ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA À CRIANÇA SUBMETIDA À APENDICECTOMIA E LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-
CCBS
CAMPUS AVANÇADO DE IGUATU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR I
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA À CRIANÇA SUBMETIDA À APENDICECTOMIA E LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
LEONARDO FÉLIX DE FREITAS
MARIA BRENA PINHEIRO FELIPE
PÂMELA CRISTHIANE MALUMBRES
VIVIANNY SOARES BEZERRA
IGUATU-CEARÁ
2010
LEONARDO FÉLIX DE FREITAS
MARIA BRENA PINHEIRO FELIPE
PÂMELA CRISTHIANE MALUMBRES
VIVIANNY SOARES BEZERRA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA À CRIANÇA SUBMETIDA À APENDICECTOMIA E LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA NO PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
Trabalho apresentado à disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar I do Curso da Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri, como requisito parcial da disciplina.
IGUATU-CEARÁ
2010
RESUMO
Nos últimos anos, o tratamento cirúrgico da apendicite aguda sofreu poucas modificações, desse modo o papel da enfermagem centraliza-se no paciente, na busca da qualidade da assistência, com a preocupação em oferecer um cuidado especializado, personalizado e humanizado. Este estudo tem como objetivo revisar a assistência prestada ao paciente com apendicite onde foram abordados os aspectos relacionados ás manifestações clínicas da apendicite, classificação, tratamento, assim como, os cuidados de enfermagem oferecidos desde o diagnóstico até o momento que compreendem o ato cirúrgico, trans-operatório e principalmente o pós-operatório.
Palavras-chave: apendicite, paciente, cuidados de enfermagem.
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO................................................................................................................5
2.0 OBJETIVOS....................................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral......................................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos...........................................................................................6
3.0 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................7
3.1 Apendicite aguda..................................................................................................7
3.2 Desenvolvimento..................................................................................................7
3.2.1Diagnostico clínico ..................................................................................8
3.2.2 Diagnóstico diferencial............................................................................9
3.2.3 Exames físicos e laboratoriais................................................................9
3.2.4 Outros exames................................................................................................10
3.2.5 Tratamento...........................................................................................11
3.2.6 Cuidados da enfermagem....................................................................12
3.2.7 Cuidados de enfermagem no pré-operatório........................................13
3.2.8 Cuidados de enfermagem no pós-operatório.......................................13
4.0 PROCESSO DE ENFERMAGEM.................................................................................14
4.1 Histórico.............................................................................................................14
4.1.1 Estado vacinal......................................................................................15
4.2 Diagnóstico De Enfermagem.............................................................................16
4.2.1 Constipação..........................................................................................16
4.2.2 Dor aguda.............................................................................................16
4.2.3 Nutrição desequilibrada........................................................................16
4.2.4 Retenção urinária.................................................................................16
4.2.5 Mobilidade física prejudicada...............................................................16
4.2.6 Comprometimento da integridade tecidual...........................................17
4.2.7 Déficit no autocuidado para alimentação..............................................17
4.2.8 Ansiedade.......................................................................................................17
4.3 Planejamento e Metas........................................................................................17
4.4 Intervenções De Enfermagem............................................................................18
4.4.1 Promovendo a eliminação intestinal.....................................................18
4.4.2 Aliviando a dor .....................................................................................19
4.4.3 Melhorando o estado Nutricional..........................................................19
4.4.4 Promovendo a eliminação urinária.......................................................19
4.4.5 Melhorando a mobilidade física............................................................20
4.4.6 Melhorando a integridade cutânea.......................................................20
4.4.7 Promovendo o autocuidado para alimentar-se.....................................21
4.4.8 Promovendo a tranqüilidade.................................................................21
4.5 Evolução De Enfermagem.................................................................................21
4.6 Resultados Esperados Do Paciente..................................................................22
5.0 METODOLOGIA..........................................................................................................23
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................24
REFERÊNCIAS.................................................................................................................25
ANEXOS............................................................................................................................26
1.0 INTRODUÇÃO
A apendicite aguda é uma doença comum de urgência cirúrgica, geralmente com vários sintomas clínicos associados, com a probabilidade de morte, que aumenta quanto maior for o atraso no diagnóstico. É a principal causa de cirurgia abdominal de urgência na infância e adolescência, sendo o risco de desenvolver a apendicite durante a vida de 8,6% para homens e 6,7% para mulheres, sendo nas crianças, diagnosticada em 1% das 8% que se apresentam com dor abdominal aguda. Ocorre, sobretudo nas crianças de 4 a 5 anos, sendo rara nos primeiros dois anos de vida.
As complicações (perfuração e abscessos interperitoneais) são as principais causas de morbimortalidade, ocorrendo em cerca de 30% a 47% dos casos de a apendicite dependendo da faixa etária. Ela pode ser classificada em aguda ou crônica. A crônica acontece quando há manifestações clínicas recorrentes de comprometimento do apêndice, porém sem sinais de inflamação aguda, comum em apêndices removidos algumas semanas da crise aguda, onde a parede mostra-se com infiltrado de mononucleares. Robbins (2001), afirma que os achados morfológicos indicam a apendicite Aguda quando ocorre exudação neutrofílica escassa por toda a mucosa, submucosa e muscular. Na evolução natural da doença, conta-se que a perfuração do órgão é incomum, diminuindo assim a necessidade de se realizar intervenções intempestivas em casos duvidosos, assim como das chamadas "Laparotomias brancas". Nos pacientes pediátricos, o diagnóstico pode ser particularmente dificultado, principalmente nos estágios iniciais da doença, pelas variações anatômicas. Este trabalho irá apresentar um estudo de caso, de uma criança de 4 anos de idade, que se encontrava na pediatria do Hospital Regional de Iguatu, no pós-operatório de uma Apendicectomia, que é um procedimento cirúrgico para retirada do apêndice inflamado ou infeccionado e uma laparotomia exploratória, que é um procedimento de diagnóstico para avaliar problemas no abdômen, no caso, a apendicite.Além de abordar a evolução da doença, o diagnóstico e o seu tratamento, vai relatar também sobre os diagnósticos e as intervenções de enfermagem, que por sinal, é de muita importância que a enfermagem conheça o processo fisiopatológico que acomete o paciente com apendicite, para que possa apoiar-se com segurança na avaliação e observação do quadro clínico, a fim de aperfeiçoar o papel do cuidador na assistência do pós-operatório.
2.0 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar os cuidados gerais de enfermagem prestados à criança submetida à Apendicectomia e laparotomia exploratória.
2.2 Objetivos Específicos
- Identificar as possíveis complicações relacionadas à cirurgia no período pós-operatório;
- Garantir os cuidados necessários para que a paciente tenha total recuperação sem apresentar complicações;
- Acompanhar a evolução da criança durante a sua permanência no hospital;
- Acompanhar a paciente como um ser bio-psico-social, agindo de forma a garantir o seu conforto e a sua tranqüilidade;
3.0 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Apendicite Aguda
O apêndice vermiforme é uma pequena projeção semelhante a um dedo, que está ligado ao ceco, exatamente abaixo da válvula ileocecal. O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente para dentro do ceco.Como ele se esvazia de maneira ineficaz e sua luz é pequena, está propenso à obstrução e é particularmente vulnerável à infecção (apendicite). A apendicite é uma inflamação aguda do apêndice, sendo o estado que mais frequentemente requer intervenção cirúrgica na infância. Inicialmente aguda a apendicite pode evoluir para perfuração, peritonite e sepse abdominal, se não for tratada adequadamente.
A causa raramente é evidente, um esvaziamento incompleto, uma distensão pela secreção de muco acumulado, obstrução, até isquemia do apêndice, são fatores que podem levar ao desencadeamento de uma resposta inflamatória aguda. Com o passar das horas, ocorre a necrose, gangrena e perfuração da parede apendicular. O achado cirúrgico pode ser de apendicite catarral, gangrenada, perfurada, com peritonite ou abscesso apendicular.
Ocorre mais frequentemente em sociedades em que a dieta é pobre em fibras e rica em hidratos de carbono. Especula-se que a maior incidência de obstipação associada a este padrão alimentar aumenta a possibilidade de aparecimento de fecalomas obstrutivos que são um dos fatores precipitantes da resposta inflamatória aguda. A perfuração do apêndice está presente em cerca de 60% dos adultos e 80% das crianças do apendicite com mais de 48 horas de evolução. O pico de incidência ocorre entre a adolescência e a terceira década da vida, sendo infrequente antes dos 5 e após os 50 anos de idade. A doença é mais grave em crianças menores , idosos, imunodeprimidos, desnutridos e obesos.
3.2 DESENVOLVIMENTO:
Os sintomas são:
Dor abdominal
O sintoma mais característico é a dor abdominal aguda, inicialmente do tipo cólica, desconforto ou pirose na região epigástrica que com o passar das horas localiza-se no lado direito ( fossa ilíaca direita ), num ponto determinado - o ponto McBurney ? quando se aplica pressão que serve também de referência para a cirurgia.
O paciente pode preferir deitar-se com os joelhos encostados no abdome para aliviar a tensão muscular na região.
Sintomas posteriores:
Náuseas, vômitos, calafrios e estremecimento, dificuldade de deambulação, febre baixa (<38,5ºC), geralmente permanecendo por várias horas. Febre alta, taquicardia e prostração são mais comuns na apendicite complicada. Perda de apetite (anorexia) é tão comum que, se o paciente se queixa de fome e está com apetite, é prudente questionar o diagnóstico e observar melhor a evolução . A existência de constipação intestinal ou diarréia depende nem tanto da gravidade da infecção do apêndice, porém mais da localização deste. Sensibilidade retal, apresentando dor à defecação, sugerindo que a extremidade do apêndice está repousando contra o reto. A dor á micção sugere que a extremidade está próxima à bexiga ou colide com o ureter.
3.2.1 Diagnostico clínico:
Achados diagnósticos
O diagnóstico é clinico. Determinar pela anamnese quando começou a dor e a sequência dos eventos. O exame físico completo é fundamental e constitui o dado mais importante para orientar a decisão do cirurgião sobre a conduta. Geralmente, a criança consegue mostrar com o dedo o local exato da dor, que, na maioria dos casos, está a dois terços da distância entre o umbigo e a espinha ilíaca ântero-superior (ponto de McBurney). A dor exacerba-se quando o paciente anda, tosse e quando bate o pé direito. As apendicites com poucos sintomas são mais frequentes em idosos ou crianças pequenas. Outro problema é que o apêndice pode ter localizações raras, o que dificulta a atribuição de uma dor num local onde ele não seja comum (como no lado esquerdo). Contudo a apendicite se não tratada é muitas vezes mortal, e mesmo as apendicites atípicas são mais frequentes que qualquer outra causa de ventre agudo, logo são sempre diagnosticadas cerca de 20% de falsas apendicites. Além da dor à palpação abdominal superficial e profunda e do sinal de Blumberg, pode haver dor mesmo à percussão suave na fossa ilíaca direita. Em crianças que apresentam resistência ao exame físico, pode-se pedir que elas palpem o próprio abdômen, procurando o ponto de máxima intensidade dolorosa e observar à fácies de dor quando se pede que ele comprima a fossa ilíaca direita e a descomprima subitamente (Blumberg).
3.2.2 Diagnóstico diferencial:
São outras condições que podem dar sintomas que simulem uma apendicite:
Salpingite aguda (infecção das tubas uterinas), Doença inflamatória pélvica, ITUs ( infecções do trato urinário), Dismenorréia ( menstruação alterada com dores intensas), Isquemia mesentérica (do intestino por acidente ou volvo), Hérnia intestinal, Colecistite aguda, Enterocolite, Gravidez ectópica, Diverculite,Constipação,Tumores( cólon).
3.2.3 Exames físicos e laboratoriais:
Sinal de Blumberg- é a descompressão abdominal dolorosa, o sinal mais importante de inflamação peritoneal. É feito por uma compressão lenta, progressiva e contínua, seguida de descompressão súbita, evitando movimentos bruscos e amplos. Sinal de Rovsing - é realizado por uma compressão com o punho fechado sobre o flanco esquerdo, para deslocar o intestino para a direita, provoca dor na fossa ilíaca direita. O sinal não é especifico e pode ser positivo em outros processos inflamatórios do quadrante inferior direito (colo ascendente, íleo, região hipogástrica, ovário e trompa direita, etc).
Sinal do Psoas- a pessoa é colocada em decúbito lateral esquerdo com as pernas estendidas. Unir os calcanhares ou erguer as pernas para cima, causando dor na região lombar direita quando o apêndice inflamado está em contato com o psoas (retrocecal ou retroperitoneal).
Sinal de Blumberg - é a descompressão abdominal dolorosa, o sinal mais importante de inflamação peritoneal. É feito por uma compressão lenta, progressiva e contínua, seguida de descompressão súbita, evitando movimentos bruscos e amplos. Sinal do obturador- com o paciente em decúbito dorsal, fletir o membro inferior direito sobre o abdômen e fazer a rotação lateral da perna, puxando o tornozelo lateralmente enquanto se mantém a coxa levemente abduzida. A presença de dor na fossa ilíaca ou lombar direita provocada por essa manobra indica um processo inflamatório local, que pode ser apendicite, salpingite, abscessos pélvicos, etc. Os exames laboratoriais e de imagem são dispensáveis quando a anamnese e o exame físicos são compatíveis com o diagnóstico da apendicite e, sobretudo, quando os sinais de irritação peritoneal são evidentes, a exploração cirúrgica se impõe. Entretanto, apresentação clinica pode ser atípica e o diagnóstico clinico duvidoso, nesses casos, os exames laboratoriais que podem ser úteis no diagnóstico diferencial são:
O hemograma completo: nota-se leucocitose (12.000 a 18.000/mm³) em mais de 70% dos pacientes com apendicite, mas um leucograma normal não deve retardar a cirurgia se o quadro clínico de apendicite for evidente. O desvio para a esquerda reforça a possibilidade de um quadro infeccioso agudo.
Exame de urina: é anormal em até 40% dos pacientes com apendicite, piúria, albuminúria ou hematúria. As alterações são mais intensas se o apêndice inflamado estiver próximo da bexiga ou do ureter, mais pode ser difícil afastar a possibilidade de infecção urinária como diagnóstico alternativo. Hematúria franca indica a possibilidade de litíase urinária como causa do quadro.
3.2.4 Outros exames:
Exames de imagem:
Radiografia simples do abdômen em ortostatismos: o sinal mais importante e apendicite à radiografia simples de abdômen é o acúmulo de fezes no ceco. Ocorre em 97% dos casos, tanto em adultos como em crianças e ajuda na diferenciação entre apendicite e outros quadros de dor abdominal. Outros achados são bem mais raros e inespecíficos: fecalito ou litíase apendicular em cerca de 15% dos pacientes com apendicite; deformidades do ceco em 4% a 5% dos casos; escoliose lombar côncava à direita e o apagamento da sombra do psoas1% a 8%.
Ultra-sonografia: os achados de uma apêndice não compressível, inflamado e com diâmetro >6mm têm uma sensibilidade de 85% no diagnóstico. Nos casos tardios de apendicite, a ultra-sonografia pode mostrar massas (plastrões) e coleções intraperitoneais. Quando existe suspeita de afecção ginecológica, o ultra-som é especialmente útil.
Laparoscopia: nos casos atípicos, duvidosos e não esclarecidos pelo exame clínico, pela evolução e pelos exames complementares, a laparoscopia define o diagnóstico. Outra vantagem desse procedimento é a possibilidade de tratar a apendicite por essa mesma vi.
3.2.5 Tratamento
O tratamento é cirúrgico, a Apendicectomia é uma cirurgia de médio porte, por isso, aconselha-se uma observação atenta dentro das primeiras 8 a 12 horas, após o aparecimento dos sintomas, pode ser realizado através do processo tradicional, com corte de abertura na zona abdominal, é realizada enquanto o paciente está em sono profundo (anestesia geral).
Uma pequena incisão é feita na parte inferior direita do abdome e o apêndice é removido. Se um foco de infecção abscesso (acúmulo de pus em qualquer parte do organismo, que seja resultado do deslocamento ou da desintegração de tecidos) se formou ou se o apêndice estiver rompido, o abdome será inteiro lavado durante a cirurgia e um pequeno tubo será deixado para ajudar a drenar os líquidos e o pus ou o procedimento pode ser realizado através de cirurgia laparoscópica, que deixa uma cicatriz muito menos visível, onde são efetuados três pequenos cortes para inserção de uma microcâmera de vídeo e dos três trocáteres através da parede abdominal. Um leva uma microcâmera acoplada e, pelos dois outros, passamos os instrumentais cirúrgicos. Realizada a intervenção, os resultados são os mesmos da cirurgia com campo aberto.
As possíveis complicações da apendicite são:
- Perfuração do intestino,
- Gangrena (morte dos tecidos) do intestino,
- Peritonite,
Ferida cirúrgica infectada e abscesso de parede: usar curativos diários com limpeza por irrigação da ferida seguida por curativo até a cura (2-3 semanas). Drenar abscessos de parede se estiverem flutuando ou usar calor local e fazer a drenagem assim que superficializarem.
Abscesso intra-abdominal: é diagnosticado pela persistência da febre e da dor no pós-operatório e confirmado por exames de imagem (ultra-som ou tomografia). Sepse secundária pode ocorrer. A conduta mais usada é a drenagem percutânea dirigida e antibioticoterapia prolongada até a normalização da febre e do leucograma,
Íleo prolongado, febre ou distensão abdominal: avaliar presença de abscesso residual com ultra-sonografia ou tomografia,
Sob certas circunstâncias, é preciso retirar parte do intestino, porque o organismo tenta circunscrever a infecção à custa de um bloqueio realizado com os próprios órgãos, que começam a aderir uns aos outros. Nesses casos, a abordagem cirúrgica é muito mais complexa. Por outro lado, às vezes, uma apendicite aparentemente tranqüila pode reverter em complicações graves no pós-operatório.
3.2.6 Cuidados da enfermagem
Para os casos de apendicite sem complicações, a cirurgia deve ser realizada o mais breve possível e exige poucos preparativos.
3.2.7 Cuidados de enfermagem no pré-operatório:
A criança é colocada em repouso no leito e a dieta zero, porém deve-se corrigir o desequilíbrio hidroeletrolítico antes de ser submetida à cirurgia, sendo iniciada a administração de soros por via endovenosa, para promover o equilíbrio hidroeletrolítico e a administração de antibióticos de profilaxia. A queixa mais comum é a dor abdominal, a enfermeira deve estar atenta a este aspecto proporcionando medidas não medicamentosas para alívio da dor, através da promoção do conforto como, por exemplo, um ambiente calmo obscurecido, ensinar técnica de relaxamento e posicionamento, providenciar um pequeno travesseiro para sustentação do abdômen. Movimentos desnecessários, que geralmente aumentam a dor ao doente são evitados. Não se aplica calor no abdômen porque o aumento da circulação no apêndice pode levar à ruptura.
Outro aspecto muito importante que a enfermeira deve ter em conta é o impacto que a situação clínica da criança provoca na mesma e na família adotando medidas de apoio à criança/família. A criança e família frequentemente, apresentam medo em relação à intervenção cirúrgica e aos procedimentos curativos, daí a importância, nesta fase, em esclarecer quaisquer dúvidas que a família/criança apresente, e explicar sempre todos os procedimentos com vista a diminuir a ansiedade e medo que estes possam apresentar.
3.2.8 Cuidados de enfermagem no pós-operatório:
Os líquidos e alimentos por via oral são reiniciados quando forem tolerados. A enfermeira deve informar a criança/família que geralmente pode retomar todas as suas atividades normais dentro de duas a quatro semanas. A enfermeira fornece à criança/família todas as instruções de rotina relativamente à vigilância da ferida operatória (mantendo o curativo limpo e seco, vigiando os sinais flogísticos na ferida), estimular deambulação precoce, elucidar a criança/família para que evite exercícios vigorosos e levantamento de objetos pesados, e a necessidade de rapidamente informar o desenvolvimento de quaisquer sintomas indicativos de complicações.
4.0 PROCESSO DE ENFERMAGEM
4.1 Histórico:
Paciente M.V.S, nascida no dia 23/01/2006, de 4 anos de idade, residente do S.Q.P, do município de Mombaça, foram realizadas 4 consultas do pré-natal, nascida de parto cesariano, a termo, pesando 3250 kg. O recém-nascido apresentou comprimento de 49cm, perímetro cefálico 34cm, perímetro torácico 36cm, a genitora por achar que seu leite materno estava insuficiente, introduziu leite de gado ao recém-nascido aos 15 dias de vida juntamente com o seu próprio leite, mantendo uma amamentação mista até os 3 anos de idade.
Genitora afirmou que desde quinta-feira, no dia (20/05/2010) a filha apresentava como queixa principal: dor abdominal aguda moderada, localizada no flanco direito próxima a região umbilical, com duração a mais de 5 dias , seguida de vômito, por isso foi levada ao H.M.A.A.C, onde foi medicada com plasil e administrado soro de reidratação EV, havendo melhora dos sintomas temporariamente, retornando ao hospital pelo aparecimento dos mesmos sintomas. No sábado, no dia (22/05/2010) a paciente continuou com o tratamento com o soro de reidratação e plasil. No domingo, no dia 23/05/2010, a criança foi automedicada em casa, com dipirona sódica. Na segunda-feira (24/05/2010) a paciente apresentou febre e foi encaminhada para o H.R.I, onde foram solicitados exames para confirmação da suspeita de apendicite. Ao exame físico: teste de Blumberg +. Ainda foram solicitados os seguintes exames laboratoriais:
1 - Hemograma completo, com presença de granulações tóxicas em 50% dos neutrófilos e hipocromia leve.
2 - Sumário de urina com elevada presença de filamento de muco, regular quantidade de cristais de fosfato triplo amoníaco-magnésico e numerosa quantidade de depósitos de sais amorfos.
3 - Exame Parasitológico de fezes: protozoário com cistos de Giárdia Lambia .
Após confirmação do diagnóstico de apendicite, a paciente foi encaminhada às 17h30min ao centro cirúrgico para a realização da Apendicectomia (ver figuras em anexos II). A criança recupera-se sob dieta zero, com avaliação da temperatura em 6/6h, sendo administradas as seguintes medicações: plasil 1,5cc + 8,5 cc (ad EV 8/8h), Rocefin 500mg de 12/12h, Ampicilina 500mg de 6/6 h, Flagyl 500mg -60ml (EV) de 8/8h, Dipirona 1,5cc+8,5cc ? água destilada (EV) de 8/8h, Ranitidina 50mg-1/2 ampola (EV) de 12/12h, evacuação e micção ausentes, com a necessidade de uma sonda vesical de alívio. Ao exame físico verificou-se que a paciente apresenta-se com estado geral regular, normocorada, eupnéica, com ausência de distensão abdominal, presença de sons intestinais diminuídos, o curativo permanece limpo, coberto por gases e com ausência de sinais flogísticos, sem evidências de complicações após a cirurgia, a criança apresentava expressão de dor e hipersensibilidade no local da cirurgia.
4.1.1 Estado vacinal
Vacinas obrigatórias no 1º ano de vida:
BCG Hepatite B VOP Tetravalente Febre amarela SCR Vit. A
1º dose 24/01/2006 24/01/2006 27/03/2006 27/03/2006 - 27/01/07 26/09/2006
2º dose 24/02/2006 25/05/2006 25/05/2006 - 08/05/2007
3º dose 29/07/2006 29/07/2006 29/07/2006 - 21/08/2008
Reforço 01/04/2007 - 15/03/10 01/07/2009
Observações:
As administrações de reforço da vacina DTP (tríplice viral) foram feitas nas seguintes datas: 01/04/2007, 15/03/2010; A vacina contra Febre Amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residem ou que irão viajar para área endêmica, considerando que a paciente não se enquadra em nenhuma dessas características citadas a cima não foram administradas nenhuma das doses da vacina.
4.2 Diagnóstico De Enfermagem:
4.2.1 Constipação
Característica Definidora: Mudança no padrão intestinal ;
Fator Relacionado: Motilidade diminuída do trato gastrintestinal.
4.2.2 Dor aguda
Característica Definidora: Relato verbal ou codificado;
Fator Relacionado: Ao apêndice inflamado na região inguinal direita.
4.2.3 Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais
Característica Definidora: Dor abdominal;
Fator Relacionado: Incapacidade para digerir comida ou absorver nutrientes, causada por fatores biológicos.
4.2.4 Retenção urinária:
Característica Definidora: Pequena e freqüente eliminação de urina ou ausência de eliminação de urina;
Fator Relacionado: Bloqueio temporário relacionado à cirurgia (Apendicectomia).
4.2.5 Mobilidade física prejudicada:
Característica Definidora: Capacidade comprometida de mover-se intencionalmente no leito;
Fator Relacionado: Desconforto, dor.
4.2.6 Comprometimento da integridade tecidual:
Característica Definidora: Rompimento das camadas da pele;
Fator Relacionado: À incisão cirúrgica.
4.2.7 Déficit no autocuidado para alimentação:
Característica Definidora: Incapacidade de ingerir alimentos de forma segura;
Fator Relacionado: Ao desconforto abdominal.
4.2.8 Ansiedade:
Característica Definidora: Inquietação;
Fator Relacionado: Relativo ao estado de Saúde.
4.3 Planejamento e Metas:
As principais metas no tratamento pós-operatório são: Alívio total dos sintomas da constipação e normalização da motilidade do trato gastrointestinal onde o paciente deverá apresentar retorno da função intestinal, alívio da dor com o uso correto de medicações para o alívio da mesma, desde que seja devidamente prescrito, explicar a causa da dor caso necessário, esclarecendo as dúvidas quando surgirem. Diminuição da ansiedade onde o paciente apresentará menos preocupado durante a recuperação, escutar atentamente as expressões verbais dos sentimentos do paciente. Buscar identificar o nível de conhecimento do paciente acerca da sua doença, manter o paciente sempre informado sobre o seu estado de saúde, e informado de qualquer problema, e complicação que possa a vir acontecer, sempre buscando dar explicações claras e concisas sobre o tratamento realizado.
Estado nutricional com parâmetros normais, com ingestão e débito (balanço hídrico) em equilíbrio, mantendo uma dieta rica em alimentos hiperprotéicos e hipercalóricos, tentando manter um cardápio adequado e variado, evitar alimentos produtores de gases e incentivar a deambulação. Em relação à micção manter a potência da sonda vesical enquanto estiver sendo drenada, evitando a dobra ou tração, promover total higienização ao fornecer cuidados e manuseios com a sonda. Favorecer o conforto da paciente enquanto permanecer no leito, seguido de incentivo para deambulação da paciente. Ressaltar a importância de manter o local da incisão sempre limpa, como também o auto-cuidado com higiene pessoal, tanto da paciente como do cuidador (acompanhante) e da equipe de saúde para evitar qualquer risco de infecção.
4.4 Intervenções de Enfermagem:
4.4.1 Promovendo a eliminação intestinal
- Avaliar a presença de sons intestinais que demonstram o retorno da função intestinal;
-Perguntar ao paciente se houve eliminação de gases por via retal-também indicativa do retorno da função intestinal;
-Avaliar para distensão abdominal, náusea ou vômito, os quais podem indicar obstrução;
-Monitorar as fezes para freqüência, quantidade e consistência;
-Administrar emolientes fecais ou laxativos, quando prescritos, para promover o conforto com a eliminação;
-Estimular a dieta com o conteúdo adequado de fibras e líquidos para o efeito laxativo natural;
-Estimular e auxiliar com a deambulação, para promover a peristalse.
4.4.2 Aliviando a dor
-Monitorar o nível de dor, inclusive localização, intensidade, padrão;
-Auxiliar o paciente a ficar em posições confortáveis, como a de semi-Fowler e com os joelhos elevados;
-Restringir a atividade que possa agravar a dor, como a tosse e a deambulação;
- Aplicar bolsa de gelo no abdome para conforto;
-Fornecer analgésicos apenas quando prescritos, depois que o diagnóstico for fechado;
-Evitar palpação indiscriminada do abdome, para evitar aumentar o desconforto do paciente.
4.4.3 Melhorando o estado nutricional
-Monitorar a ingesta e débito (balanço hídrico) a cada oito horas ou com maior freqüência quando indicado, a fim de manter o equilíbrio hídrico;
-Progredir com a dieta conforme o tolerado;
-Pesar diariamente o paciente, para garantir a ingesta calórica apropriada;
-Fornecer lanches ou suplementos hiperprotéicos e hipercalóricos, bem como auxiliar na seleção do cardápio quando necessário;
-Instruir o paciente a evitar os alimentos produtores de gases e incentivar a deambulação.
4.4.4 Promovendo a eliminação urinária
-Manter firme os drenos urinários e a sonda enquanto estiverem em posição. Evitar a dobra ou tração;
-Lavar as mãos e usar assepsia, ao fornecer cuidados e manusear o sistema de drenagem;
-Certificar-se de que o cateter de alívio está drenando, permitindo que alguma urina flua através do cateter, antes de coletar amostra.
4.4.5 Melhorando a mobilidade física
-Durante os exercícios, os braços e as pernas da paciente devem ser movimentados delicadamente no limite de sua intolerância à dor e realizar exercícios lentamente permitindo o relaxamento muscular;
-Posicionar o paciente em alinhamento para prevenir complicações: usar apoio para os pés, evitar períodos prolongados sentado ou deitado na mesma posição;
-Auxiliar lentamente para a posição sentada;
-Evoluir para a deambulação com auxílio ;
-Encorajar a deambulação por períodos curtos e freqüentes;
-Aumentar progressivamente as caminhadas a cada dia;
-Orientar quanto às complicações da mobilidade: flebite e escara de decúbito.
4.4.6 Melhorando a integridade cutânea
-Avaliar a ferida para os sinais de eritema, edema e drenagem purulenta, o que pode indicar infecção;
-Trocar o curativo cirúrgico a cada 24 horas e quando necessário, de modo a proteger a pele contra a drenagem e diminuir o risco de infecção;
-Virar frequentemente o paciente ou estimular as mudanças de decúbito, para prevenir contra a ruptura cutânea nas áreas depressão.
4.4.7 Promovendo o autocuidado para alimentar-se
-Estimular a criança a alimentar-se sozinha explicando que não precisa ter medo de sentir dor;
-Tranqüilizar a paciente, explicando que quando for necessário será administrado medicamentos para vômito, fazendo com que ela se alimente tranquilamente;
-Identificar quais os alimentos de preferência da paciente, estimulando assim a sua alimentação;
Propiciar auxílio nas atividades de autocuidado.
4.4.8 Promovendo a tranqüilidade
- Incentivar a realizar brincadeiras para diminuir a ansiedade;
- Explicar para a paciente que é importante para a sua recuperação que ela fique internada ajudando assim a diminuir a ansiedade de ir para casa.
4.5 Evolução De Enfermagem:
Paciente evolui bem durante os dois dias de estágio sendo acompanhada sem maiores complicações. Apresentando-se normocorada, eupneica, aceitando dieta prescrita para ela, ausência de distensão abdominal, deambulando com dor demonstrando-se calma em relação ao seu estado de saúde. Curativo limpo, não apresentando nenhum tipo de complicação referente à cirurgia.
Sinais Vitais:
-Frequencia Respiratória: 30 irpm
-Temperatura: 37°c
-Frequencia Cardíaca: 118 bpm
4.6 Resultados Esperados Do Paciente:
- Paciente apresentará eliminação intestinal presente sem dificuldades para evacuar;
- Mostrará melhora da dor, de acordo com a recuperação da cirurgia;
- Não apresentará mais vômito;
- Estará se alimentando adequadamente, sem dificuldades ou medo, e suprindo todas as necessidades corporais dos nutrientes adequados;
- Apresentará eliminação urinária adequada e sem nenhuma dificuldade ou incômodo;
- A paciente estará mobilizando-se sozinha, sem a necessidade de ajuda de outra pessoa, deambulando de maneira correta e esperada durante a recuperação;
- Paciente não apresentará escaras, levando em consideração a mudança de decúbito;
- Paciente manterá o local da incisão cirúrgica limpo, mantendo assim a integridade cutânea sem complicações como infecção ou inflamação.
- Paciente estará alimentando-se sozinha, sem apresentar dificuldades para o autocuidado;
- Paciente se mostrará tranqüilo em relação a sua permanência no hospital e em relação a sua recuperação e não apresentará ansiedade relacionada a vontade de ir pra casa;
- Paciente realizará atividades como brincadeiras, para diminuir a ansiedade.
5.0 METODOLOGIA
A Metodologia empregada neste trabalho é de caráter descritivo exploratório e abordagem qualitativa. Handem, et al. (2004) refere que o estudo descritivo é uma pesquisa que busca determinar as características de uma população ou fenômeno ou estabelecimento de relações entre variáveis obtidas da utilização de técnicas padronizadas.
De acordo com Demo (2000) a pesquisa exploratória normalmente ocorre quando há pouco conhecimento sobre a temática a ser abordada. Por meio do estudo exploratório, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto, de modo a torná-lo mais claro ou construir questões importantes para a condução da pesquisa.
Leopardi (2002, p.117) afirma que:
com esse tipo de pesquisa qualitativa, tenta-se compreender um problema da perspectiva dos sujeitos que o vivenciam, ou seja, parte de sua vida diária, sua satisfação, desapontamentos, surpresas e outras emoções, sentimentos e desejos. [...].
Os dados foram obtidos através de uma entrevista com a mãe da criança, realizada na pediatria do Hospital Regional de Iguatu e também através do levantamento bibliográfico e de pesquisas existentes na internet em áreas pertinentes.
6.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio desse estudo verificou-se que a enfermagem possui crucial importância nos cuidados aos pacientes acometidos com o quadro patológico de apendicite, influenciando de forma direta na magnitude da descrição dos sinais e sintomas considerando que, os cuidados de enfermagem são prestados durante toda estádia do cliente no hospital desde sua internação até a alta.
Portanto, certificamo-nos que o ser humano quando afetado por uma patologia se torna vulnerável, razão pelo qual merece ser olhado com muito respeito, tendo em vista ser um doente e não uma maquina a ser reparada, dessa forma se faz necessário modificar a forma de assistência prestada de acordo com a necessidade do doente, pois cada pessoa apresenta uma reação diferente diante situações idênticas, o que exige da enfermagem um inter-relacionamento com o paciente, proporcionando atitudes eficientes e capacidades de sentir as necessidades humanas, como elas se apresentam, descobrindo seus mecanismos de defesa para satisfazê-las dentro do máximo respeito e dignidade.
REFERÊNCIAS
BRUNNER & SUDDARTH.Tratado de enfermagem Médico-Cirúrgica.11º edição -2009.
ROBBINS, S.L et al. Fundamentos de Robbins Patologia Instrumental e Funcional. 6ªed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2001.
LEOPARDI, Maria Tereza et al. Metodologia da Pesquisa na Saúde. 2. ed. rev. e atual.
Florianópolis: UFSC/ Pós-Graduação em Enfermagem, 2002.
Disponível em Acesso em 12 de Junho de 2010.
Disponível em
Disponível em . Acesso em 12 de Junho de 2010.
Disponível em http://www.arquivomedico.hpg.com.br/clinicacirurgica.htm. Acesso em 10 de Junho de 2010.
ANEXOS
ANEXO I
ENTREVISTA
1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA:
Nome: ___________________________________________________________
Data de nascimento:________________________________________________
Endereço: _______________________________________Nº_______________
Naturalidade: _____________________________________________________
2. HISTÓRICO PEDIÁTRICO
Realização de pré-natal: Sim:______________ Nº de consultas:______________
Não:______________ Por quê? ___________________
Tipo de parto: Vaginal: ( ) Cesárea ( ) Outros ( ) ______________________
Nascimento: Pré-termo ( ) A termo ( ) Pós-termo ( )
Peso ao nascer: __________________Comprimento_______________________
PC:___________(cm) PT:___________________(cm)
Evolução peso-idade:________________________________________________
Estado nutricional: __________________________________________________
Aleitamento materno: ( ) Exclusivo nos 6 primeiros meses
( ) Misto. Qual o complemento utilizado?_______________
( ) Não amamentou. Porque?
Realização de puericultura: Sim_________________________________________
Não:____________Porque?____________________
2.1. Eliminações intestinais
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Eliminação Urinária
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Locomoção e motilidade
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.4. Deformidades físicas
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.5. Outros sinais observados
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.6. Motivo da internação
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.7. Resultados de exames mais recentes
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.8. Medicações usadas no momento
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.9. Impressão do investigador
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Autor: Pâmela Cristhiane Malumbres
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