Aceito.



Parece que perdi a sensibilidade,
não sinto mais o fator humano,
assisto de camarote o fim da mediocridade
e não mudo a rota nem os planos!

Parece até que estou fora do corpo
e deste plano de vida,
não registro mais no rosto
traços de dor ou alegria!

Vejo a ilusão diária e chata
e torço pelo fim de tudo
não me importo nem com quem me mata
agora não mais me iludo!

Vejo tudo com indiferença,
não quero mais me enganar,
perdi até a espectativa da sua presença
que poderia me alegrar!

Se o fim estiver próximo eu aceito
em doses suaves de licor
mas não enfie o punhal de prata em meu peito
detesto sentir dor!

Já que você se vai, pelo menos vá de dia
e faça o que tiver que fazer
eu vou buscar na poesia
o que certamente não encontrei em você!

Autor: Evaristo, Mauro Antônio.


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