Cara A... Cara!



Sou assíduo hospede da Televisão, Jornais e da Internet, Neles, residindo à maior parte do meu tempo, cara a cara com as notícias divulgadas e, por mim, apreendidas do jeito e modo que me são fornecidas.
Essa apreensão, às vezes, me constrange, quando a equiparo com a minha maturidade empírica cultivada, ordenadamente, nos meandros da minha memória, onde, comumente, entra em choque mental com o que tenho assimilado pelos caminhos da minha vida de septuagenário, todavia, sendo idoso e, não velho! Por ter deglutido os anos sequentemente.

O constrangimento maior se dá, em razão da "hospedagem" à espera dos eventos noticiados, me encontrar em estado de vigília analítica, portanto, censor da matéria me apresentada, à cada momento, de observação.

A humanidade, a cada dia que passa, vem aceitando, sem analisar, toda uma gama de idéias e sentimentos, sem procurar a sua essência e, o cerne, para, então, assimilar o seu conteúdo como conveniente, com isso e, por isso, o Mal vem se mesclando ao Bem, o primeiro, com as suas artimanhas falsas e, o Bem, apenas receptivo a tudo e a todos, por não ter nenhuma mancha. Quem paga por esse desatino da inobservância separatista do Bom e do Ruim somos todos nós, atuantes ou, vítimas dessas intemperanças.

Vou citar, no meu entender empírico, uma pequena parte dessas incongruências:

—Várias propagandas comerciais, sem garantia de devolução sem ônus.
—Cartões de Créditos gratuitos, todavia, cobrando taxas pela sua não utilização.
—Clubes esportivos efetuando coligações com outros, todavia, no mesmo campeonato e/ou disputa, onde, os sócios se ajudarão uns aos outros, em detrimento dos não associados.
—Contas telefônicas constando telefonemas não dados por nós e, quando reclamamos, nos dizem: "Foi dado por alguém da sua família!" deixando claro, que não nos quer devolver o dinheiro pago irregularmente, mas, sempre nos dizendo estarem nos dando, gratuitamente, alguns minutos sem pagamento, porém, sem que tenhamos condições de comprovar tal dádiva.
—O Estado nos obrigar a pagar seus Planos de Saúde, embora tenhamos alegado não precisar Deles, Isso é ficar com o nosso dinheiro sem labor!
—As Loterias Esportivas e outros análogos, prometendo fortunas, porém, com base na nossa sorte, ficando com o nosso dinheiro quase sem despesas Deles, chegando ao cúmulo, para nos tentar a fazermos jogos, de ocorrer, de quando em vez, acumulação de prêmios por não ter ganhadores, porém, os jogadores chegando a muitos milhares.
—Sempre que um policial, em trabalho, executa um serviço de forma e atitude excelente, quem aparece como responsável é o seu chefe ou um mais graduado, todavia, ocorrendo o contrário e, o serviço feito for degradante, quem é hostilizado é o autor do mau trabalho feito.
—Há uma lei forense que diz: "O Juiz não pode falar com as partes!", entretanto, se Ela fosse cumprida integralmente, os senhores juízes teriam que viver no ostracismo, pois, não poderiam freqüentar nenhum lugar público, além do fato de tal máxima forense, apenas, beneficiar aos advogados que as "partes" teriam que contratar para chegarem até aos juízes.
—Os noticiários, quase que em geral, difundem sequentemente, os fatos em que há envolvimentos de pessoas ricas, influente, religiosas ou políticos, se omitindo dos demais casos, às vezes, muito mais importantes de serem divulgados e, quando o fazem, não há a repetição enfadonha, pois, não rendem dinheiro.
—Exigir Cursos Universitários para qualquer função superior a ser exercida, sem haver uma equiparação profissional com quem não seja formado em curso superior, por exemplo: As Praças atuantes das forças armadas e auxiliares, embora, sem serem doutores, têm uma bagagem de conhecimento acima Deles na profissão, por isso, por que Eles têm que ser universitários para ser oficial? Não fora assim, todos os engenheiros, médicos, advogados etc. poderiam ser um oficial superior ou, comandar os policiamentos e os inquéritos.
—Para que tantos estudos para ser Padre? Pois, o Mestre Jesus não freqüentou escolas e, a Fé não precisa de diplomas!
—Por que exigir o "Nada Consta!" se... Nada consta! O ônus da prova cabe a quem o exige ou acusa, tal exigência seria para justificar a cobrança de taxas e custas?

Paro por aqui, com receio de ser taxado de... Subversivo!

Sebastião Antônio Baracho.
[email protected]


Autor: Sebastião Antônio Baracho


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