia, mas daria uma trabalheira descomunal, que unificassem todas as eleições e elas ocorressem, por exemplo, de cinco em cinco anos, aí seriam sete votos consecutivos: Presidente, Governadores, Prefeitos, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores. Lembrando que seriam oito votos em anos em que o Senado Federal se renovasse em dois terços e fosse preciso votar em dois senadores, como é o caso da Eleição de 2.010.
Discussões futuras e parte didática a parte, algumas vezes todos colocamos em xeque alguns aspectos eleitorais que fazem pensar na seriedade como é tratada questão tão importante ao futuro do país e de todos nós. Tão rígida com órgãos de imprensa, que quase nada poderiam fazer, mas fazem, em relação ao tratamento privilegiado ou ridicularizador para este ou aquele candidato, a Justiça Eleitoral permite abusos e apresentações ridicularizadoras na propaganda oficial, que é o Horário Eleitoral Gratuito em rádio e TV. Nada tenho contra ninguém se candidatar para defender a categoria, mas faço restrições como determinadas candidaturas são levadas ao público, de forma a desmoralizar algo que deveria ser muito sério.
Também não vejo contribuição alguma ao processo eleitoral alardear moralização com a lei da Ficha Limpa, mas na prática nada acontecer aos impugnados, que podem fazer campanha e angariar votos em prejuízo aos candidatos que realmente anseiam boas mudanças para a população. No título do texto coloquei propositalmente reticências para que o amigo leitor pense e forme sua opinião, mantendo reticências (...) ou colocando um ponto: final (.), interrogação (?) ou exclamação (!).
Edson Silva, 48 anos, jornalista, nasceu em Campinas e é assessor de imprensa na cidade de Sumaré
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Autor: Edson Terto Da Silva
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