Vamos Transferir Nosso Poder?



             Estamos em ano eleitoral e nós eleitores precisamos ficar atentos aos candidatos que aos poucos já estão fazendo seus marketing pessoais.

Precisamos ficar atentos àquele tipo de candidato que sorri para todo mundo, aperta a mão com firmeza, paga uma rodada de cerveja, doa cesta básica e outras artes teatrais que assistimos em todo período eleitoral. Eles virão com aquele ar de pessoa boa, séria, responsável, cheio de projetos que vão melhorar a vida do povo. Por este motivo precisamos ser críticos e chatos. Pois, já que todos os candidatos vão propor idéias que irão nos beneficiar (fiquemos atentos com os santinhos e folhetos de plano de governo) precisamos questionar essas idéias e projetos que eles irão nos propor e como eles irão aplicá-las. Verifiquemos se existe uma lógica em seus argumentos. É "pegar pesado" com os candidatos. Não podemos ser bonzinhos com eles ou votar neles só porque é do nosso bairro ou amigo da igreja. É necessário analisar se as idéias deles são consistentes e se estão preparados para assumir tal cargo de enorme representatividade e poder (ainda não consigo entender porque transferimos nosso poder à outra pessoa que depois irá nos manipular).

Apesar de eu não acreditar na democracia representativa como poder legítimo do povo, ainda não estamos maduros e conscientes para implantar outro sistema de governo. Precisamos encontrar outra forma. Porém, como ainda precisamos de longos anos para fazer essa discussão, precisaremos continuar brincando nesse jogo de transferência de poder, onde nós transferimos nosso poder através do voto para outra pessoa usá-la da forma que ela bem entender, por 4 anos ou mais.

Por isso, vamos questionar todos os candidatos possíveis e votar naquele que, aparentemente, não irá nos trair e nos manipular. Mas, de momento, meu voto ainda é nulo, amém!


Autor: Marcelo Castilho


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