Ofertando E Dizimando



OFERTANDO E DIZIMANDO

Atos 4. 33Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentese depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade. José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação, levita, natural de Chipre, como tivesse um campo, vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos.

Aperfeiçoando-se ao evangelho no início da igreja, alguns se dispunham ao vender suas propriedades, entregar aos pés dos apóstolos que com autoridade, inibiam à que crescemna pregaçãodas palavras e por estas muitos se achegassemà Nova Doutrina, inclusive muitos sacerdotes.

Entretanto, um certo casal, vendendo sua propriedade, veio de comum acordo tentar enganar aos homens de Deus, quecheios da autoridade do Espírito Santo, lhes imputou o desagravo perante Deus e da Igreja. Aquele casal, previamente combinados entre si,falarammeias verdades ao servos de Deus, Ananias e Safira, por terem se apropriado de coisas que se propuseram levar aos pés dos apóstolos, praticando negociata com Deus, vieram perder suas vidas. Assim falam as escrituras. Tementes? Em parte. Obedientes? Em partes. A parte que cabia em ser doada à congregação, foi transformada em ato de morte, tanto daalma, quanto física do casal. O apego às coisas no mundo, tambémjá tinha propiciado outra morteinstantânea, num outro tempo, à uma outra pessoa, foi quando a mulher de Ló, veio àtransformar-se em estátua de sal, no meio do caminho da salvação. Desobedecendo às determinações te de Deus, olhou para trás e padeceu. A Palavra diz: Lembrai-vos da mulher de Ló.

Jesus não veio abolir a lei, pela palavra do Senhor é recomendado ofertarmos de coração, não para que os homens nos percebam, nem para que os que ofertam sejam melhores que outros, mas, a inteireza de coração é o sacrifício nesta fase da dispensação do verdadeiroato de ofertório às coisas de Deus.

Os levitas que eram os que ficaram responsáveis de receber os dízimos dos filhos de Abrão, da nação eleita à nação eleita, não existem mais, mas os filhos sim, tanto quanto também não há mais judeus nem gentios, todos são uma só nação e um só povo. Portanto, para um só Deus, há um só rebanho, nascidos por descendência, do pai Abraão e pela fé que advêm de Cristo Jesus. No livro de Hebreus nos fala assim: 7.13 Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei.E assim, depois de esperar com paciência, obteve Abraão a promessa.Pois os homens juram pelo que lhes é superior, e o juramento, servindo de garantia, para eles, é o fim de toda contenda.Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento,para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu,onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou,para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz;sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente.Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos.Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão;entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior.Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão.

Tendo nos tornado filhos de Abrão, como nação eleita, sendopois, filhos da mesma fé, devemo-nos sujeitar a mesma fé, do nosso pai Abraão, imputado por privilégio como o amigo de Deus. Quantos por satisfazerem a si próprios querem em partes ser amigos de Deus e em partes ser amigo do Mamón antigo. Querem ser mais amigo das coisas que o dinheiro pode comprar, do que o que no reino do Pai é oferecido. Não há como servir e obedecer a dois senhores. Um ou outro teremos que dar honra.

Jesus observandocerta vez uma viúva, em frente ao gazofilácio no templo em Jerusalém, constatou quealguns ofertavam mais que outros, até porque uns queriam se sobressair dos outros perante os sacerdotes. Algo diferente em alguns nos dias atuais? Os que pensam que por muitodoarem, estarão adquirindo privilégios.

Ledo engano se considerar que não é o quanto se dá, mas a forma como se entrega às coisas de Deus, já que Deus é o dono de toda riqueza e de toda dádiva. Não precisaria pois da nossa oferta por interesse, mas por inteireza de coração. Caso ofertemos por imposição ou para que tenhamos méritos humanos, torna-se estranha a nossa oferta, quando praticarmos atos contrários ao que Deus observa, e portanto, tornando vãoo nosso gesto perante o olhar de Deus.

Posso dar muito sem que pouco receba de volta. Agora posso dar pouco, conforme as minhas posses, e Deus conceder de volta em maior medida. Jesus ao observar os que depositavamno gazofilácio do templo, sabia a dureza do coração dos que ali deixavam parte dos seus ganhos, mas ao observara singeleza de coração da viúva, constatou que elaofertava tudo o que tinha e o fazia de coraçãopiedoso. Piedoso aqui, não como ato de ter pena ou dó, mas como ato de amar as coisas espirituais. Necessário observar que não é o quantoofertamos que nos fará ter recompensa, mas simcomo o fazemos. Claro, posso ofertar grandemente, sem que sequer venha à passar por minha mente estar barganhando com Deus e querer assim dar para receber, ou seja, quanto mais der, mais terei de volta, mas aquilo que penso não pensar é onde Deus sonda e conhece a nossa intenção, sem que ainda nãodermos conta dos nossos atos. O fato de deixarmos nossa oferta no ofertório, não nos deve causar ansiedade em recebermos de volta da parte de Deus. Não devemos colocar Deus à prova. Nem desmerecer o seu poder. Antes temê-Lo, pois é fiel com os seus.

A Palavra de Deus nos diz que nunca se viu um justo desamparado e nemseus filhos mendigar o pão,Ele nos dá aquilo que necessitamos. Na justa medida.

Mas então por quedevo ofertare dizimar?

Primejro, porque é mandamento que devemos trazer à casa do tesouro, para que NUNCA venha faltar mantimento. Imagineuma casa sem ascoisas básicas para sua subsistência. Uma casa sem recursos é como uma dispensa com latas vazias.

Segundo, porque só posso ofertar daquilo que recebo, se tendo recebido por tão grande dádiva, o fato da salvação, e para que esta dádiva possa ser divulgada, se tornam necessários os recursos; tornando-se importante, entregar alguma importância à que os que administram possam fazer com que os recursos entregues, possam ser colocados à gerar riquezas perante Deus. E as almas são como tesouro queentesouramos nas hostes celestiais, como galardões. Não somente as que conseguimos por pregarmos, mas também das que possibilitamos que outros possam ir em nosso lugar para ganhar. Não é a imposição, mas o fato do desprendimento.

1ª Coríntios 9.6:E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça.

Deus não precisa do nosso dinheiro, mas Ele conta com a nossa disposição em fazer com que o nosso dinheiro possapropagar a sua vontade.

Valdir Carvalho – 02.5.2008 – Cascavel- Pr


Autor: Valdir Carvalho


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