A Maldição da Lenda - Reunião de Cúpula e Uma Cervejinha, Que Ninguém é de Ferro







CAPÍTULO VINTE E SEIS
Reunião de Cúpula e Uma Cervejinha,
Que Ninguém é de Ferro

Alberto não quis tomar para si só a responsabilidade de fazer justiça e decidiu ligar para o prefeito, o ex-prefeito, seu pai e o Dr. Charles. Lamentou que o Dr. Lourinaldo e o sargento estivessem ausentes, para desbaratarem a quadrilha. Supunha que não devia ser tão grande quanto pudesse parecer. Se assim fosse, qualquer informação teria sido vazada, considerando que o segredo do cacique varara os séculos apenas com quem de direito. Um detalhe porém parecia iminente, o atirador demonstrava ser do tipo durão e não iria querer soltar a língua tão facilmente, não tanto por fidelidade, mas por ódio à polícia e revolta por ter sido preso, na sua brutalidade animalesca, com um truque tão simples.
Pensou que não estava dando atenção para outras autoridades, como o juiz, o padre e o promotor, pessoas de significativa influência. Era a primeira vez que tinha contato direto com membros da quadrilha e apressou-se em convidá-los. Sabia que se sentiriam gratificados e não perdeu tempo em ligar para o magistrado e o promotor. Designou o cabo Vanildo e um soldado para apanhá-los e convidar o vigário. Mobilizou as viaturas e mandou que fossem advertir os militares que a partir daquele momento deviam redobrar a vigilância. A guerra estava declarada e os prisioneiros não passavam de garotos de recado, de fichinhas. O cabeça estava muito bem camuflado e transitava livremente no meio deles. Até que se provasse a culpabilidade, qualquer pessoa deveria estar na primeira lista de suspeitos, sem descartar a menor possibilidade.
Com tal atitude, ele tinha em mente a concretização de algumas providências que sabia de inestimável valor, como fossem, respeitar as tradições do piquenique, isentar-se da responsabilidade pessoal de fazer justiça, divulgar os atos da quadrilha para barrar-lhe os passos, e, caso comprovadas as suspeitas, não ficar em maus lençóis com o conselho ancião. Ele considerava a possibilidade de ser verdadeiro o boato de terem embriagado um índio para arrancar o segredo. Lamentou o fato de poder ser verdade, pois o descendente que se tivesse deixado levar por tão indigno expediente iria passar por dura inquirição, e ele não poderia fazer nada para amenizar a pena. O vil suborno poderia ter sido a causa daqueles hediondos crimes que durante um ano assombraram a sua querida cidade.
Tão absorto estava que não notou a chegada do carro com o pai e o prefeito. Entraram afobados, trazendo-o à realidade e perguntaram, atabalhoadamente:
_ Filho, o que aconteceu? Você quase me mata do coração!... Será que vou agüentar o fim de toda essa confusão?...
_ Alberto, como foi que você descobriu esses bandidos, a esta hora da madrugada? Andou se metendo no meio deles ou alguém veio denunciar?...
O rapaz olhou-os entre surpreso e divertido e fez um gesto com as mãos:
_ Calma, senhores, vamos nos sentar e tomar um cafezinho, enquanto conversamos! Pra começar, não temos cafezinho, porque a verba anda meio curta, mas podemos fazer de conta. Isto acertado, vamos aos fatos. Hoje, sofremos um ataque na margem do rio e conseguimos prender o atacante. Mais tarde, supusemos que poderiam querer tirá-lo de circulação e montamos um esquema de segurança dentro do hospital e não deu outra. Entrou um cara atacado de cólicas que não nos enganou e ficamos alerta até que chegou o comparsa com um moderníssimo rifle. Entrou no quarto, deu três tiros na cama cheia de almofadas e o prendemos. O outro que aguardava a arma do lado de fora, veio de contrapeso. E isto é tudo!... Telefonamos pra as autoridades e vamos interrogá-los. O que estava fora está ferido na perna e confessou que foi baleado por um soldado. Ora, nenhum soldado de Serra Dourada anda atirando à toa. O único que sabemos ter atirado foi o Jerônimo, que estava guardando a farmácia naquela noite. Daí, o carinha que está aí é o mesmo que jogou gasolina na farmácia!...
Os homens simplesmente não acreditavam no que ouviam. Olhavam o rapaz como se vissem um fantasma. Em um ano, sete bons homens, considerados durões houveram deixado o cargo sem nada descobrirem e ele, em uns poucos dias ameaçava desbaratar a quadrilha que mostrava ser muito bem organizada. Prosseguiu o relato e informou:
_ Quanto ao outro, nada podemos dizer!... Ele faz questão de dificultar-nos a tarefa, mas como o molenga é língua solta e covarde, acho que não teremos dificuldade em arrancar a verdade. Resta mantê-lo em vigilância, para evitar que ele seja riscado do mapa. ? Pediu licença e saiu para a rua. Pouco depois retornou e chamou o cabo Magalhães.
_ Por favor, cabo, dá uma olhada atrás da delegacia! Alguém pode trazer outra arma pra o durão tirar o outro deste mundo!...
Agnelo e Afonso trocaram um olhar, que não passou despercebido ao dele-gado, que por sua vez deu um leve sorriso, mais interior do que externo. Percebeu que estava sendo tomado por um certo espírito de superioridade, o que de certo modo fez-lhe bem ao ego. Não sabia se seria benéfico ou maléfico, mas a e-le se entregou sem reservas, confiando no seu tradicional espírito de justiça. Humilde como sempre, inconscientemente, entregou-se a uma doce oração, implorando a Deus que aquele transe de momento criasse nele um mundo interior melhor do que ele tinha sido até ali. Refletiu que diante dele estavam os dois homens a quem mais respeitara na infância e na adolescência. Recordou o namoro com Maristela, quando era uma garotinha, às tardes com o pai invariavelmente passavam na farmácia. Ele, de banho tomado, com o pai, e os quatro se sentavam na sorveteria e lanchonete, em frente. Os homens tomavam uma ou duas cervejas e ele com ela tomavam refrigerantes ou sorvetes. Via de regra, falavam de negócios, fazendas, gado, o preço do feijão e da carne, os juros, coisas que absorveu desde a mais tenra idade, mas sobretudo, de política. Quando não se candidatavam a vereadores, apoiavam sempre os mesmos candidatos e nunca discordavam um do outro. Somavam-se, como ele, ao governador, à guitarra e ao violão. Meu Deus!... Seria possível que existissem almas gêmeas?... Se não, por que os homens à sua frente sempre tinham sido irmãos, apesar de nem parentes terem sido, mas apenas conhecidos, antes de convergirem para os mesmos objetivos políticos e empresariais? Por que ele simpatizara com o governador, antes de se defrontarem com os instrumentos? Porque o destino fizera com que Maristela e ele nascessem naqueles lares convergentes e os levou a tomarem refrigerantes ou sorvetes, juntos, enquanto os pais falavam de negócios? Por que não trocara muitas palavras com o governador, mas apenas acertara detalhes e aparara arestas? Por que, enfim, seus pais, via de regra, naquelas tardes de quinze, dezoito anos atrás, perdera a conta, obstinavam-se em dizer que iriam fazer o casamento deles dois para trazerem muitos netos para criarem?...Ele se acostumara à idéia e afagava ternamente a mão da garota, também correspondido por ela. Meu Deus, seria possível que na verdade existissem as almas gêmeas? Oh, Deus! Quantas perguntas! Quanta incerteza, quando alguns segundos antes se sentira tão superior. Ele sabia quanto tinham lutado para manterem a digna integridade dos homens probos do lar e da comunidade. Como podia ele, um fedelho mal saído dos cueiros, ter a pretensão de superá-los? Seria muita arrogância de sua parte!... Se ali estava, não tinha sido por sua escolha, mas do governador... Não, ele não entrara pela janela, fora escolhido a ponta de dedo, para salvar uma situação, quando todos estavam entregues ao desespero. Trabalhara duramente com o cérebro e suara muito a camisa, até aquele desfecho intermediário. Mas, exatamente ali, estava o problema: ele tinha consigo três homens que eram as chaves das portas largas do futuro e nada sabia das fechaduras. Sabia o conteúdo dos salões do outro lado, mas não sabia como abrir as portas... Sentiu uma enorme impotência e a falta do sargento Argolo, tão distante, em missão que ele designara... Meu Deus!... Faziam apenas algumas horas e pareciam séculos... Como gostaria de ter o sargento, para tirá-lo daquele inferno psicológico, como tirara na fuga do Zé de Ticha... Não fosse ele, e talvez as coisas não estivessem naquele pé. Talvez até ele próprio estivesse morto. Eles não queriam os militares, pois sabiam como uma força policial lhes cairia sobre as cabeças. Queriam sim, os delegados nomeados que eram testas-de-ferro, colocados à guisa de bodes expiatórios. Assim, a imunidade física dos militares permanecia incólume. O atirador da castanheira tinha instruções de matá-lo, e não ao soldado. Na sua estupidez, tomara decisão por conta própria e estava à beira da morte. Estranho... Ao pensar nele, não sentiu remorso, depois das palavras do médico. Seria esse o tratamento psicanalítico?... Ora... Se era, então a humanidade estava com mil anos de atraso... Quer dizer que a psicanálise seria apenas a lavagem da alma quanto ao certo e o errado, quanto aos direitos e os deveres?...
Viu o pai e o sogro como figuras distantes, e pensou que se pudessem ler o que lhe atravessava o espírito, achariam que ele estava enlouquecendo ou pirariam por sua vez. Mas ele sabia que nunca estivera tão lúcido e começava a amadurecer numa rapidez tão vertiginosa que teve medo de não acompanhar o curso das emoções que despontavam como a água do seio da terra, aos borbotões.
Após o entendimento, os dois quedaram-se silenciosos. Sabiam da responsabilidade de que ele estava imbuído e não quiseram interromper. Depois daquela demonstração de zelo e reflexão, só não se retiraram porque eram convidados. Eram seu pai e seu sogro, mas mesmo assim quiseram sair para a sala ao lado, ou coisa semelhante. Remexeram-se inquietos e Alberto, perguntou se queriam tomar alguma coisa até que os outros viessem. Sabia que não dispensariam a cervejinha dos velhos tempos e pediu aos soldados que comprassem meia dúzia no bar mais próximo. Argumentou que era para comemorar a vitória. A tensão a que vinham sendo submetidos, bem que exigia uma recompensa.
Enquanto bebiam, chegaram o padre, o juiz e o promotor no gol, seguidos do Dr. Silvano, no chevete e aceitaram de bom grado um copo da geladinha. Se o prefeito e o tesoureiro deliciavam com o delegado, por que não aderirem?
Minutos depois chegou o Dr. Charles no fusca e ainda sorveu um copinho.
No final, desejando encerrar o mais rápido possível a reunião, Alberto pediu que fossem recolhidas as garrafas e os copos e limpas as mesas.
Iniciou, solicitando as presenças dos marginais, que se apresentaram com suas fisionomias conforme as personalidades, brutal ou covarde.
Movido pelo discurso do Dr. Odorico que ainda ressoava nos ouvidos, a reflexão de minutos antes, os copos de cerveja que lhe estimularam o cérebro e o natural entusiasmo por haver furado o invulnerável bloqueio da quadrilha, acentuado pela natural curiosidade dos chegantes, deu início ao relato:
_ Senhores, não creio que deva lamentar a interrupção do vosso sono no meio da noite!... Nossa reunião trata da segurança de nossa cidade!... Sabemos que fatos estranhos têm ocorrido nos últimos doze meses com os delegados, a partir do Euclides, assassinado misteriosamente. O Epaminondas substituiu, iniciou o inquérito, mas poucos dias depois relaxou as investigações, conforme as datas que estão à disposição dos senhores, nos depoimentos. Dois meses depois, alegando cansaço, pediu afastamento, mas ficou provado meses depois que era falso, quando ele disse ao Fulgêncio que alguém lhe telefonara com voz de pato. O Fulgêncio bradou aos quatro ventos e ofereceu-se, depois de quatro outros, que abandonaram em circunstâncias semelhantes. No mesmo dia, o Fulgêncio recebeu um telefonema e disse à esposa que um amigo estava em perigo. Recebeu três tiros na saída de casa com uma arma munida de silenciador, que deve ser a que matou o Euclides e foi apreendida agora à noite, com os atacantes do hospital, os que vimos há pouco!...
Alguns se agitaram, mas ele dominava a reunião, e acalmou com um gesto.
_ Horas depois, o Epaminondas foi tomar a sua costumeira laranjada e morreu no mesmo instante, dando a impressão de que fora envenenado, não se sabe como... Num dia só, saíram dois féretros para o cemitério!... O Sr. Afonso, preocupado, foi conversar com o governador e disse que haviam aplicado veneno na laranja... Curioso é que ninguém até hoje teceu comentário semelhante... Se não fosse a preocupação que tem de resolver os crimes, estaria na lista como suspeito número um, apesar de que, até hoje, não consegue se recordar quem passou essa informação. De certo modo, foi o que me deu uma pista segura para rastrear o culpado. Sem perda de tempo, nosso querido governador deslocou-se das suas atividades e veio a Serra Dourada, incógnito, no dia do piquenique, fazer pesquisas e alguém citou o meu nome, enquanto eu tocava. Circulou entre as pessoas, tomou o violão do Louro do Bode e tocamos até o final da festa. Jantamos e no outro dia, ficou acertado que ele ficaria responsável pelo boato da minha indicação. Tomei posse e não se passaram dez minutos, recebi um telefonema, com voz inconfundível de pato, chamando de otário e dando sessenta dias pra também abandonar o cargo, sob pena de ver meu pai assassinado, além da farmácia arder em uma labareda só. Tentei argumentar, mas ele não deu ouvidos e percebi que era uma gravação. Desliguei e recebi outra ligação, desta vez do governador, querendo saber como estavam os meus primeiros momentos de serviço. Temendo estar grampeado, conversamos sobre outras coisas e acertamos a minha ida à capital pra fazer uma reforma na guitarra. Recebi um treino relâmpago de técnicas policiais e perícia criminal e pra obedecer o pato, retornei com a intenção de sair com os amigos, peguei a guitarra e fui tocar. O Marquinhos me perguntou sobre as investigações e respondi com evasivas, inclusive que gostaria de saber quem indicou o meu nome pra perguntar se não queria botar a mãe no lugar. Meu pai estava ameaçado e eu não podia deixá-lo inocente. Depois de dar o castigo de uma noite de insônia pra ter certeza de que faria sigilo, contei o que sabia. Muito tarde, porém, descobrimos um minúsculo microfone em forma de aranha atrás do quadro de São Jorge que temos na sala. De certo modo, uma das duas conversas chegou ao conhecimento do pato, pois recebi outra ligação dizendo que eu só poderia deixar o cargo quando ele bem entendesse, porque eu era o otário que sou. Tentei pensar, mas não consegui, e fui pra casa com a camisa molhada. Fui tocar no abacateiro do quintal e quando desci pra falar com meu pai, ouvi um barulho atrás das costas e vi um pedaço da casca arrancado no lugar onde eu estava. Agachei e vi outro pedaço sair como num passe de mágica. Deduzi que me atacavam com uma arma de silenciador e me escondi atrás do tronco. Minha impressão era de que os tiros vinham de cima da nossa casa, mas não vi ninguém. Uma suspeita bailava na minha mente, pois só um guindaste poderia içar uma pessoa e baixá-la em tão pouco tempo... Mas se não temos guindastes em Serra Dourada... Agora à noite, creio ter resolvido o enigma... Ontem à tarde, fui atacado com o Falcão, à beira do rio e os rastros do atacante desapareceram dentro d?água, e não saíram em lugar algum... Concluímos que só poderia ter-se enfiado nas instalações da caixa, dentro do rio. Isto coloca o Dr. Charles Burnier como terceiro suspeito. O Marquinhos é filho do Dr. Silvano e deve ter-lhe comunicado o meu desejo de me afastar do cargo, mas é prova muito fraca pra um assunto tão sério. Ele seria, no caso, o suspeito número dois e ao menos por este motivo foi descartado... Se desconfiei do meu pai e do meu sogro, é porque desejo resolver este caso e não vou descartar ninguém. Por que, então, descartar fatos isolados?... Eles são os elos da corrente!... Mas, voltando ao Dr. Charles Burnier, após o ataque, me encontrei com ele no gabinete do prefeito e solicitei uma vistoria completa na cai-xa, no que fui prontamente atendido. Na conversa com o governador, falamos de infidelidade conjugal, de espionagem industrial e de espionagem internacional. Surgiu a suspeita de que sob os nossos pés há um filão de ouro que deve estar sendo garimpado e contrabandeado de alguma forma. Se for verdade, é quase certo que o pessoal da ENGETEC esteja envolvido. Só que não tínhamos motivo para interrogatório, até esta tarde, quando fui mais uma vez atacado junto ao cabo Vanildo e o soldado Clemente que foi baleado e se encontra no hospital. Lembrei do ataque que sofri com Falcão e pedi ao cabo Vanildo que o seguisse enquanto eu ia direto para o rio. Cheguei à margem do rio antes dele e só não morri porque ouvi um galho ser quebrado às minhas costas. Voltei-me e só vi a fumaça que saía do cano da arma. Atirei e acertei-o no rosto, enquanto o cabo chegava e o levamos pra o hospital. Há poucas horas, desconfiamos que poderiam tentar eliminá-lo pra queima de arquivo e armamos um esquema com o Dr. Odorico, usando almofadas, lençóis, soro fisiológico, etc. Um funcionário da ENGETEC deu entrada com fortes cólicas, dando gritos que assustavam, mas não acreditamos na doença e espalhamo-nos pelos quartos e dois soldados nas camas vizinhas do leito. Alguém bateu na janela, ouvimos passos e três clarões envermelharam o quarto escuro. Dei voz de prisão, ele girou e atirou, mas Falcão gritou e ele se entregou. Eu sabia que o outro esperava a devolução da arma, do lado de fora, onde havia dois soldados esperando que ele saísse e dobrasse a esquina, pra o prenderem. Quando ouviu minha voz, saiu correndo e o pegamos indo pra o rio, confirmando as suspeitas de que a resposta deve estar lá. O Dr. Charles é recém-chegado à cidade e já foi intimado a depor. Não creio que tenha dito nada que o implique como membro da quadrilha, e pelo contrário, fez questão de dizer que assume inteira responsabilidade por qualquer irregularidade que haja nas instalações. Se ele é inocente, os membros da quadrilha só podem ser da ENGETEC... Estávamos combinados a vistoriar as instalações em busca de uma passagem falsa, mas vamos ter de alterar os planos... Voltando ao guindaste, com a prisão do funcionário da empresa, deduzi que, se não temos em Serra Dourada, a única coisa que pode substituir é uma pá carregadeira que, além de içá-lo, pôde também ocultar. Quanto ao chefe, se o Euclides estava indo conversar com o Sr. Afonso na prefeitura depois de ter telefonado, quer dizer que ele entra mais uma vez na lista como suspeito número um. Só que não pretendo fazer uma acusação formal antes de verificar os fatos e comprovar a culpabilidade, apesar de já o ter visto atirar, nas caçadas que estamos acostumados a fazer.




Autor: Raul Santos


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