Gravidez na adolescência: pré-natal



Haryane Beatriz Souza Lima**
Walderlene Sousa Lima***

RESUMO

A freqüência de adolescentes grávidas que realizaram pré-natal no Hospital Adelson de Sousa Lopes em 2008 é o foco principal desta pesquisa. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, exploratório, com análise quantitativa dos dados, realizado no período de setembro a outubro de 2009, com o objetivo de identificar as adolescentes grávidas que realizaram o pré-natal no ano de 2008. Os resultados demonstraram que 80,7% encontravam-se na faixa etária entre 15 e 19 anos; 73,1% possuíam renda familiar entre 01 e 02 salários mínimos; 80,7% eram solteiras; 92,6% possuíam ensino médio incompleto; 100% eram estudantes; 69,1% informaram que a primeira menstruação ocorreu na idade entre 13 e 14 anos; 80,7% informaram que a primeira relação sexual aconteceu na faixa etária entre 14 e 15 anos; 69% eram primigestas; 96% relataram nunca terem feito aborto; 50% iniciou o pré-natal no 1º trimestre; 61,5% foram assíduas ao pré-natal; 53,9% não apresentaram patologias na realização do pré-natal. Conclui que as adolescentes com baixo padrão socioeconômico se encontram em situação de maior vulnerabilidade, seja pela limitada escolarização, pelo menor acesso a serviços de qualidade ou pelo acesso desigual a oportunidades, benefícios e direitos que limitam seu alcance à qualidade de vida na sociedade.

Palavras-chave: Gravidez. Adolescência. Pré-natal.


1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde ? OMS, a adolescência é a fase da vida compreendida entre os 10 e 19 anos de idade, caracterizada por mudanças corporais, fisiológicas e psicológicas que aceleram o desenvolvimento cognitivo e a construção da personalidade. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a adolescência inicia aos 12 anos indo até os 18 anos. Nesse período acontecem diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais



(BRASIL, 2005). Essas mudanças, dentro do aspecto físico, ocorrem em todos os órgãos do corpo, devido à ação dos hormônios e só param quando se conclui o crescimento dos ossos e o amadurecimento das gônadas, quando o indivíduo já pode gerar filhos (ZAGONEL, 2000).
Dentro dos aspectos psicológicos e comportamentais a evolução mental e o aumento do espírito crítico levam o adolescente a criticar a família, a escola e a sociedade em geral. Ao reconhecer a realidade e inconformar-se com ela, o adolescente sofre e se angustia. O grande desafio é libertar-se dos laços afetivos e de dependência familiar para pleitear o ingresso em outros grupos, onde precisa conquistar "status" (CAMPOS, 2002).
Nesse contexto, a adolescente desperta para a sexualidade e, independente das influências sociais diretas ou indiretas, informações coerentes ou não, discurso libertador ou repressor, normalmente é no período da adolescência que ocorre a primeira relação sexual (AFFONSO; RIBEIRO, 2006).
Essa conduta sexual precoce tem levado, em número crescente à promiscuidade sexual, à gravidez indesejada e ao aborto. Pereira (2005) relata que a gravidez não planejada na adolescência acarreta alto índice de mortalidade proveniente de complicações durante a gestação e parto, consequência, muitas vezes, da imaturidade fisiológica de um corpo que está em desenvolvimento e concorre com as necessidades hormonais do feto em formação, além, das mortes advindas de complicações pela opção ao aborto.
Sobre este ponto, Almeida (2003) diz que os aspectos nutricionais devem ter atenção especial, pois uma alimentação inadequada gera deficiências calóricas que podem prejudicar o desenvolvimento da estatura da menina e o desenvolvimento saudável do bebê. Discute ainda que a gravidez no período adolescente pode gerar dificuldades na auto-imagem da menina em formação, pois, além das mudanças próprias da fase somam-se as modificações gestacionais.
Nesse sentido, o quantitativo de programas voltados para a assistência à adolescente gestante, com o objetivo de prepará-la para a maternidade é elevado, talvez até mesmo satisfatório, porém, faltam ações integradas, que envolvam outros atores sociais na busca de melhoria, isto é, redução dos índices de gravidez na adolescência. E, dentre essas ações, a consulta pré-natal é de grande relevância.
O Ministério da Saúde (2006) preconiza que a gestante deverá realizar, no mínimo, seis consultas de pré-natal, de preferência uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no último trimestre. A priorização da avaliação no final da gestação visa à identificação de riscos e intercorrências clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como parto prematuro, pré-eclampsia e óbito fetal.
Segundo informam Rios; Vieira (2007) é no decorrer do pré-natal que a gestante se prepara tanto física como psicologicamente para o parto e a maternidade. Nesse sentido, a prestação de uma assistência pré-natal de qualidade é fundamental para assegurar que a gravidez transcorra sem intercorrências e termine com o nascimento de um bebê saudável, sem comprometimento da saúde da adolescente, em todos os seus aspectos. É, portanto, nesse período que são detectados possíveis eventos indesejáveis na gestação os quais podem ser controlados se diagnosticados a tempo.
Diante do exposto, esse estudo remete à descrição, análise e verificação da freqüência de gestantes adolescentes atendidas no Hospital Adelson Sousa Lopes na comunidade Vila Luizão em São Luís ? MA, com os seguintes objetivos: identificar o quantitativo de adolescentes grávidas que realizaram o pré-natal no ano de 2008; traçar o perfil socioeconômico das adolescentes grávidas no referido hospital a partir da identificação de aspectos como estado civil e renda familiar; verificar quando se deu o início do pré-natal, observando se as adolescentes tiveram um número suficiente de consultas de atendimento pré-natal, e investigar quantas adolescentes são primíparas.

2 METODOLOGIA

Este trabalho trata de uma pesquisa retrospectiva, exploratória e descritiva, com análise quantitativa dos dados. Foi realizada no Hospital Adelson de Sousa Lopes, instituição pública estadual, localizado na Vila Luizão, área periférica de São Luís ? MA. A amostra foi composta por 103 (cento e três) adolescentes grávidas que realizaram o pré-natal no referido hospital no ano de 2008. A coleta de dados deu-se no período de setembro a outubro de 2009, a partir das fichas de atendimento do serviço pré-natal das gestantes e o instrumento utilizado foi um roteiro estruturado (APÊNDICE A) preenchido de acordo com os prontuários das adolescentes.
Foram selecionadas como variáveis para compor o estudo aquelas relacionadas às características demográficas (idade); sociais (estado civil, renda familiar, escolaridade e ocupação); e obstétricas (adoção de métodos contraceptivos, número de gestações, partos e abortos, idade em que engravidou pela primeira vez, idade gestacional do início do pré-natal, queixas principais, intercorrências durante a gestação e idade gestacional ao término da gravidez).
Para realização da pesquisa foi necessária a autorização prévia do hospital pesquisado, mediante assinatura de um termo de compromisso livre e esclarecido, informando quanto ao objetivo da pesquisa e garantindo sigilo sobre as informações prestadas a partir da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde ? CNS.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 01. Distribuição das adolescentes grávidas segundo a caracterização socioeconômica. São Luís, 2009.

VARIÁVEIS
%
FAIXA ETÁRIA
10 ? 14
15 ? 19
19,3
80,7
RENDA FAMILIAR
De 01 a 02 salários mínimos
> 03 salários mínimos
73,1
26,9
ESTADO CIVIL
Casada
Solteira
19,3
80,7
ESCOLARIDADE
Ensino médio incompleto
Ensino médio completo
92,6
7,4
OCUPAÇÃO
Estudante
100


De acordo com a tabela 01, 80,7% das adolescentes estavam com a faixa etária entre 15 e 19 anos; a renda familiar predominante foi de 1 a 2 salários mínimos (73,1%); estado civil, solteiras, com 80,7%; escolaridade, ensino médio incompleto (92,6%) e, todas as gestantes pesquisadas ainda são estudantes (100%).
A predominância de gestantes adolescentes entre 15 e 19 anos, de acordo com Teixeira et al (2006), é justificada porque 70% das adolescentes engravidam entre 18 meses a três anos após a menarca e um ano após a iniciação sexual. Dessa maneira, levando em consideração que a maioria das adolescentes brasileiras têm menarca por volta dos 12 anos estaria explicada a freqüência de eventos gestacionais nessa faixa etária (TRABALLI et al, 2002).
Estudos realizados por Vitalle e Amâncio (2006) apresentaram os maiores índices de fecundidade de adolescentes nos segmentos mais pobres da população. Esses pesquisadores salientaram, após apanhado bibliográfico, que das adolescentes brasileiras com renda familiar inferior a um salário mínimo e com idades entre 15 e 19 anos, cerca de 26% já era mãe no ano 2000.
Para Leite et al (2004), as condições sociais podem exercer marcante influência e também sofrer o reflexo dessa gestação. Entre as conseqüências sociais mais desfavoráveis para as adolescentes estão aquelas relacionadas a sua perspectiva de estudo e trabalho. Sabe-se que 30% das adolescentes grávida abandonam a escola, e na maioria dos casos o retorno ao estudo se dá em menores proporções.
Sabe-se, no entanto, que um dos maiores determinantes associados ao comportamento sexual e reprodutivo das adolescentes é o nível de escolaridade. Segundo Leite et al (2004), o risco de uma adolescente com até cinco anos ou mais de escolaridade ter um filho é 58% menor do que entre as de menor escolaridade.
Analisando-se a situação conjugal das adolescentes, foi verificado que a maioria (80,7%) referiu não se encontrar numa relação de casamento com seus parceiros, não tendo sido investigado se existiu relação entre a não opção pela conjugalidade e a ocorrência da gestação.



Gráfico 01. Distribuição das adolescentes grávidas segundo a idade da menarca. São Luís, 2009.


Gráfico 02. Distribuição das adolescentes grávidas segundo a idade da 1ª relação sexual. São Luís, 2009.


A maioria das adolescentes participantes desse estudo teve menarca entre os 13 e 14 (69,1%), iniciou vida sexual antes entre 14 e 15 anos (80,7%) e teve parceiro sexual único e não utilizava métodos anticoncepcionais. Esta informação chama a atenção, pois estudos demonstram que os jovens sabem a respeito dos métodos e ainda assim não se utilizam dos mesmos de maneira efetiva e consistente.
Em relação à menarca os dados confirmam uma tendência à diminuição da faixa etária em que ela vem ocorrendo nas adolescentes brasileiras. Belo e Silva (2004) afirmou que a menarca pode ocorrer entre nove aos dezesseis anos de idade, tendo revelado uma idade média de menarca semelhante à encontrada nesse estudo, em torno de 13,14 anos. Vitalle e Amâncio (2006) justificaram que a idade da menarca está sendo adiantada em torno de quatro meses por década e que atualmente 95% das suas ocorrências se dão nos limites dos 11 aos 15 anos.
Segundo os autores supracitados, a iniciação sexual antes dos 15 anos é considerada precoce e ocorre mais em adolescentes de baixa renda. Ressaltou que esse dado é de extrema importância porque a maioria das gestantes adolescentes de baixa renda também tem baixa escolarização, sugerindo uma pérfida associação entre processo educativo atrasado ou interrompido, precocidade de iniciação sexual e gravidez.



Gráfico 01. Distribuição das adolescentes grávidas segundo a idade da 1ª gestação. São Luís, 2009.


Quanto ao comportamento reprodutivo chamou atenção o fato de que, apesar da maioria estar experimentando a primeira gestação (69%), aproximadamente um terço já havia engravidado anteriormente, identificando-se uma recorrência, mostrando que a primeira gravidez indesejada não é um recurso suficientemente forte para prevenir a ocorrência de novas gestações, especialmente quando são adolescentes de baixa renda, com limitada escolarização e que convivem com os companheiros (MANDÚ, 2000).


Gráfico 05. Distribuição das adolescentes grávidas segundo a realização de aborto. São Luís, 2009.

A pesquisa de abortamentos anteriores demonstrou que 96% não utilizaram esta prática. Não foi investigado se os antecedentes de abortamentos foram naturais ou provocados. Sabe-se, no entanto, que muitas adolescentes preferem não assumir a adoção de manobras abortivas, especialmente para profissionais de saúde, temendo qualquer forma de discriminação. Além disso, os índices apresentados podem estar subnotificados porque muitas adolescentes, que se submeteram a abortamentos realizados na clandestinidade, têm receio de se manifestar no momento da entrevista, já que o aborto é uma prática ilegal no Brasil.



Gráfico 05. Distribuição das adolescentes grávidas segundo o início do pré-natal. São Luís, 2009.

Este estudo demonstrou que a maioria das adolescentes iniciou o pré-natal no 1º trimestre (60%). Gama et al (2001) ressaltaram que a iniciação precoce do pré-natal possibilita o diagnóstico e tratamento precoce de doenças e outras intercorrências que trariam conseqüências adversas à saúde da gestante e do bebê. Essa recomendação ganha importância ainda maior quando se trata do pré-natal da adolescente que tem grande risco de evoluir com complicações.
As que iniciaram no 1º trimestre revelaram que foram assíduas ao pré-natal e 40% restantes faltaram entre duas e três consultas. Nesse sentido, a qualidade do pré-natal foi pode ser considerada como adequada, embora não tenha atingido o nível preconizado pelo Ministério da Saúde (2000) que preconiza um índice superior a 70%.
Quanto a alterações apresentadas no pré-natal, 53,9% das gestantes pesquisadas não apresentaram. As 43,1% restantes as patologias mais freqüentes foram: escabiose, dor pélvica, leucorréia, anemia, parasitose e toxoplasmose. Ocorreram também, com menor freqüência a hipertensão, a ameaça de parto prematuro e o diabetes gestacional.
Este resultado está em conformidade com outras pesquisas que indicaram serem essas patologias as mais prevalentes na gestação de adolescentes. Pesquisadores salientaram que a grande maioria dessas condições é prevenível e passível de controle através de uma assistência pré-natal adequada. Existe consenso também a respeito de que condições sociais desfavoráveis, como a pobreza, a marginalização social, combinados com o estilo de vida da adolescente têm papel preponderante na cadeia causal dessas doenças (VITALLE; AMANCIO, 2006).


4 CONCLUSÃO


A presente pesquisa identificou que:
- 80,7% das adolescentes estavam com a faixa etária entre 15 e 19 anos;
- A renda familiar predominante foi de 1 a 2 salários mínimos (73,1%);
- 80,7% eram solteiras;
- 100% eram estudantes;
- 69,1% tiveram a idade da menarca entre 13 e 14 anos;
- 80,7% iniciaram a vida sexual entre 14 e 15 anos;
- 84,6% era a primeira gestação;
- 96% nunca praticaram o aborto;
- 60% iniciaram o pré-natal no 1º semestre;
- 61,5% foram assíduas ao pré-natal;
- 53,9% não apresentaram patologias durante a realização do pré-natal.
Dos resultados encontrados conclui-se que as adolescentes com baixo padrão socioeconômico, se encontram em situação de maior vulnerabilidade, seja pela limitada escolarização, pelo menor acesso a serviços de qualidade ou pelo acesso desigual a oportunidades, benefícios e direitos que limitam seu alcance à qualidade de vida na sociedade. Nesse sentido a gravidez precoce, nas últimas décadas, vem ocupando lugar relevante no contexto das inquietações que assolam a comunidade científica mundial, tanto no campo da saúde quanto na área da educação.
E, nesse contexto, a assistência pré-natal tem merecido destaque crescente e especial na atenção à saúde materna e infantil, que permanece como tópico importante no decorrer da história da saúde pública. Esse acompanhamento ajuda a diminuir a incidência de intercorrências, especialmente para aquelas que receberam assistência pré-natal precoce e de forma regular, fazendo com que tolerem fisicamente bem a gravidez.


REFERÊNCIAS


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AFFONSO, L.L.; RIBEIRO, P.R.M. O "ficar" e o "rolo": Provocando o debate sobre as
atitudes e relações afetivas dos jovens do final do século XX e início do século XXI. In:FIGUEIRÓ, M.N.D.; RIBEIRO, P.R.M. (Orgs.). Adolescência em Questão: Estudos sobre Sexualidade. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2006.

BELO, M.A.V.; SILVA, J.L.P. Conhecimento, atitude e prática sobre métodos anticoncepcionais entre adolescentes gestantes. Rev. Saúde Pública. São Paulo, v.38, n.4, p. 479-487, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de humanização do pré-natal e nascimento. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área do adolescente e jovem. Marco Legal: saúde um direito de adolescentes. Brasília, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-Natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada ? manual técnico. Brasília:DF, MS, 2006.

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Adolescência. Petrópolis: Vozes, 2002.

GAMA, S.G.N et al. Gravidez na adolescência como fator de risco para baixo peso
ao nascer no Município do Rio de Janeiro, 1996 a 1998. Rev. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 35, n. 1, p. 74-80, 2001.

LEITE, I.C.et al. Fatores associados com o comportamento sexual e reprodutivo entre adolescentes das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Cad Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 20, n.2, p.474-481, 2004.

MANDÚ, E.N.T. Gravidez na adolescência: um problema social? In: RAMOS,
F.R.S.; MONTICELLI, M.; NITSCHKE, R.G. Projeto acolher: um encontro da enfermagem com o adolescente brasileiro. Brasília: Associação Brasileira de
Enfermagem 2000.

PEREIRA, A.C.A. O adolescente em desenvolvimento. São Paulo: Marbra, 2005.

TEIXEIRA et al. Adolescentes e uso de preservativos: as escolhas dos jovens de três capitais brasileiras na iniciação e na última relação sexual. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.22, n.7, p.1385-1396, jul, 2006.

TRABALLI, A.L.M. et al. Gravidez na adolescência: descrição dos aspectos comportamentais e sociais de uma população atendida em assistência primária.
Rev.saúde Dist. Fed. Brasília, v.13 n.3/4, p.55-62, jul/dez. 2002.

VITALLE, M.S.S.; AMANCIO, O.M.S. Gravidez na adolescência. Disponível em:
Acessado em: 18/11/2009.

ZAGONEL, I. Gestação na Adolescência: a visão da enfermagem. In: Associação Brasileira de Enfermagem. III Seminário Estadual Qualidade da Assistência ao Parto: contribuição da enfermagem. Paraná: ABEN, maio/2000.





























APÊNDICES

































CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO ? UNICEUMA
COORDENADORIA DA ÁREA DE SAÚDE
COORDENADORIA DE ENFERMAGEM

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


A pesquisa científica intitulada Pré-Natal: a freqüência de adolescentes grávidas que realizaram pré-natal no Hospital Adelson de Sousa Lopes em 2008, tem por objetivo identificar a freqüência e caracterizar socioculturalmente as adolescentes grávidas atendidas neste hospital.
Este estudo objetiva elaboração de artigo para conclusão de curso e esta instituição foi selecionada para participar da pesquisa. Dessa forma, necessitamos da sua colaboração, no sentido de permitir o acesso aos dados estatísticos desta unidade. A coleta será realizada em setembro a outubro de 2009.
Contando com sua colaboração, agradeço.

São Luís, ____/____/_______.


_________________________________
Assinatura do pesquisador.


APÊNDICE A ? ROTEIRO DE PESQUISA

1) IDADE: ____________

2) ESTADO CIVIL: _____________

3) GRAU DE ESCOLARIDADE: ______________

4) RENDA FAMILIAR: ________________

5) MENARCA: ___________________

6) IDADE DA 1ª RELAÇÃO SEXUAL_____________

7) 1ª GRAVIDEZ ( ) SIM ( ) NÃO

8) IDADE DA 1ª GRAVIDEZ

9) REALIZOU ALGUM ABORTO ( ) SIM ( ) NÃO

10) ÍNICIO DO PRÉ-NATAL : 1° BIMESTRE( ) 2º BIMESTRE ( )
Autor: Walderlene Lima


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