O Suicídio ( Durkein )



Resenha - O Suicídio
Foi muito interessante ler o livro, e poder ver pelos estudos e estatísticas propostas pelo autor, fatos que eu mesmo nunca havia percebido por si só.
Algo que me deixou intrigado foi como o suicídio foi estudado por Durkheim, de modo que o mesmo um ato individual, foi descrito ao longo do livro como um fenômeno social, assim considerado e retratado pelo autor.
Tratando o suicídio de uma forma social, e buscando padrões que pudessem comprovar o seu estudo, Durkheim estuda várias sociedades, de modo que enquanto ele às estuda ele usa uma forma de comparação entre as mesmas, fazendo com que isso possibilite que Durkheim possa definir os quatro tipos de suicídio.
O suicídio egoísta _ que é resultado de uma individualização que excede os padrões normais, onde o grau de integração na sociedade não é forte o bastante; o suicídio altruísta _ que já é o contrário, o mesmo se resumi em uma insuficiente individualização; o suicídio anômico _ que é resultado de uma crise, que não deixa com que o individuo pense, e por conseqüência o mesmo não consiga encontrar solução para os seus problemas, essa situação favorece para que o individuo entre em uma seqüência de fracassos e decepções que o levam indiretamente à pensar no suicídio; e por fim o suicídio fatalista _ onde a pressão e as regras impostas pela sociedade fazem com que o individuo se sinta imcapaz diante da própria sociedade.
O suicídio pelos estudos de Durkheim era mais freqüente em comunidades protestantes, do que em comunidades católicas, isso é comprovado no livro, em estatísticas oficiais que foram mostradas pelo autor que explica essa situação através da integração de qualquer individuo à religião.
Segundo os estudos de Durkheim é possível perceber que o suicídio e mais freqüente entre os indivíduos casados do que os solteiros, à explicação dada por Durkheim é que isso é resultado da integração familiar.
Nessa obra é possível perceber também que a taxa de suicídios caía, devido á períodos de acontecimentos políticos.
Entretanto creio que isso mostra que o suicídio não é respectivamente um fato social, o suicídio é encarado como fato social pelos sociólogos que assim o estudam, Durkheim cita que ainda que tenhamos, liberdade e poder de escolha, nossos comportamentos são frequentemente padronizados e regidos pela sociedade.
Aceito a teoria de que há suicídios que podem ser explicados por fatores sociais, mas por outro lado o suicídio é sim um ato individual, cuja a sociedade não tem responsabilidade; o grau de interação tanto quanto religioso, familiar ou político, pode especificar o estudo feito por Durkheim entre as relações individuo e o coletivo.
Portanto, concluo que certamente a sociedade padroniza nossos comportamentos e nossas e nos regra da maneira que a mesma bem entende, mas creio que as atitudes tomadas por cada individuo não é resultado da padronização feita pela sociedade como o sociólogo Durkheim afirma em sua obra.
Autor: Jhaymerson Moura Sousa


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