ESTRATÉGIAS DE HUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. SUA INTERFERÊNCIA NO SER E NO FAZER DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM



ANA CAROLINA AMARAL SANTOS
DAYANE APARECIDA DO NASCIMENTO
DILENE FRANCISCA DA CUNHA

RESUMO: O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa realizada com dez Técnicos de Enfermagem do plantão diurno da UTI da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena-MG, que objetivou determinar a reação dos profissionais mediante às estratégias de humanização implantadas na unidade, bem como a influência destas no paciente atendido neste setor, além de analisar os benefícios advindos da inserção do familiar no contexto hospitalar. Considera-se que humanizar compreende o ato de "tornar humano, dar condição humana, humanar [...]". Deste modo, determina-se o cuidar como sendo o sentido maior da enfermagem e nós, profissionais da área, somos co-responsáveis pela qualidade da assistência prestada ao paciente. Nesta totalidade, verificou-se que as estratégias implementadas na unidade são reconhecidas e aceitas, não atrapalhando a atuação do técnico de enfermagem e sim qualificando a assistência. A união entre familiares e equipe de enfermagem proporciona ao paciente maior conforto, tranquilidade e segurança, obtendo-se assim um prognóstico satisfatório e um restabelecimento mais precoce da sua condição de saúde.
PALAVRAS CHAVES: Humanização. Unidade de Terapia Intensiva. Técnico em Enfermagem. Família.
ABSTRACT: This study is a qualitative-quantitative research conducted with ten nursing technicians working day shifts in the ICU of Santa Casa de Misericordia of Barbacena -MG, which aimed to determine the reaction of professionals on the strategies implemented in the humanization of the unit and the influence of the patient treated in this sector, and analyze the benefits from the inclusion of family in the hospital. It is considered that humanize includes the act of "becoming human to human condition, human [...]". Thus, it is provided care to be the greater sense of nursing and us professionals, we are co-responsible for the quality of patient care. In all, it was found that the strategies implemented in the unit are recognized and accepted, not hindering the performance of the nursing technician but qualifying for assistance. The marriage between relatives and nursing staff to provide patient comfort, tranquility and security, thus obtaining a satisfactory prognosis and an early restoration of his health condition.

KEYWORDS: Humanization. Nursing team. Intensive Care Unit. Family

INTRODUÇÃO
Visando a melhoria na relação entre clientes externos e clientes internos numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) credenciada junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pacientes adultos para tratamento neurológico de alta complexidade e politraumatizados, foram elaboradas, junto à sua equipe de saúde, estratégias de humanização voltadas para valorizar o cuidado prestado aos seus clientes e, deste modo, agir com o foco no cuidado holístico ao ser humano, procurando compreendê-lo e apoiá-lo em todas as suas necessidades.
O objetivo primordial das estratégias implementadas foi facilitar e abrir canal confiável de comunicação entre famílias de pacientes internados na UTI e a equipe de saúde. Busca-se que a família seja compreendida como um aliado importante da equipe e um suporte para o paciente investir nas suas possibilidades de recuperação.
Portanto, desde novembro de 2008, de modo gradativo começaram a facilitar o acesso à UTI aos familiares dos pacientes internados criando um Sistema de Acompanhante de pacientes no período diurno, por tempo pré-determinado. Deste modo, o paciente gravemente enfermo pode receber o apoio e carinho por parte de seus familiares e ser estimulado no restabelecimento de sua saúde através da manutenção de um ambiente mais familiar e aconchegante.
O processo de comunicação da equipe de saúde com as famílias dos pacientes atendidos foram facilitados através primeiramente da disponibilização de um médico de referência para dar informações sobre o paciente internado após o horário de visitas. Padronizando assim a metodologia quanto às informações prestadas.
A comunicação de Boletim Médico passou a ser feita pelo profissional enfermeiro que contata um familiar indicado pela família - familiar de referência ? que passou a ser o detentor de todas as informações diariamente, bem como de todas as intercorrências no ato do acontecimento. O Boletim Médico consta agora do quadro clínico atual do paciente e possíveis condutas a serem implementadas (tanto do ponto de vista médico, quanto de enfermagem) e é elaborado a partir da visita de enfermagem que avalia a evolução do paciente nas últimas doze horas. Foi mantido o termo "Boletim Médico" por ser o mais conhecido pelo senso comum, ou seja, pela população em geral.
Esta nova realidade é vivenciada de modo indireto por uma das autoras deste estudo por se tratar do setor onde a mesma trabalha no período noturno e as estratégias têm sua efetividade, vivência e maior influência no fazer da enfermagem no período diurno. Mediante comentários, especulações e outras atitudes observadas por profissionais do período noturno que não estavam vivenciando de modo efetivo o decorrer da implementação das novas estratégias, surgiu interesse em descobrir como estava ocorrendo a introjeção da humanização no fazer em enfermagem naquele setor. Além de buscar perceber qual a influência destas novas estratégias no restabelecimento do paciente e sua interferência nas relações com familiares destes pacientes.
Considera-se que o trabalho da enfermagem em uma UTI traz em seu bojo o enfrentamento de situações muito estressantes. A presença de familiares junto ao paciente, e as visitas mais constantes poderão influenciar de modo negativo o fazer dos profissionais técnicos em enfermagem?
Por outro lado, a equipe de saúde da UTI observa um número maior de altas e restabelecimento mais precoces nos pacientes, menor nível de estresse no período noturno. Tais fatos se devem às mudanças ocorridas ou seria mera coincidência. Este universo de suposições precisa ser elucidado e este estudo auxiliou nas descobertas de respostas que facilitam a atuação do profissional de enfermagem no exercício do cuidado. Afinal, uma das autoras deste estudo vivencia um processo de mudança de categoria profissional na enfermagem, e esta mudança deve ser embasada no conhecimento científico e no potencial humano do cuidador e do ser cuidado. O cuidar é o sentido maior da enfermagem. Nós, profissionais de enfermagem, somos co-responsáveis pela humanização e qualidade da assistência prestada ao paciente.
O cuidado em enfermagem é por si só um ato humanizado, por significar que um ser humano está sendo atendido por outro ser humano em suas necessidades. A humanização é um antigo conceito que renasce para valorizar as características do gênero humano.
O Ministério da Saúde (2000) através do seu Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar -PNH- comenta que o desenvolvimento científico e tecnológico tem trazido uma série de benefícios, mas tem como efeito adverso o incremento à desumanização. Conceitua que "Humanizar em Saúde é resgatar o respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas, presentes em todo o relacionamento humano".
A internação em uma Unidade de Terapia Intensiva faz com que o paciente se sinta só e inseguro pela gravidade de sua doença e por estar longe da família. Vê-se ainda à mercê de uma tecnologia avançada, com aparelhos e equipamentos especiais. Portanto, é de suma importância a qualidade do atendimento não só a nível tecnológico, como também humano para que a reabilitação do paciente seja eficaz. Nesta totalidade de cuidados é preciso enfatizar a importância da integração entre as equipes de saúde, paciente e família. Santos, et al. (1999) Ao utilizarmos instrumentos facilitadores deste contato humano, certamente estaremos amenizando a ansiedade, o medo do desconhecido, os sentimentos abalados, por estarem vivendo em um ambiente estranho e com pessoas que não são do seu convívio.(Silva, 2004)
As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são consideradas como locais destinados à prestação de assistência especializada a pacientes em estado crítico. Para os pacientes aí internados há necessidade de controle rigoroso dos seus parâmetros vitais e assistência de enfermagem contínua e intensiva. (Souza et al, 2006) O reconhecimento do direito do cliente, sua subjetividade e seu mundo são fundamentais para um cuidado humanizado. Portanto, perceber como está a introjeção do conceito de humanização pelos profissionais técnicos de enfermagem (que prestam cuidados diretos e ininterruptos ao paciente) tem importância singular porque interfere na assistência prestada, sendo um fator fundamental para a efetividade de qualquer estratégia de humanização.
Através deste estudo, buscamos conhecer a reação dos profissionais mediante à nova realidade, bem como a influência destas estratégias de humanização no paciente/cliente atendido neste setor;considerando que atinjam de modo pontual a atuação do profissional técnico em enfermagem.
Assim, o objetivo deste estudo foi determinar de modo qualiquantitativo a aceitação dos Técnicos em Enfermagem às estratégias de humanização utilizadas na Unidade de Terapia Intensiva; e perceber como se dá relação dos Técnicos em Enfermagem com familiares dos pacientes no período de acompanhamento em que o paciente está na UTI, assim como identificar a partir da visão dos mesmos os benefícios reais percebidos no dia-a-dia com a evolução clínica dos pacientes atendidos.

MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo através do método qualiquantitativo, desenvolvida na Unidade de Terapia Intensiva destinada à pacientes adultos em um hospital da cidade de Barbacena, que fica na região da Zona das Vertentes. Foi escolhida por ter implementado estratégias de humanização focadas no cuidado ao paciente e seu contexto social ? família. Para avaliar estas ações humanizadoras, encaminhou-se ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Presidente Antonio Carlos, e recebemos o parecer favorável ao desenvolvimento do estudo.
Utilizou-se a Entrevista Clinica, que segundo ANDER-EGG (1978, p.110) citado por LAKATOS E MARCONI (2005, p. 199): "trata-se de estudar os motivos, os sentimentos, a conduta das pessoas. Para este tipo de entrevista pode ser organizada uma série de perguntas específicas". A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semi-estruturada, no mês de setembro de 2009 tendo como questão central, a visão do entrevistado sobre as estratégias de humanização em UTI, considerando favoráveis as respostas positivas e desfavoráveis a negativas. As entrevistas foram realizadas pelas duas pesquisadoras que não atuam diretamente na UTI, para não haver conflitos de interesse; sendo todas gravadas e transcritas, posteriormente, com o devido sigilo.
A população da pesquisa foi constituída pelos técnicos de enfermagem que atuam na UTI. A amostra foi formada por dez dos treze Técnicos em Enfermagem que trabalham no plantão diurno, devido às estratégias de humanização serem desenvolvidas neste turno de trabalho. Houve uma recusa declarada e dois profissionais não se disponibilizaram a participar da pesquisa. A abordagem foi feita por convite e a participação dependeu da disponibilidade dos sujeitos. Estes receberam informações detalhadas sobre a finalidade e objetivos da entrevista e assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Observou-se entre os profissionais entrevistados o interesse pelo bem estar do paciente e pela interação efetiva entre paciente/equipe de enfermagem/família, bem como o reconhecimento de suas particularidades. A preservação da subjetividade do paciente aos familiares/acompanhantes para co-participação no processo saúde doença conseguiu realmente ser a mola mestra desta estratégia e se mostra visivelmente introjetada na equipe de enfermagem conforme verificado em 90% dos entrevistados.
O resultado vem de encontro com Alves Filho que define humanização em UTI como sendo cuidar do paciente como um todo, abrangendo a família de forma a sanar dúvidas quanto ao real estado do paciente, enfatizando sua importância no processo terapêutico.
Percebeu-se que alguns membros da equipe ainda se encontram em fase de transição e adaptação, não havendo assim total aceitação por parte destes no que se refere às estratégias de humanização utilizadas na unidade. Citam que o nervosismo e o estado emocional abalado da família interferem de forma negativa no desempenho e execução dos cuidados de enfermagem. Este fato demonstra a conscientização ainda falha por parte de alguns profissionais sobre a importância da família para o paciente no contexto hospitalar, sendo este fator desfavorável verificado em 10% dos entrevistados. Como observado na fala: "Por um lado é bom... mais se o paciente não tiver totalmente lúcido, não acho que seja uma boa não. Porque a família fica assim... Pode ficar nervosa e acaba atrapalhando o nosso trabalho".(Entrevista-1) Por conseguinte Vila & Rossi destacam que o processo de interação efetiva entre membros da equipe e familiares não é fácil, uma vez que aspectos psicológicos negativos estarão sempre envolvidos, em maior ou menor escala.
A interação da equipe com o usuário e sua família é um requisito básico e fundamenta-se no respeito mútuo, partindo do pressuposto de que a equipe dispõe um tratamento baseado em atenção e carinho, cuidando do outro como gostaria de ser cuidado. A humanização permite que a equipe estabeleça um vínculo com a família do usuário de forma natural, facilitando a aceitação e confiança destes ao realizar intervenções quando necessárias e abrindo espaço para que haja uma interação entre eles.
Uma nova forma de abordar a família está sendo utilizada a fim de fornecer informações através de uma linguagem acessível, de maneira a facilitar a compreensão dos familiares sobre os fatores ligados a hospitalização, como demonstrado na fala: "... a família fica mais informada no que está acontecendo com o paciente... antigamente tinha... o boletim médico que saia no final do plantão, né! E a família ficava limitada ao horário de visitas e ao boletim médico, se quisesse saber uma informação; e que era uma informação sem detalhes. Hoje não, hoje é bem explicado pra família o que está acontecendo com o paciente. Então essa interação facilita principalmente pro familiar. Esse é um beneficio".(entrevista-6)
Essa relação é evidenciada por 100% dos profissionais entrevistados, concordando com Bolela & Jericó, que ressaltam a importância de uma intervenção junto aos familiares, dando-lhes oportunidades para expor suas dúvidas, medos e sentimentos em relação à internação do paciente na UTI, ajudando-os a se conscientizarem da real situação do doente e da necessidade de tratamento na UTI. É preciso garantir que as famílias sintam-se apoiadas, e participativas no tratamento do paciente e tenham suas dúvidas esclarecidas.
No que se refere aos benefícios que estas estratégias estão trazendo ou podem trazer aos pacientes, 100% dos entrevistados se mostram favoráveis, isto é, à medida que se humaniza mais fácil se torna o relacionamento dos profissionais com familiares e pacientes, gerando assim mais conforto e tranqüilidade, obtendo uma visível melhora no quadro clínico desse usuário.
Santos, et al. (apud Reckelberg, 2006,p.6) afirma que os familiares tem um papel fundamental na internação do paciente em se tratando do ambiente de terapia intensiva, esta participação torna-se ainda mais relevante no processo de recuperação.
A relação entre profissionais e familiares é uma medida qualitativa e promove resultados favoráveis, tornando o contato entre equipe de saúde, pacientes e familiares humanizado, gerando satisfação e confiabilidade para ambas as partes. Sendo o técnico de enfermagem a pessoa mais próxima do cliente o interrelacionamento torna-se de extrema importância, pois ocorre uma efetiva troca de informações ocasionando o estreitamento das relações e proporcionando um ambiente mais acolhedor e seguro, conforme constatado em 100% das entrevistas.
Bolela & Jericó relembra que a família deve ser compreendida como importante aliado da equipe, podendo atuar como um recurso por meio do qual o paciente pode reafirmar e, muitas vezes, recuperar sua importância no tratamento, de forma a investir nas suas possibilidades de recuperação. Neste contexto, a família é entendida como uma unidade social proximamente conectada ao paciente através do amor, podendo ou não ter laços legais ou de consangüinidade, como exprime Santos et al. (apud Bolela & Jericó,2006, p.4).
Este resultado segue na tabela a seguir.


ANÁLISE DOS RESULTADOS

Questões abordadas Número de Respostas Respostas entrevistados Favoráveis Desfavoráveis
n° absoluto % n° absoluto %
Como você vê as estratégias de humanização 10 9 90% 1 10%
utilizadas no seu local de trabalho?
No que se refere o exercício de sua atividade 10 10 100% 0 0%
profissional, como se dá a sua relação com
os familiares dos pacientes internados,quer
sejam visitantes ou acompanhantes?
Que tipos de benefícios podem trazer ou 10 10 100% 0 0%
estão trazendo aos pacientes estas
estratégias de humanização?
Que importância você vê na relação: 10 10 100% 0 0%
Equipe de saúde / Paciente / Família?
CONCLUSÃO

O verdadeiro cuidado humano prima pela ética, enquanto elemento impulsionador das ações e intervenções pessoais e profissionais, constituindo a base do processo de humanização.
Conclui-se que as estratégias utilizadas no âmbito da humanização na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) facilitam e abrem um espaço maior de comunicação entre familiares de pacientes internados e os técnicos de enfermagem, criando um elo que tende a beneficiar e possibilitar a recuperação em tempo hábil do paciente.
Acredita-se também que muito já acontecia na prática, tendo em vista inclusive a experiência de uma das autoras desta pesquisa que vivenciou situações nas quais acontecia o cuidado humanizado em UTI. Talvez tenha sido este fator que foi preponderante no reconhecimento dos benefícios das estratégias de humanização e como são essenciais para o conforto e recuperação do paciente. Reconhecendo que a presença do familiar/acompanhante não atrapalha os cuidados de enfermagem executados pelos mesmos e sim valoriza a assistência prestada.
No entanto, ainda encontramos técnicos em enfermagem que consideram que a relação entre familiares e equipe de saúde deve ser estritamente profissional, uma relação mais fria, levando em consideração o estado crítico do paciente. Porém, ficou claro que mesmo com esse fator dificultador a relação entre família e técnicos de enfermagem é sempre respeitosa.
. Enfim, cada paciente possui suas particularidades as quais precisam ser compreendidas e respeitadas. E o técnico de enfermagem, tem papel fundamental, pois é ele que permanece na unidade tendo contato constante com o paciente no período em que este se encontra hospitalizado e em contato direto com sua família.
Porém, toda mudança requer de cada membro da equipe e familiares uma aceitação ao novo arranjo, transformando o papel de cada um, possibilitando à equipe, pacientes e familiares em diferentes estágios a se ajustarem e estabelecerem uma relação satisfatória.
Ao finalizar este estudo, identificamos nos técnicos de enfermagem pessoas que desenvolvem sua atividade profissional buscando aliar o conhecimento e a habilidade técnica à compreensão da real situação vivida pelo paciente e seus familiares, enquanto submetidos ao ambiente de terapia intensiva. Ficando explícito que as estratégias implantadas no setor melhoraram a comunicação e o conforto do paciente, transcendendo o cuidado, proporcionando rápida recuperação e redução do tempo internado.
Além disto, visualizamos que qualquer mudança na rotina de uma UTI requer modificação no fazer dos técnicos em enfermagem. As estratégias de humanização mudaram a rotina da UTI, requerendo modificação no fazer dos técnicos em enfermagem. Foram ao âmago dos sujeitos envolvidos e lhes promoveu ou exigiu transformações no ser através do interrelacionamento com o outro. Levando-os ao encontro das dificuldades e auxiliando na superação em busca da saúde do individuo e família.


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Autor: Dilene Francisca Da Cunha


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