Rumores
Há muito tempo atrás você ouviu diferente historias e agora quer mudar de rumo.
Ventos sopram e derrubam estranhas formas de viagens.
Não há bússolas para guiar cegos viajantes e aventureiros.
Não há tempo para você se recompor já é tarde demais e a tua mascara é exatamente esta sua face.
Não há tempo nem para a sua morte você esta sendo enterrado vivo até que sinta a carne, sonha sonhos dos fantasmas.
E o tempo lhe fala: você tem trez segundos para me alcançar, olhe de novo para o relógio procure-se nos ponteiros, se não me vê faça um instante de alerta, pois você esta condenado a se transportar por um caminho que desaba a cada ressoar de passos.
E todas as palavras são rumores desconexos dos antigos e fraudulentos homens.
De rumores é que se faz a tradição massacrante dos normais.
De rumores é que se faz os amores onde se une uma boneca tricotada com um cachorro de pelúcia assustado.
De rumores é que o vazio borbulha dos filhos dos homens, fragmentados e perdidos, sonhando com unidades impossíveis?
De rumores que o mundo sucumbiu assustado com os fantasmas que a mediocridade pregou.
Incapazes de atingir o outro extremo preferiram carregar em suas memórias o peso das palavras abstratas e efêmeras.
Por isso que não convencemos a ninguém que somos capazes de voar.
Autor: Cesar Valerio Machado
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