Engenharia de Software



ENGENHARIA DE SOFTWARE

No nível técnico, a engenharia de software começa com uma série de tarefas de modelagem que levam à especificação completa dos requisitos e à representação abrangente do projeto para o software a ser construído. (PRESSMAN, 2006, p.4).
O mesmo autor ainda afirma que o software ultrapassou o hardware com a chave para o sucesso de muitos sistemas baseados em computador. Seja o computador usado para dirigir negócios, controlar um produto ou capacitar um sistema, o software é um fator que diferencia. O software pode assumir a seguinte forma: "Software é: instruções (programas de computador)".
Em muitas das vezes o software é que faz a diferença na concorrência das empresas existentes no Brasil. O uso de recursos computacionais vem ao longo dos anos desenvolvendo processos de ensino e aprendizagem, no entanto o Software pode ser aplicado a qualquer situação em que um conjunto previamente especificado de passos procedimentais (isto é, um algoritmo tiver sido definido) notáveis exceções a essa regra são o software de sistema especialista e o software normal. (PRESSMAN 1995, p.22).
Em resumo, a adoção das técnicas de Engenharia de software foi de fundamental importância para o desenvolvimento da pesquisa, tendo em vista que, a Análise de requisitos, a Análise Estruturada e o Dicionário de Dados auxiliam o desenvolvimento de softwares.

Análise de Sistemas

A análise de sistemas é um processo que visa à comunicação entre os analistas de sistemas, com a finalidade de definir detalhadamente o propósito e os requisitos de um software (ferramenta ou protótipo). Os requisitos de um sistema visam obter um conjunto de características que o sistema deve possuir para atingir seu objetivo final no desenvolvimento do Software.
FALBO (2002) alega que, a análise de sistemas é um processo de transmissão de conhecimento e, assim sendo, envolve três etapas:
? Aprendizado: aprender sobre o domínio do problema onde o sistema será inserido;
? Estruturação e representação dos requisitos do sistema: consiste na modelagem do sistema propriamente dita;
? Validação dos requisitos com o usuário.
O analista de sistemas utilizando o processo da análise de requisitos obtém as seguintes vantagens abaixo, segundo FALBO.
? Possibilitar o estudo do comportamento do sistema;
? Facilitar a comunicação entre os componentes da equipe de desenvolvimento e clientes e usuários;
? Possibilitar a discussão de correções e modificações com o usuário;
? Formar uma documentação do sistema.

Análise de Requisitos

Uma das principais medidas do sucesso de um software é o grau no qual ele atende aos objetivos e requisitos para os quais foi construído. Sendo assim, a Engenharia de Requisitos de Software é o processo para identificar e descobrir seus objetivos e necessidades e documentá-las de forma apropriada para que seja feita a análise.
Segundo Pressman (2006, p.144) a Análise de Requisitos resulta na especificação das características operacionais do software; indica interface do software com outros elementos do sistema e estabelece restrições a que o software deve satisfazer.
Seguindo o raciocínio do mesmo autor o estudo de comportamento do sistema facilita a comunicação entre os componentes da equipe de desenvolvimento e clientes e usuários, possibilitando uma discussão correções e modificações com o usuário.
Esta análise permite ao analista estudar os objetivos do sistema e quais serão as funções que ele deve executar. Pressman (2006) ainda afirma que a Análise de Requisitos fornece ao projetista de Software uma representação da informação, função ou comportamento que podem ser traduzidos para os projetos arquiteturais, de interface e de nível de comportamentais.
Por fim, o modelo de análise e a especificação de requisitos proporcionam ao desenvolvedor e ao cliente os meios de avaliar a qualidade quando o software é construído.

Análise Estruturada

Pressman (1995, p.276) afirma que a análise estruturada, como todos os métodos de análise de requisitos de software, é uma atividade de construção de modelos. Usando uma notação que é própria ao método de análise estruturada, criamos modelos que retratam o fluxo e o conteúdo da informação (dados e controle), dividimos o sistema em partições funcionais e comportamentos e descrevemos a essência daquilo que deve ser construído.
O objetivo desta análise é resolver as dificuldades em uma abordagem sistemática, para desenvolver a análise e produzir uma especificação de sistema nova e melhorada. Para conseguir este objetivo, a análise estruturada centraliza-se em uma comunicação clara.
A análise estruturada dever ser usada apenas para problemas pequenos e simples. Embora seja informal e não validado por computação, o diagrama de fluxo de dados é a parte mais importante da análise estruturada. É de uso bem fácil. Pode ser utilizados para a determinação dos componentes básicos de processamento e dos fluxos de dados de um sistema. Pode ser acompanhado por uma modelagem de dados mais formal.
Para sistemas maiores e mais complexos, a diagramação de fluxos de dados pode ser usada para esboçar uma visão de alto nível do sistema. Porém, além deste ponto, devem ser usados outros métodos de análise e de especificação mais rigorosos para desenvolver uma especificação precisa e validada por computação.
O mesmo autor afirma que a análise estruturada foi popularizada por Demarco no ano de 1979. Em seu livro sobre o assunto, Demarco introduziu e nomeou símbolos gráficos que possibilitaram ao analista criar modelos de fluxo de dados e símbolos. Este símbolo de gráfico e fluxograma é de suma importância para os analistas, pois quando se está fazendo a parte de análise do sistema, é de facilidade ter um diagrama de entidade relacionamento e diagrama de dados.
A análise do fluxo de dados DFD é utilizado como uma ferramenta gráfica para descrever o fluxo de informações sendo uma das principais ferramentas utilizadas no projeto de sistemas de informação. Ele é um diagrama baseado em símbolos, que mostra a estrutura do sistema e sua fronteira. Na figura 1 vemos um exemplo de DFD.


FIGURA 1 - Diagrama de Fluxo de Dados ? DFD











FIGURA 2 - Diagrama de Entidade Relacionamento ? DER


O DER diagrama de entidades-relacionamentos é um modelo que descreve a diagramação dos dados armazenados de um sistema. É usado para representar o modelo conceitual do negócio.


Autor: Viviane Pereira Silva


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