Crítica Da Musicologia E Apontamentos De Fenomenologia



Introdução

 

Os estudos sobre música remontam à formação da história do ocidente. As primeiras abordagens que anacronicamente podemos chamar de musicológicas são resultantes dos princípios pitagóricos que consideravam a música como parte de uma cosmologia fundada no conceito de número enquanto unidade, conceito este que se aplicava às várias instâncias do cosmos; através do número é que se entendiam as proporções dos corpos sonoros, sua relação com o nível humano e com o movimento das esferas celestes.Tal abordagem, remodelada de formas diferenciadas por Platão e Aristóteles se estende pelo mundo Romano e por toda a idade média. É neste período que além de tratados com abordagens mais filosóficas (cosmológicas) surgem outros que visavam a descrição da atividade prática musical, em especial da composição, abordagem esta inaugurada no Micrologus de Guido d´Arezzo que tem porseqüência as obras teóricas de Vitry à Rameau, passando por Tinctoris e Zarlino. Essas visões sobre música se mantêm de forma muito similar até o fim da renascença, só sendo sobrepujadas pela revolução copernicana.

No século XVII a influência de Descartes foi tão significativa que podemos considerar a Idade Moderna como a era do pensamento cartesiano, caracterizado por duas principais doutrinas: o racionalismo, inclusive enquanto metodologia científica, e o dualismo mente-corpo, também chamado de Dualismo cartesiano. Obviamente, tanto a nova cosmologia possibilitada pela revolução copernicana quanto as novas práticas científicas e filosóficas decorrentes do pensamento cartesiano alteraram as formas de como se fazer, experimentar e falar sobre música.

A posição cartesiana assumida pela ciência e filosofia moderna e por conseqüência nos estudos sobre música incorre em oposições como podem ser verificados nos trabalhos de caráter fisicalista de Helmholtz e Stumpf de um lado e a filosofia metafísica de Schopenhauer, por exemplo. Essa oposição também pode ser encontrada entre Hanslick e Wagner; entre a música entendida como representação de nada além de si mesma e a música servindo a um ideal máximo e sintético da obra de arte total, da Gesamtkunstwerk, que Wagner retirou da tragédia clássica. Àreas como a Psicologia[1] não surgiriam descoladas da física não fosse o rumo cartesiano da história da ciência. Há, como consenso uma posição distinta entre os assuntos chamados de ciências humanas e os chamados de ciências naturais. Tal distinção é tão carente de fundamento que, sem querer aprofundar a crítica, poder-se-ia questionar se o próprio homem não faz parte da natureza. No entanto, para retornar ao ramo central do nosso interesse, a musicologia é fruto de uma ciência objetivista e de uma filosofia e psicologia metafísicas, que se entendem como distintas, quando não como excludentes.

Ainda não havia uma área de estudos denominada musicologia e somente a partir do século XVIII que Framery apresenta uma das primeiras divisões que demarcaram o escopo da musicologia. Tal autor estabeleceu um hall de disciplinas e áreas de atuação que tem como raiz a Acústica subdividida em ciências quantitativas e ciências metafísicas, a Prática Musical subdividida em composição e interpretação e a História da Música que engloba os fatos presentes e passados, a história da música e dos músicos e a música dos nativos e estrangeiros. Ainda no século XVIII, Forkel apresenta uma divisão diferenciada que se caracteriza pelos estudos da física do som, da matemática do som, da gramática musical, da retórica musical e da crítica musical. A preocupação com a música não ocidental tem início nos trabalhos de Fétis no século XIX, sendo este considerado o formador das bases para o surgimento da Musicologia Comparada ou Etnomusicologia. Guido Adler, em 1855, foi o responsável pela distinção entre musicologia histórica e musicologia sistemática, que amplia a área de estudos musicológicos para além daqueles de natureza histórica, incluindo aspectos teóricos e analíticos, sociológicos e culturais, estéticos e educacionais. De fato, o termo musicologia, ou Musikwissenschaft, que significa Ciência da Música, surge como título do trabalho de Johann Bernhard Logier, em 1827 (apesar de que os termos musikalische Wissenschaft e tonwissenschaft remontam a textos do século XVIII).

No entanto, quando se fala em musicologia enquanto ciência, tradicionalmente o que se tem em mente são as áreas das ciências humanas, principalmente as ciências sociais e a filosofia. No século XX inclusive, existe uma grande ênfase em aspectos sociológicos, antropológicos e etnológicos, talvez mesmo até em detrimento de questões filosóficas (epistemológicas e mais ainda ontológicas). Dentro dessa linha, alguns musicólogos do século XX irão sugerir que a etnomusicologia deixe de ser uma sub-área da musicologia para, na verdade, ser ela própria a visão de musicologia que deve ser praticada. Segundo tal visão, a musicologia deve englobar, estudar e se relacionar com aspectos estruturais e estéticos, porém sempre dentro de uma visão sociológica, não eurocentrada, que substituísse a musicologia essencialmente histórica feita até o momento. Dessa forma a musicologia tradicional deveria adotar a metodologia aplicada aos estudos etnomusicológicos como afirmam Harrison, Hood, & Palisca (1963) "É função de toda musicologia ser na verdade etnomusicologia". Essa visão recuperada e revisitada a partir da década de 1980, recebe o nome de Nova Musicologia e foi protagonizada por trabalhos influenciados pela Nouvelle Historie, pela Antropologia Cultural, pela Sociologia, pela Crítica Literária e pelos trabalhos da Escola de Frankfurt. Kramer (2003) em sua Musicologia Cultural afirma que suas preocupações centram-se, antes de tudo, em questões do significado musical amplamente elaboradas em um contexto antropológico. A tendência geral na musicologia pós década de 1980 caracteriza-se pela investigação dos fenômenos musicais a partir dos aspectos sociológicos, significações de tais manifestações em grupos sociais, não devendo considerar questões que se afastem disso.

A partir dos anos de 1990, surge um outro tipo de musicologia que se concentrou não sobre aspectos sociais e antropológicos, mas sobre aspectos psicológicos e cognitivos da experiência musical. Tal área, chamada de Musicologia Cognitiva, se caracteriza em primeiro lugar, por uma reformulação da agenda de pesquisa da psicologia da música e em segundo lugar pelo apoio sobre os desenvolvimentos da chamada Revolução Cognitiva dos anos de 1970. Huron (1999), aponta que a Musicologia Cognitiva se opõe a Psicologia da Música, porque esta última se apóia fortemente no positivismo devido a seus protocolos behavioristas sendo, dessa forma, impedida de responder questões ligadas à experiência musical num sentido amplo. A Musicologia Cognitiva possui, também, um forte apelo computacional, decorrente das modelagens da Inteligência Artificial e do Conexionismo surgidos com a Revolução Cognitiva.

Parncutt (2007), no artigo que busca destrinchar o conceito "guarda-chuva" de musicologia, estipula duas grandes categorias nos estudos sobre música da atualidade: musicologia sistemática e musicologia histórica e etnológica. A musicologia sistemática se divide em dois sub-grupos. O primeiro seria a musicologia sistemática científica, incluindo a relação entre a música e áreas como a psicologia, as ciências sociais, a acústica, a fisiologia, a neurociências e a ciência cognitiva. Por sua vez, a musicologia sistemática humanística, incluiria a filosofia estética, a sociologia, a semiótica, a hermenêutica, a crítica musical e os estudos culturais e de gêneros. Parncutt tenta sistematizar as relações entre as principais áreas sob esse guarda-chuva conceitual em uma grade comparativa (cf. Parncutt 2007, p. 15) .

Nos últimos anos, temos visto a manifestação de uma área que se auto-denomina Musicologia Interdisciplinar que tem como principal fundamento a aproximação entre as duas vertentes da Musicologia Sistemática, segundo o entendimento de Parncutt e outros. De qualquer forma, a delimitação das ciências que constituem uma área como a musicologia vai sempre ser limitada, mesmo porque a prática de pesquisa, principalmente dentro das perspectivas multi ou interdisciplinares, que têm se destacado na atualidade parece escapar a uma sistematização. Nesse sentido, parece mais fácil delimitar agendas de pesquisa e questões a serem estudadas do que áreas e metodologias que podem exercer tais investigações. Mesmo porque, nos parece, a Musicologia sempre teve no mínimo uma vocação interdisciplinar.

Limites e Alcances da Musicologia

A partir deste momento o que nos interessa é verificar se tais vertentes musicológicas consideram questões fundamentais sobre aquilo que consideramos como ponto de partida para os estudos sobre música: a música enquanto experiência.

Propomos aqui uma taxonomia que somente visa destacar alguns pontos que nos parecem estar razoavelmente negligenciados em distintas orientações da Musicologia. Sendo assim, descrevemos três vertentes musicológicas: a) musicologia estruturalista, preocupada com aspectos da sintaxe musical, que se apóia na Teoria da Música e na Análise Musical, b) musicologia sócio-etnológica, que pretende entender a música enquanto fenômeno social e cultural e c) musicologia cognitiva, ocupada em descrever como ocorrem determinadas atividades musicais, entendidas como fenômenos cognitivos, atuando em colaboração com a Psicologia, Filosofia, Neurociência, entre outras.

No entanto, parece que as três vertentes apresentam problemas. Não que sejam problemas ligados à própria constituição de tais vertentes, mas parecem ser problemas que decorrem mais da defesa de uma musicologia de caráter o mais amplo o possível, preocupada em lidar com questões conceituais básicas o bastante para serem simplesmente desconsideradas nas abordagens mais tradicionais. Tais vertentes não enunciam questões como: Qual é a natureza da música? O que é e como é o fenômeno musical? Como experienciamos música? Como entendemos música? Como percebemos música? Para que serve música? Por que gostamos de música? Talvez essas perguntas sejam básicas demais para serem investigadas em abordagens musicológicas que já tenham suas agendas preenchidas com suas especificidades. Ao mesmo tempo são musicais demais, para serem meramente lançadas à área da Epistemologia ou da Estética Geral.

Uma musicologia sócio-etnológica pode lidar com algumas destas questões e, normalmente nem considera outras delas. Na melhor das hipóteses tal orientação levará a respostas que consideram sempre a música enquanto fenômeno social. No entanto, pode-se muito bem perguntar se é função da musicologia sócio-etnológica responder e mesmo se interessar por indagações como as que levantamos acima. Por outro lado, isso não faz com que tais questões sejam irrelevantes, mesmo porque não entendemos, ao contrário de Harrison, Hood, & Palisca (1963), que a musicologia deve ser única e exclusivamente etnomusicologia. Se a etnomusicologia fosse capaz de responder nossas perguntas, poder-se-ia até cogitar tal possibilidade, mas, de fato, esse parece não ser o caso. Outra questão que parece ser sintomática do tipo de pesquisa que atrai os etnomusicólogos, é um interesse mais acentuado por questões sociais do que propriamente musicais, e isso, faz com que a musicologia se torne uma parte da Sociologia, perdendo seu foco assim como seu objeto de estudo.

A musicologia estruturalista parece sofrer do contrário. Muitas vezes torna-se difícil distinguir entre os objetos de estudo da Musicologia e da Teoria Musical. O surgimento de novas formas de pesquisa e de metodologias joga luz sobre antigos postulados de tratadistas, teóricos e compositores. O próprio desenvolvimento da área analítica com novas técnicas numéricas e computacionais e a semelhança sintática entre a música e a linguagem natural favoreceram as investigações musicológicas de caráter estruturalista. Mas, existe nessa musicologia um domínio dos estudos sobre o sistema tonal, porém, ao contrário da musicologia sócio-etnológica, estuda o sistema tonal sob o enfoque das estruturas sintáticas e não das influências sócio-culturais correlacionadas. A vertente estruturalista tem grande apreço pela História da Música -- o contrário também se mostra verdadeiro. A Teoria Musical é uma área de conhecimento indispensável, assim como a Análise Musical, mas a redução da musicologia a elas ou, na melhor das hipóteses a uma história da teoria musical, que tem como metodologia a prática analítica, parece ser um estreitamento muito acentuado do que pode ser a musicologia; esse fato é ainda mais acentuado pela falta de diálogo entre essa musicologia estruturalista e a sócio-etnomusicológica.

A musicologia cognitivista, por sua vez, apesar de sua suposta abrangência, também sofre de problemas parecidos. Ou melhor, as vezes tem-se a impressão de que essa vertente sofre de uma ambição exagerada, pois quer responder perguntas bastante complexas através de uma metodologia científica, ou quase. Numa observação panorâmica, pode-se ter a impressão de uma contradição entre seus objetivos e métodos, enquanto os primeiros são, bastante restritos, os segundos são amplos e visam abranger todo um universo de casos. Como exemplo do que acabamos de argumentar, podemos tomar as pesquisas de Leman (1984). Tal autor emprega uma metodologia bastante restritiva e simplista, como no caso do uso das reduções em pitch-class. Porém suas conclusões, ou seus objetivos visam dar conta de explicar processos complexos, como o de ontogênese do sistema tonal. Aqui temos um bom exemplo para nossa crítica, não pensamos que o conexionismo não contribua com a pesquisa sobre cognição e musicologia, o que ressaltamos é que ele não pode ser tomado como única abordagem possível. Em outras palavras, nossa crítica aponta que essa vertente da musicologia cognitiva fica presa em uma lacuna epistemológica quando transpõem resultados e conclusões de experimentos de laboratório, como os feito com Mapas Auto-Organizados de Kohonen, para conclusões sobre ontogênese de um sistema musical, ou ainda para explicar funções que ocorerrem em sistemas neuronais de maior complexidade, como o dos humanos. (cf. Janata et al., 2002). Outro grave problema que podemos apontar à vertente musicológica cognitiva é o uso de modelos psicoacústicos baseados no paradigma do processamento de informação. As críticas de Clarke (2005) são esclarecedoras nesse sentido

 

 

ter a impressão de uma área contraditória: algumas pesquisas parecem se limitar a um "recorte epistemológico" estreito, normalmente investigando fenômenos mais perceptivos do que cognitivos; outras investigações parecem, ao contrário, almejarem grandes afirmações por metodologias muito limitadas, inclusive em termos de modelagem cognitiva. As primeiras pouco podem contribuir com um estudo da música enquanto fenômeno perceptivo, cognitivo e significativo, apesar de oferecerem as bases para tal estudo; as segundas parecem tentar sustentar grandes descobertas por evidências muito frágeis, ou pelo menos mais frágeis do que deveriam ser para sustentarem fenômenos complexos como a experiência musical.

Musicologia Fenomenológica

 

Entendemos que a musicologia até aqui não concentrou esforços em responder perguntas básicas, fundamentais para o direcionamento dos caminhos da pesquisa em música. Assim, a partir do encaminhamento de novas saídas para problemas antigos, como a descrição da percepção, ou da significação ou ainda, da cognição, através dessa abordagem filosófica chamada fenomenologia, é que esperamos apresentar uma possibilidade de direção aos estudos musicológicos, mais especificamente aqueles que envolvem percepção, significação e cognição musical.

Em seu último livro, Maurice Merleau-Ponty, tece uma crítica a posicionamentos objetivistas e subjetivistas como dois pólos de oscilação do mesmo paradigma. O de que há um mundo dado, independente e anterior a um percebedor e que tal percebedor também existe independente do mundo, que existe enquanto uma subjetividade, um homúnculo, que pensa, considera, toma decisões e, não sendo matéria, age sobre a matéria. O autor aponta que todo desenvolvimento da filosofia e ciência da modernidade se dá sob o fundamento dualista cartesiano, o que dificulta a tarefa de uma investigação que procure na matéria e em seu funcionamento particular as causas de seus comportamentos específicos. A musicologia é uma das áreas do conhecimento que vem apresentando uma transição bastante lenta entre o paradigma dualista cartesiano da modernidade e novas possibilidades paradigmáticas. Por isso nos interessa voltar aos conceitos mais fundamentais para que a partir de novas colocações acerca deles tenhamos novas descrições sobre a experiência musical.

Fenomenologia tem sido um termo empregado por diferentes filósofos com certa variedade de significados. No presente trabalho estamos nos referindo a uma tradição filosófica que se intitula husserliana e que tem sido tema de comentário e encaminhamento de uma série de autores[2]durante todo o século XX e na atualidade. Essa corrente tem representado filósofos que buscam a articulação dos saberes conceituais com práticas de laboratório que permitem modelos onde as hipóteses conceituais podem ser implementadas, ou testadas. A tecnologia desenvolvida no fim do século XX trouxe novos horizontes aos modelos matemáticos, ampliou seu campo epistemológico e permitiu a reflexão sobre rela-ções antes impossíveis. Dupuy (1999) apresenta um caminho para a ontologia que passa por uma naturalização da epistemologia e que vai ao encontro de uma verdade heideggeriana sobre o Ser (Sein), como diz: a truth that involves a deconstruction of the metaphysical view of the subject.

Há grande proximidade entre essa corrente filosófica, a fenomenologia, e áreas que têm sido chamadas de ciências da complexidade, como é o caso da cibernética ou mesmo da ciência cognitiva, por exemplo. Isso abre caminho à proposta ontológica já iniciada no princípio de naturalização da Fenomenologia presente no Visível e Invisível de Merleau-Ponty e as ciências naturais. Em outras palavras, cremos que uma musicologia fenomenológica pode encontrar nos estudos sobre percepção, significação e cognição realizados pela fenomenologia naturalizada, ou pela ciência cognitiva atuaccionista, um rico material para sua reflexão e descrições de fenômenos musicais diversos. Que ela pode reservar espaço em sua agenda e que possui meios para desenvolver pesquisa a fim de responder questões sobre a natureza do fenômeno musical, sobre a percepção musical, sobre significação e cognição musicais.

A circunscrição do que estamos denominando por musicologia fenomenológica envolve o exame de alguns princípios ou conceitos fundamentais para a explicação de qualquer fenômeno que se considere musical: 1) a música é um fenômeno que envolve interação entre diferentes agentes para sua existência e desenvolvimento; 2) a significação musical é um caso particular de um processo geral de significação (assim como se pode estabelecer um contínuo entre os processos cognitivos e os processos naturais) e 3) a cognição musical é um caso particular de uma descrição geral de cognição.

É plausível afirmar-se que vários pesquisadores ligados à musicologia não estão satisfeitos com os resultados obtidos pela prática científica cartesianamente orientada. A crença de que existe um objeto musical independente de um agente, de que o significado musical está contido nesse objeto, ou de que a música nada significa, são pressupostos que vêm sendo gradativamente abandonados. Entender a música enquanto experiência, enquanto fenômeno, parece possibilitar uma compreensão muito mais ampla do domínio musical, ao apoiar-se naquilo que consideramos como o fato mais essencial de qualquer musicologia, ou seja, no entendimento de música como um processo interativo entre os vários elementos que constituem um sistema musical.

 

 

 

 

Referencias Bibliográficas

 

Dupuy, J. P. Philosophy and cognition: historical Roots. California: Standford Univertsity Press,1999.

Harrison, F., M. Hood, and C. Palisca. Musicology. Englewood Clifis: Prentice-Hall, 1963.

Heidegger, M. El Ser Y el Tiempo. México: Fondo de Cultura Económica,1997.

Huron, D.Music and mind: Fundations of cognitive musicology. Online, 1999. Disponível em: http://music-cog.ohio-state.edu/music220/bloch.lectures/bloch.lectures.html.

Kramer, L. Musicology and meaning. The Musical Times 144, 6fi12, 2003.

Merleau-Ponty, M.A Natureza. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Merleau-Ponty, M.O Visível e o Invisível. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Merleau-Ponty, M.Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999

Maturana, H. R. Da Biologia à Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 1995.

Parncutt, R. Systematic musicology and the history and future of western musical scholarship. Journal of Interdisciplinary Music Studies 1 (1), 1fi32, 2007.

Petitot, J. Naturalizing Phenomenology. California: Standford University Press, 1999.

Roy, J. et all.Beyond the Gap: An Introduction to Naturalizing Phenomenology.

Varela, F. J., E. Thompson, and E. Rosch. Embodied mind: cognitive science and human experience. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1991.




Autor: andré gonçalves de oliveira


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