Pré-conceito, Eu, Imagina!



Quem de nós assume publicamente ou ao menos para o espelhinho de bolsa que somos preconceituosos? Sou capaz de dar tres fios de cabelos por aquele ou aquela que possui a honestidade de assumir-se preconceituoso(a).

Na verdade criamos uma gama de desculpas para justificar nossos pré-conceitos e diante disso nos sentimos aliviados...ufa, não sou preconceituoso(a). Será?

Quando falamos em preconceito a primeira imagem que nos acomete é o preconceito racial, entretanto o pré-conceito vem embutido em várias situações e a verdade é que vivemos, atualmente, no pré-conceito justificado.

O preconceito é uma constante em nossas vidas e acomete dos mais abastados aos menos favorecidos. Quem escapa? Não sei!

Se ricos, discrimam as camadas mais pobres de diferentes formas, se pobres discriminam e espraguejam os ricos. Se jovens, discriminam e isolam o mais velhos, se idosos se esquecem que um dia foram errantes e lá vai a discriminação em face dos mais jovens. Se homem, discrimina a força e luta feminina, se mulher...ah, o bicho homem não presta!

Gordos? Nossa que horror! Náo há lugar para os mais cheinhos, temos que ser malhados e lindos, SIM.

É moçada, estamos a cada dia nos fechando em nosso mundinho e arrumando desculpas para manter nosso individualismo a qualquer custo. Muito mais fácil julgar sem conhecer, não é mesmo! Afinal conhecer alguem dá trabalho, além do que teremos que gastar nosso tempo. Precioso tempo.

Creio que é cheda a hora de voltarmos um pouco ao espiritualismo, de buscarmos e alimentarmos o bem maior que temos: nossa alma.


Autor: DEGMAR AUGUSTA


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