O FUTURO DO PLANETA, PESADELO OU SONHO



Rodrigo Dallacosta
Ambientalista Acadêmico de Gestão Ambiental
Joaçaba - SC 25/08/2010

Ao refletirmos sobre as questões ambientais de nosso planeta, podemos retirar as mais diversas opiniões, algumas delas positivas, acreditando que o homem através de sua evolução tecnológica, encontrará soluções para atender os problemas ambientais tão divulgados e comentados desta década e outras opiniões não muito otimistas sobre o assunto, que o homem não conseguindo contornar a situação da preservação ambiental, devido ao avanço industrial e populacional, aprenderá a adaptar-se a condições extremas propiciadas pela própria natureza que ela devastou.
E agora, qual das opiniões parece ser mais prudente considerarmos? Ou poderia fazer a pergunta de outra forma, o futuro do nosso planeta no que diz respeito a preservação do meio ambiente será um sonho ou um pesadelo? Essa resposta será perfeitamente respondia por nossos netos e bisnetos em um futuro próximo.
Enquanto aguardo a resposta a essa pergunta preocupante, posso arriscar um palpite sobre a questão. O planeta caminha a passos rápidos para o pesadelo, o homem causou e está causando sérios problemas ambientais, que não sei se conseguiremos reverter o quadro somente com o uso de futuras tecnologias, os problemas ambientais são tão graves que muitas pessoas leigas sobre o assunto, podem até achar que isso tudo é "papo" de ambientalista, mais não é. E para provar a evolução do problema ambiental vou apresentar apenas uma das provas que a própria senhora natureza nos apresenta.
Os problemas ambientais são antigos, não é uma coisa recente, mas eles têm um ponto de partida marcante, que foi durante a revolução industrial de 1930, exatamente oitenta anos atrás que a poluição e o desmatamento deram partida á catástrofe ecológica que vivenciamos hoje. Pense! Se você conhece alguém que viveu há oitenta anos, pergunte a essa pessoa como era o meio ambiente nessa época, e ele vai lhe responder, que as águas dos rios eram limpas e enxergávamos os peixes, a mata era verde e farta e cobria grande parte de nossas cidades, o ar era puro e tira cheiro do campo, a fauna e flora eram abundantes, e o solo era tão fértil que não precisávamos adubá-lo. E oitenta anos depois, temos aqui fatores alarmantes como: mudanças climáticas com eventos extremos, poluição do ar, água e solo, aterros lotados de lixo sem reaproveitamento, desmatamento, crescimento populacional e industrial desordenado entre tantos outros problemas.
Qual serão então as expectativas para daqui oitenta anos, um futuro próximo se analisarmos friamente, se o homem não conscientizasse e investir pesado na educação ambiental dos jovens, e em uma fiscalização severa sobre as fontes poluidoras, o ano de 2090, pode ser um ano que você não gostaria de vivenciar.
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Autor: Rodrigo Dallacosta


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